«Escrever não é contar as lembranças, as viagens, os amores, os lutos, sonhos e fantasmas. Ninguém escreve com as suas neuroses. (…) A literatura só se afirma se descobre sob as aparentes pessoas a potência de um impessoal.»
Deleuze
コカインの時間を介しての旅です
Sou dependente dos livros
sem eles posso morrer
perco-me de tão perdida se proibida de ler
« Quando comecei a Crónica de Uma Morte Anunciada, em 1979, comprovei que, nos intervalos entre dois livros, perdia o hábito de escrever, tornando-me cada vez mais difícil recomeçar. Por isso, entre outubro de 1980 e março de 1984, impus-me a tarefa de escrever uma nota semanal em jornais de diferentes países, como exercício disciplinador e de aquecimento da mão.»
Gabriel García Márquez. Doze contos peregrinos. Tradução Miguel Serras Pereira. Publicações Dom Quixote, 1992., p. 14/5
A mulher da capa de “Louder Than Bombs”
« Um escritor que só pode ser compreendido por algumas pessoas não chega a ser inteiramente um escritor.»
«Todo o literato mais ou menos falhado tem uma invencível necessidade de falar de si e da sua obra; até de dar nas vistas.»
José Régio. Há mais mundos. Círculo de Leitores, 1973., p. 76
«(...), a literatura não é outra coisa senão um sonho dirigido.»
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
''O escritor pode, apenas, processar o real através do seu corpo e dar-lhe a forma de ficção, ou pensamento, poema ou crónica, para o entregar, como quem estende a mão”
Hélia Correia