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domingo, 29 de janeiro de 2017
«, eu resistia
para que ninguém esmagasse a minha alma.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 137
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''violinos presos na garganta''
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 133
«Já me basta dizer que a noite dorme
como um frio travesseiro e a meu lado.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 128
como um frio travesseiro e a meu lado.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 128
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«Já me basta dizer que a noite é ácida,»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 128
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sábado, 28 de janeiro de 2017
« O outono (a dor) renascerá em asas cegas, »
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 120
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«No lamaçal do mundo onde se roja
o rol das intempéries, sevícias, exílios, opressões
- quantos anos tem a dor?
E quanta dessa dor - cumprida e rasa -
se acolhe ao sossegar do puro nada?»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 118
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''crua e ácida tristeza''
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 114
''baloiços distraídos no fluir dos dias.''
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 114
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sábado, 21 de janeiro de 2017
NINGUÉM SABE A DOR
QUE FICA PRESA...
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 89
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TRANSCRIÇÃO
No caminho irreverso que da morte
levava o nossos corpo para o sismo
onde o corpo perdia a sua idade
e que do sismo ia em várias rondas
até onde se ondulam os estratos
de anos e anos de fadiga,
abriam-se as comportas que da morte
- ou daquilo que nela se figura -
tinham este idílico retrato:
os cavalos planavam as veredas,
livres e alados;
as águas desciam (não represas)
às planícies onde o cio crescia
em ciclos alternados;
os homens tinham luz e alto voo
eram generosos, eram calmos;
e os pássaros transcreviam-se sobre rios
de mãos exímias e lembrados
lábios.
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 85
levava o nossos corpo para o sismo
onde o corpo perdia a sua idade
e que do sismo ia em várias rondas
até onde se ondulam os estratos
de anos e anos de fadiga,
abriam-se as comportas que da morte
- ou daquilo que nela se figura -
tinham este idílico retrato:
os cavalos planavam as veredas,
livres e alados;
as águas desciam (não represas)
às planícies onde o cio crescia
em ciclos alternados;
os homens tinham luz e alto voo
eram generosos, eram calmos;
e os pássaros transcreviam-se sobre rios
de mãos exímias e lembrados
lábios.
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 85
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«de se sofrer o pasmo de quem perde
a flor do entendimento e da coragem.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 84
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«Eram árvores de amor já decepadas»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 84
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''uma certa morte insuportável''
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 81
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''sulfuroso rosto à beira d'água''
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 77
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INCITAMENTO
«Que ninguém te morda o coração.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 77
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domingo, 8 de janeiro de 2017
«ecos das aves transfiguradas»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55
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«Dói-me doer o sofrimento»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55
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