''É O MEDO À DOR E NÃO A DOR QUE COSTUMA TORNAR-NOS
ASSUSTADOS E CRUÉIS,''
Luis Rosales. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 340
Mostrar mensagens com a etiqueta dor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta dor. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
(...)
«quero dizer que a dor é uma longa viagem,
é uma longa viagem que nos aproxima sempre onde quer que vás,
é uma longa viagem, com estações de regresso,
com estações que não voltarás nunca a visitar,
onde nos encontramos com pessoas, imprevistas e casuais, que ainda não
[sofreram.
As pessoas que não conhecem a dor são como igrejas por benzer,»
Luis Rosales. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 341
Etiquetas:
dor,
excerto,
Luis Rosales,
poesia espanhola
sábado, 4 de novembro de 2017
“A Vida é / função contínua / nos limites da dor”
(António Jacinto,
“Arquipélago”, in JACINTO, 1985, p. 33).
O sofrimento é um aspecto cognitivo da dor.
''Podemos sofrer sem ter dor ou ter dor sem sofrimento. O sofrimento não é a dor, mas causado pela dor, sobretudo quando ela se associa a contextos de perda, com ameaça da integridade do homem nas várias dimensões biológica, psicológica ou social. O sofrimento é um aspecto cognitivo da dor. ''
GONÇALVES, Arantes, “Da sensação à expressão de dor”, in Maria
José Cantista (org.), Dor e sofrimento. Uma perspectiva interdisciplinar,
Porto, Campo de Letras, 2001. p. 306
domingo, 21 de maio de 2017
«A dor e a agonia não têm nacionalidade.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 219
sexta-feira, 5 de maio de 2017
«(...) E nada lhe dói,
mas dói-lhe tudo.»
Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 133
Etiquetas:
dor,
excerto,
vicente Aleixandre
quarta-feira, 1 de março de 2017
«Pela minha dor entendo que imensos outros sofrem,»
Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p. 77
Etiquetas:
dor,
Luis Cernuda,
poesia,
saúde mental,
verso solto
sábado, 21 de janeiro de 2017
NINGUÉM SABE A DOR
QUE FICA PRESA...
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 89
Etiquetas:
dor,
excerto,
João Rui de Sousa,
saúde mental
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
domingo, 8 de janeiro de 2017
«Dói-me doer o sofrimento»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55
Etiquetas:
dor,
existência,
João Rui de Sousa,
poesia,
poetas portugueses,
saúde mental,
sofrimento,
verso solto
domingo, 11 de dezembro de 2016
festa de lágrimas
«Crêem que a posse de objectos poderosos lhes torna possível esconder a dor que sentem e minimizar o seu fundo depressivo, passando a viver uma vida assente numa festa de lágrimas.»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 99
Etiquetas:
amor,
disfarces de amor,
dor,
saúde mental
domingo, 18 de setembro de 2016
«tu sabes como é sempre uma dor nova»
José Craveirinha in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 327
Etiquetas:
dor,
poetas africanos,
verso solto
quarta-feira, 16 de março de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
''Se o Homem aceitasse a dor como inevitável e percebesse que as dores mais agudas apagam as mais suaves e estas só são sentidas porque não existem outras que lhe causem maior sofrimento, tal reduziria a importância enorme que dá à tentativa de extinção da dor. Poderia assim perceber que a dor que tem presentemente ocupa o lugar de outra, que ali poderia vir colocar-se se a primeira desaparecesse. Uma dor por pequena que seja, torna-se dominante se não existir uma maior.''
Magda Andreia Delgado Fernandes in O Belo como Consolação – a Ilusão perante a dor, 2011., p 12
''o prazer e a dor são afecções imediatas do querer''
''Assim, o conhecimento que tenho da vontade está relacionado com o conhecimento que tenho do corpo e eu sou vontade. Perante estes pressupostos, a necessidade, quer seja interior ou exterior, pode ser uma fonte de mágoa se não for satisfeita. Para Schopenhauer, o melhor modo de lidar com esta falta é o ser humano conformar-se com a dor, ver a sua condição como destino e não manter a esperança nas suas expectativas, sendo o fatalismo uma forma de consolo. De certa forma, e a partir desta ideia do autor, podemos acrescentar que se virmos nobreza nos nossos padecimentos, se formos capazes de lhes dedicar um infortúnio que nos é superior, o sofrimento ganha uma dignidade consoladora.''
Magda Andreia Delgado Fernandes in O Belo como Consolação – a Ilusão perante a dor, 2011., p 10
Etiquetas:
dor,
filosofia,
saúde mental
domingo, 29 de novembro de 2015
«Foi nessa hora que eu nasci para a dor»
António Patrício. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 166
António Patrício. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 166
Etiquetas:
antónio patrício,
autores portugueses,
dor,
peça de teatro
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
«Adia-se a dor adia-se a morte»
Matilde Rosa Araújo. Voz Nua. Livros Horizonte, Lisboa, 1986., p. 25
Etiquetas:
dor,
matilde rosa araújo,
Morte,
verso solto
domingo, 16 de fevereiro de 2014
«Para que alguma coisa ou alguém exerça uma impressão profunda numa mulher é preciso que a economia da dor em que ela aceitou a sua vida sofra uma transformação. A educação duma mulher faz-se no sentido de a tornar pusilânime. Enquanto pusilânime é obediente, sensível e sobretudo lenta na execução de um plano. Um homem aprende que a rapidez da acção abrevia o sofrimento. A mulher, e Maria Adelaide é disso um exemplo, economiza a dor como se ela fosse um património. Leva muito tempo a tomar uma decisão e, quando a toma, é com a ideia de poder voltar atrás. Maria Adelaide quando foi para Santa Comba não pensava pedir o divórcio. Foi preciso que uma dor se mudasse em irritação para proceder assim. As mulheres sofredoras estavam em vias de se tornarem mulheres irritáveis.»
Agustina Bessa-Luís. Doidos e amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 109
Etiquetas:
Agustina Bessa-Luís,
doidos e amantes,
dor,
mulheres,
romancista
domingo, 21 de agosto de 2011
650
A Dor - tem um Elemento de Vazio -
Não se consegue lembrar
De quando começou - ou se houve
Um tempo em que não existiu -
Não tem Futuro - para lá de si própria -
O seu Infinito contém
O seu Passado - iluminado para aperceber
Novas Épocas - de Dor.
Emily Dickinson. Poemas e Cartas. Uma antologia organizada por Nuno Vieira de Almeida. Tradução de Nuno Júdice. Edições Cotovia, Lisboa, 2000., p. 79
Etiquetas:
dor,
Emily Dickinson,
poesia,
poetisa americana
Subscrever:
Mensagens (Atom)