Mostrar mensagens com a etiqueta pseudónimo Pitigrilli. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta pseudónimo Pitigrilli. Mostrar todas as mensagens
sábado, 29 de junho de 2019
«Mas, lá em baixo, ainda se dividem as doenças em morais e imorais, confessáveis e inconfessáveis. Para mim as enfermidades são simplesmente curáveis.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p. 79
Etiquetas:
pseudónimo Pitigrilli,
saúde mental
terça-feira, 21 de maio de 2019
''áridas ervas sem caule''
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p. 46
Etiquetas:
imagens,
pseudónimo Pitigrilli
domingo, 7 de abril de 2019
« À estupefaciente esterilidade daquela mulher absurda, que o amava como um amor oscilante, hoje rarefeito até à indiferença, amanhã exasperado até à crise, tornara-se-lhe já necessária. Entrara-lhe no sangue, como escrevem os psicólogos sem pretensões, que afinal são os mais exactos; entrara-lhe no sangue como um vírus incurável.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.17
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.17
«A primeira vez que falara à actriz, pedindo-lhe aquela meia hora de colóquio, que se converteu numa noite de sensualidade e no início de um grande amor, fora movido por curiosidade cerebral, e não por desejo dos sentidos. E à actriz ele agradara pela falta de rebuscamento que ela via nas suas palavras e nos gestos de homem ordinário.
Mas o homem ordinário transformara-se nas mãos desta mulher experimentada, que lhe estimulara aptidões sopitadas, despertada talentos adormecidos, valorizara possibilidades até então latentes na sua vida incolor, entre a gentalha inútil. Ela revelara-o a si mesmo, refinando-lhe os gostos, aguçando-lhe a cerebralidade, multiplicando-lhe as exigências, escancarando-lhe os olhos sobre um mais vasto ângulo do horizonte, fazendo-lhe vibrar todo o registo fisiológico com uma inesperada variedade de sofrimentos e prazeres.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.16
Mas o homem ordinário transformara-se nas mãos desta mulher experimentada, que lhe estimulara aptidões sopitadas, despertada talentos adormecidos, valorizara possibilidades até então latentes na sua vida incolor, entre a gentalha inútil. Ela revelara-o a si mesmo, refinando-lhe os gostos, aguçando-lhe a cerebralidade, multiplicando-lhe as exigências, escancarando-lhe os olhos sobre um mais vasto ângulo do horizonte, fazendo-lhe vibrar todo o registo fisiológico com uma inesperada variedade de sofrimentos e prazeres.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.16
Só há um meio de se defender da opinião pública: suportá-la.
« - Não te preocupes com a opinião pública - advertia-lhe ela. - Se te virem com uma mulher elegante, serás rufião; se for com a tua mulher, corno; com um amigo, pederasta; se andares só, onanista. Só há um meio de se defender da opinião pública: suportá-la.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.14
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.14
''mulheres catastróficas''
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.14
« - O grand-guignol. Que temperamento têm aqueles dois!
- Não creia! - emendou o químico patrício, grande frequentador de palcos. - Eu conheço-os. Tomados cada um de per si, têm um carácter brando; mas, postos em contacto um com o outro, explodem: são como a essência de terebintina, substância inócua, e a tintura de iodo, substância inerte; mas, se se misturam as duas, produzem dano.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.12
«Quem sabe dominar os nervos é quem não os tem.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.11
« - Em suma, agrada-te.
- Tem uma bela boca. Parece um timbre de laca.
- Sobre a rolha de um tubo de bacilos. Tens um fraco por cadáveres em disponibilidade, por aspirantes ao sanatório. Para que uma mulher te agrade, é preciso que tenha as clavículas descarnadas.
- A beleza clássica não me satisfaz. Defeito grave da arte clássica é a saúde. Se as inúmeras Junos tivessem sofrido de febre gástrica e as Madonas de nefrites, certas estátuas e certas telas seriam suportáveis ainda hoje.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.10
- Tem uma bela boca. Parece um timbre de laca.
- Sobre a rolha de um tubo de bacilos. Tens um fraco por cadáveres em disponibilidade, por aspirantes ao sanatório. Para que uma mulher te agrade, é preciso que tenha as clavículas descarnadas.
- A beleza clássica não me satisfaz. Defeito grave da arte clássica é a saúde. Se as inúmeras Junos tivessem sofrido de febre gástrica e as Madonas de nefrites, certas estátuas e certas telas seriam suportáveis ainda hoje.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.10
«Eu, mulher invejada, sinto-me a menos invejável de todas as mulheres.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.9
domingo, 17 de março de 2019
«Entre todos os quadros piedosos observados nas minhas breves excursões pelo mundo, um só me dá prazer: ver as virgens envelhecerem, deteriorarem-se, acabarem-se à espera vã de um hipotético marido, como acontece ao avarento que fica de tanga porque um belo dia as suas moedas não têm valor.
A mulher de teatro dignou-se a sorrir.
-Pois a mim fazem pena - confessou melancolicamente - , e bem que eu pergunte a mim mesma se são mais de lamentar as velhas solteironas que, para pegar de armadilha um marido, nunca se entregaram a ninguém, ou aquelas que, por se entregarem todas as vezes que tinham desejos, não conseguiram nunca arranjar marido.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.8
A mulher de teatro dignou-se a sorrir.
-Pois a mim fazem pena - confessou melancolicamente - , e bem que eu pergunte a mim mesma se são mais de lamentar as velhas solteironas que, para pegar de armadilha um marido, nunca se entregaram a ninguém, ou aquelas que, por se entregarem todas as vezes que tinham desejos, não conseguiram nunca arranjar marido.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p.8
Etiquetas:
escritor italiano,
pseudónimo Pitigrilli
''mesinhas floridas de lírios vermelhos''
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva.
Etiquetas:
escritor italiano,
pseudónimo Pitigrilli
domingo, 21 de maio de 2017
«A obra-prima deve ser realizada friamente; deve ter a alma fundamentada num amor, mas num amor distante.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 225
Etiquetas:
literatura,
obra-prima,
pseudónimo Pitigrilli
«Se soubéssemos imaginar a transformação das coisas distantes no espaço, não nos exporíamos tão frequentemente à desilusão da volta e, em vez de voltar, preferíamos sofrer desse esquisito mal que é a saudade.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 222
Etiquetas:
pseudónimo Pitigrilli,
relationships
«(...), e assim como as mulheres se empoam e se pintam, algumas delas sabem envernizar-se com uma erudição superficial.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 220/1
Etiquetas:
pseudónimo Pitigrilli,
sobre as mulheres
«A dor e a agonia não têm nacionalidade.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 219
«Para sustentar com força persuasiva uma opinião, é preciso não a possuir.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 217
Etiquetas:
Dino Segrè,
pseudónimo Pitigrilli
«Para amar a casa é preciso estar longe.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 217
«Sou pouco sociável. O maior desgosto que me podem causar é apresentar-me a alguém. Mas sofro na minha solidão.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 216
Etiquetas:
Dino Segrè,
pseudónimo Pitigrilli
Subscrever:
Mensagens (Atom)