Byung-Chul Han. A Agonia de Eros Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2014, Lisboa., p. 11
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
''constante igualar''
Byung-Chul Han. A Agonia de Eros Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2014, Lisboa., p. 10
terça-feira, 10 de agosto de 2021
«(...), a literatura não é outra coisa senão um sonho dirigido.»
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
''Sou decididamente monótono.''
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
«As relações são substituídas pelas conexões. A falta de distância expulsa a proximidade. Duas baforadas de silêncio, poderiam conter mais proximidade, mais linguagem do que uma hipercomunicação. O silêncio é linguagem, enquanto o ruído da comunicação não o é.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 48
“People need to be cared for and nurtured throughout their lives by other people, at some times more urgently and more completely than at other times. Who is available to do the labor of care and who gets the care they require is contingent on political and social organization.”
Kittay et al., 2005, p. 443
domingo, 8 de agosto de 2021
''Autenticidade e Terror''
«(...) Karl-Heinz Bohrer não deixa de ter razão, no seu ensaio ''Autenticidade e Terror'', quando observa que o terrorismo é um supremo acto de autenticidade.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 36
«A adição às selfies não tem muito a ver com um saudável amor de si mesmo: não é mais do que a marcha no vazio de um eu narcísico que ficou só. Perante o vazio interior, o sujeito tenta em vão produzir-se a si mesmo. Mas é só o vazio que se reproduz. As selfies são o eu em formas vazias. A adição às selfies intensifica a sensação de vazio.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 35«A autenticidade é um argumento de venda.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 29
«Acabaremos sempre por ser recompensados pela nossa boa vontade, pela nossa paciência, pela nossa equidade, pelo nosso afeto pelo estranho, enquanto o estranho é lentamente despojado do seu véu e se faz presente como uma nova beleza indizível: tal é o seu modo de agradecer a nossa hospitalidade.»
Nietzsche op cit in Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 28
«(...)
A amabilidade significa liberdade.A ideia de hospitalidade manifesta também algo de universal para além da razão. Para Nietzsche, é uma expressão da alma ''superabundante''. É capaz de acolher em si todas as singularidades.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 25
«É assim que se explora a própria liberdade. Cada um passa a explorar-se a si mesmo, imaginando que se está a realizar. O que maximiza a produtividade e a eficácia não é a opressão da liberdade, mas a sua exploração. Tal é a lógica perversa fundamental do liberalismo.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24
''beatitude intelectual e moral''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 170
«A história foi e é ainda cabeça de Medusa. Só cortando-a, aboliremos (acaso) a sua horrível fascinação. Sérgio acreditou heroicamente que bastava olhá-la de frente e desmontar o seu mecanismo. O seu próprio exemplo nos ensina a modéstia. O pensamento não se pensa senão para chegar-se a pensar-se.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 170''sensualidade camoniana''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 165
''niilismo ou desespero''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 165
sábado, 7 de agosto de 2021
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
Wolf Alice - Lipstick On The Glass
Oh, it could be exciting
Excuse for a change if we don't work the way
We were
Oh, but nothing seems inviting
Except the image of your open arms calling back
To me
I take you back
Yeah, I know it seems surprising when there's lipstick still on the glass
And the full moon rising but it's me who makes myself mad
I take you
Oh, my body does deceive me
Just as did yours
Though we're fighting different wars
In our ways
Oh, but there's no pleasure in resisting
So go ahead and kiss me
I take you back
Yeah, I know it seems surprising when there's lipstick still on the glass
And the full moon rising but it's me who makes myself mad
I take you
Once more, once more
Once more
Once more, once more
Once more
Once more
You know nothing would've needed deciding
Had you just simply asked
But the full moon, rising and it's me
I take you back
Yeah, I know it seems surprising when there's lipstick still on the glass
And the full moon rising but it's me who makes myself mad
I take you
Quando a tempestade passar,
quarta-feira, 4 de agosto de 2021
A família do Homem (The familiy of Man)
Bernard Ars. Acompangnement et Médicine. Acta medica Catholica. Vol 90;
terça-feira, 3 de agosto de 2021
domingo, 1 de agosto de 2021
'' violência da positividade''
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24
«O imaginário compensa uma carência na realidade.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 22
''panteísmo do sofrimento''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 144
alotriofagia
«Adulação permanente e espectacular da criança-rei (sobretudo o macho), porta aberta para as suas pulsões narcisistas e exibicionistas, ausência de perspectiva social positiva, salvo a que prolonga a afirmação egoísta de si, tais são os mais comuns reflexos da educação portuguesa, defesa natural das mães frustradas nela pelo genérico absentismo e irresponsabilidade paternos.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 132
