Mostrar mensagens com a etiqueta literatura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta literatura. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 12 de março de 2025

  «Escrever não é contar as lembranças, as viagens, os amores, os lutos, sonhos e fantasmas. Ninguém escreve com as suas neuroses. (…) A literatura só se afirma se descobre sob as aparentes pessoas a potência de um impessoal.» 

Deleuze

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

 Sou dependente dos livros

sem eles posso morrer

perco-me de tão perdida se proibida de ler


Maria Teresa HortaEu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 244

domingo, 18 de agosto de 2024

 « Quando comecei a Crónica de Uma Morte Anunciada, em 1979, comprovei que, nos intervalos entre dois livros, perdia o hábito de escrever, tornando-me cada vez mais difícil recomeçar. Por isso, entre outubro de 1980 e março de 1984, impus-me a tarefa de escrever uma nota semanal em jornais de diferentes países, como exercício disciplinador e de aquecimento da mão.»

Gabriel García Márquez. Doze contos peregrinos. Tradução Miguel Serras Pereira. Publicações Dom Quixote, 1992., p. 14/5

segunda-feira, 1 de abril de 2024

“Louder Than Bombs”

 


A mulher da capa de “Louder Than Bombs”


''Shelagh Delaney, nasceu no dia 25 de novembro de 1938 em Salford, Manchester, norte da Inglaterra, escreveu aos 18 anos a peça “A Taste of Honey” (Um Gosto de Mel), que conta a história de uma jovem proletária que engravida de um marinheiro negro, para então encontrar consolo ao lado de um estudante de arte homossexual. A obra foi revolucionária por falar sobre assuntos restritos a época, como racismo e homossexualidade. A peça estreou em Londres quando a autora ainda era adolescente.

Em 1961, a obra foi adaptada para o cinema, também com sucesso, e rendeu o Bafta (equivalente britânico ao Oscar) para Delaney e para o corroteirista Tony Richardson. [A personagem Jo é interpretada no filme pela atriz Rita Tushingham, que aparece na capa do single “Hand in Glove” e do vídeo de “Girlfriend in a Coma”.]
A peça original inspirou as músicas “A Taste of Honey” e “Your Mother Should Know” gravadas pelos Beatles.
Em declarações à NME em 1986, Morrissey disse: “Eu nunca fiz nenhum segredo do fato de que pelo menos 50 por cento da minha razão de escrita pode ser atribuída a Shelagh Delaney.”
Em 1985, fez sucesso com “Dançando com um Estranho”, contando a história de Ruth Ellis, última mulher a ser enforcada na Grã-Bretanha, em 1955.
No mesmo ano, Shelagh foi eleita membro da Royal Society of Literature.
Morrissey usou trechos da sua peça “A Taste of Honey” nas músicas: Hand In Glove, Reel Around The Fountain, This Night Has Opened My Eyes, Shoplifters Of The World Unite e Alma Matters.


Ela também está na capa do single Girlfriend in a coma (1987).''


sábado, 27 de agosto de 2022

 « Um escritor que só pode ser compreendido por algumas pessoas não chega a ser inteiramente um escritor.»


Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 40

segunda-feira, 25 de abril de 2022

 « Há três coisas que têm realidades na literatura: a consciência, a linguagem e a forma.»

Juan José Saer. Cicatrizes. Traduzido do castelhano (Argentina) Pedro Miguel Mochila. Cavalo de Ferro, Lisboa, 2016., p. 58

«Todo o literato mais ou menos falhado tem uma invencível necessidade de falar de si e da sua obra; até de dar nas vistas.»

José Régio. Há mais mundos. Círculo de Leitores, 1973., p. 76

terça-feira, 10 de agosto de 2021

«(...), a literatura não é outra coisa senão um sonho dirigido.»

in Prólogo

Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9

domingo, 16 de maio de 2021

 ''O escritor pode, apenas, processar o real através do seu corpo e dar-lhe a forma de ficção, ou pensamento, poema ou crónica, para o entregar, como quem estende a mão”

Hélia Correia

segunda-feira, 4 de maio de 2020

« A obra tende a criar uma passagem da individualidade à pluralidade, da solidão de pensamento a uma consciência histórica partilhada: quaisquer que sejam os seus avatares e o seu alcance ou eficácia, foi a partir desta diferença que se manifestaram os romantismos nacionalistas do século XX tal como o sentimento do absurdo que nos é contemporâneo.»

Claude Michel Cluny no Prefácio do Livro: Bastardos do Sol, Urbano Tavares Rodrigues., p. 11

sábado, 19 de janeiro de 2019

''A literatura é o nosso discurso fantasmático, absoluto. Todas as culturas se definem pela relação com o seu próprio imaginário. A encarnação dele é a literatura.''

Eduardo Lourenço

domingo, 25 de junho de 2017

segunda-feira, 22 de maio de 2017

domingo, 21 de maio de 2017


«A obra-prima deve ser realizada friamente; deve ter a alma fundamentada num amor, mas num amor distante.»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 225

sábado, 6 de maio de 2017




«Os pequenos paradoxos representam-se por figuras geométricas: quando não se trata de definições incompletas, são silogismos erróneos, obtidos trocando a parte pelo todo; um facto contingente, por um facto essencial; o particular, pelo geral; as causas adjuvantes, pelas causas eficientes; dando como certo, o que é provável; por absoluto, o que é relativo; confundindo a excepção com a regra; um, com noventa e nove; falsificando as percentagens; explicando os factos psicológicos com critérios fisiológicos; os factos sentimentais com critérios veterinários.»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 19

« le mari de toutes les femmes et la femme de tous les maris.»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 13
Mamíferos de Luxo (1920)

 Cocaína (1921)

  A Virgem de 18 Quilates (1924)

 Os Vegetarianos do Amor (1931)

 Loura Dolicocéfala (1936)

O Farmacêutico a Cavalo (1948)

 O Deslize do Moralista (1948)

sexta-feira, 5 de maio de 2017


«Para ti e tudo o que em ti vive,
eu estou a escrever.»



Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 139

segunda-feira, 1 de maio de 2017



“We read to know we're not alone.”

William Nicholson 
Powered By Blogger