«Portugal, uma mina para Freud...»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 132
''culto espontâneo do narcisismo''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 132
«No curioso far-west em que nos convertemos - depois de séculos de clausura sociológica - a predisposição crónica do efeito de aparência eclipsa quase por completo a crítica e o contrapeso que a avaliação mais correcta das exigências da realidade e das capacidades para a satisfazer importa. Em princípio, todo o português que sabe ler e escrever se acha apto para tudo, e o que é mais espantoso é que ninguém se espante com isso. »
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 131/2
sábado, 31 de julho de 2021
sexta-feira, 30 de julho de 2021
William Shakespeare
- Exposição
Tudo o que eu quero
Artistas Portuguesas de 1900 a 2020
Maria Helena Vieira da Silva, Lourdes Castro, Paula Rego, Ana Vieira, Salette Tavares, Helena Almeida, Joana Vasconcelos, Maria José Oliveira, Fernanda Fragateiro, Sónia Almeida e Grada Kilomba
terça-feira, 27 de julho de 2021
quinta-feira, 22 de julho de 2021
Amália Rodrigues: Erros meus
Em minha perdição se conjuraram
Os erros e a fortuna sobejaram
Que para mim bastava amor somente
Que para mim bastava amor somente
A grande dor das coisas que passaram
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente
A não querer já nunca ser contente
Dei causa a que a fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças
As minhas mal fundadas esperanças
Oh, quem tanto pudesse que fartasse
Este meu duro génio de vingança
Oh, quem tanto pudesse que fartasse
Este meu duro génio de vingança
Amália Rodrigues - Barco Negro
Acordei, tremendo, deitada na areia
Mas logo os teus olhos disseram que não
E o sol penetrou no meu coração
E o sol penetrou no meu coração
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas
São loucas
Que nem chegaste a partir
Pois tudo, em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
Eu sei, meu amor
Que nem chegaste a partir
Pois tudo, em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
Na água que canta, no fogo mortiço
No calor do leito, nos bancos vazios
Dentro do meu peito, estás sempre comigo
No calor do leito, nos bancos vazios
Dentro do meu peito, estás sempre comigo
Que nem chegaste a partir
Pois tudo, em meu redor
Me diz que estás sempre comigo
Eu sei, meu amor
Que nem chegaste a partir
Pois tudo, em meu redor
Me diz que estás sempre
Comigo
Amália Rodrigues - Não sei porque te foste embora
Não sei por que te foste embora
Só sei que o dia corre e àquela hora
Não sei por que não vens bater-me à porta
Se eu estou ou não para ti já morta
Não sei, não sei nem me interessa
Não me sais é da cabeça
Não sei, não sei o que é isto
E já não gosto e não resisto
Não te quero e penso em ti
Não quero esperar por ti, nem espero
Não quero que me queiras contrafeito
Nem quero que tu saibas que eu te quero
Depois de este meu querer desfeito
Não quero mais encontrar-te
Nem ouvir-te, nem falar-te
Nem sentir o teu calor
Que este amor que não desejas
Só deseja o teu amor
Que este amor que não desejas
Só deseja o teu amor
quarta-feira, 21 de julho de 2021
''função de aparato e de aparência''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 131
''mentalidade milagreira portuguesa''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 130
''burocratismo apoplético do século XX''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 129
« Empiricamente, o povo português é um povo trabalhador e foi durante séculos um povo literalmente morto de trabalho. Mas a classe historicamente privilegiada é herdeira de uma tradição guerreira de não-trabalho a parasitária dessa atroz e maciça «morte de trabalho dos outros.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 127
''Á medida que recuperamos da pandemia, precisamos transferir mais serviços de saúde mental para a comunidade e garantir que a saúde mental seja incluída na cobertura universal de saúde. OMS Iniciativa Especial para a Saúde Mental (2019-2023). As Nações Unidas estão fortemente comprometidas em criar um mundo em que todos, em qualquer lugar, tenham alguém a quem recorrer para ter apoio psicológico. Apelo aos governos, à sociedade civil, às autoridades de saúde e a outros que reúnam com urgência para abordar a dimensão da saúde mental desta pandemia.”
António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas
«(...) convém que não sejamos vítimas de miragens nem ilusões.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 126
terça-feira, 20 de julho de 2021
Ninguém conhece que alma tem
Nem o que é o mal nem o que é o bem.
''(...) entregue aos demónios da vontade de poderio''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 114
'' ao fim de um longo périplo de autognose''
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 111
segunda-feira, 19 de julho de 2021
''O silêncio é determinante. Não pode haver passagem de campo semiótico para novo campo semiótico sem que haja uma passagem pelo silêncio, pelo vazio... O silêncio tem contornos, tem ritmo e intensidade. Nem todos os silêncios se equivalem. Há silêncios calmos, há silêncios ríspidos... Poderíamos pensar numa retórica do silêncio, que deve ser levada a sério. ''
José Gil
Tudo será construído no silêncio, pela força do silêncio, mas o pilar mais forte da construção será uma palavra. Tão viva e densa como o silêncio e que, nascida no silêncio, ao silêncio conduzirá.
António Ramos Rosa