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terça-feira, 1 de maio de 2018

«Para viver é indispensável crer e para crer é condição, sine qua non, amar.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 72

terça-feira, 17 de outubro de 2017

OS VAZIOS DO HOMEM


Os vazios do homem não sentem ao nada
do vazio qualquer: do casaco vazio,
do da saca vazia (que não ficam de pé
quando vazios, ou o homem com vazios);
os vazios do homem sentem a um cheio
de uma coisa que inchasse já inchada;
ou ao que deve sentir, quando cheia,
uma saca: todavia não, qualquer saca.
Os vazios do homem, esse vazio cheio,
não sentem ao que uma saca de tijolos,
uma saca de rebites; não têm o pulso
que bate numa de sementes, de ovos.

2.

Os vazios do homem, ainda que sintam
a uma plenitude (agora mas pertença)
contêm nadas, contêm apenas vazios:
o que a esponja, vazia quando plena;
incham do que a esponja, de ar vazio,
o dela copiam certamente a estrutura:
toda em grutas ou em gotas de vazio,
postas em cachos de bolha, de não-uva.
Esse cheio vazio sente ao que uma saca
mas cheia de esponjas cheias de vazio;
os vazios do homem ou o vazio inchado:
ou o vazio que inchou por estar vazio.



João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., p. 150

terça-feira, 22 de agosto de 2017


«E, no entanto, o nível de desgosto e da sensação de vazio ia subindo, um vazio que ainda não era o Vazio perfeito do jardim da abadessa, mas o vazio de toda a vida, fracassada ou conseguida, ou ao mesmo tempo uma coisa e outra.»

Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 65

''Viver é aprender a lidar com a decepção.''

domingo, 21 de maio de 2017

«Viver é conhecer.»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 202

quinta-feira, 4 de maio de 2017

“Quanto mais iludirmos a nossa mente, Menor é a possibilidade de conhecermos a nossa real condição...”

 J.R.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

«É preciso não nos levarmos muito a sério.»


Helena Almeidaintus. Civilização Editora, Lisboa, 2006., p. 59

«Ando em círculo; os ciclos voltam.»


Helena Almeidaintus. Civilização Editora, Lisboa, 2006., p. 53

quinta-feira, 27 de abril de 2017

"Não exijas que aconteça como tu desejas que aconteça. Antes queiras que aconteçam as coisas como acontecem - e quão feliz, então, não serás tu."

-"Da Vida Feliz"/"Manual"/"Pensamentos"
 Séneca/ Epicteto/ Marco Aurélio

quarta-feira, 29 de março de 2017

''A realidade está para cada um de nós como o sabor a que sabe a cada um de nós a sua própria boca está para os outros.''
"Ninguém se conhece, na medida em que cada um é apenas ele próprio e não é também, ao mesmo tempo, um outro.
As pessoas relativamente às pessoas são sempre só cómicas; o trágico origina-se quando o destino do indivíduo, do solitário, se intromete e esconde por detrás dos antagonistas."

Hugo Von Hofmannsthal. "Livro dos Amigos"

sábado, 14 de janeiro de 2017

domingo, 8 de janeiro de 2017

«Dói-me doer o sofrimento»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55

NA MORTE DOS DEUSES



É quando os Deuses morrem
                              que sentimos
Melhor o pouco espaço que
                              ocupamos.


Henrique Segurado. Ressentimento dum ocidental. Galeria Panorama, 1970., p. 79

domingo, 1 de janeiro de 2017

''Não há pensador por detrás do pensamento. O pensamento é ele próprio o pensador.''

 “Só o sofrimento existe, mas não se encontra nenhum sofredor; / Os actos são, mas não se encontra actor” – Visuddhimagga, Londres, Pali Text Society, p.513

cisão existencial

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


«Só sinto uma coisa: é preciso viver doutra maneira...Melhor: é preciso viver...de maneira que um homem se possa estimar a si próprio...»



Máximo Gorki. Albergue Nocturno. Livros de Bolso Europa América. p. 136

NATACHA

Não pôde suportar a verdade, quando lhe tiraram a ilusão.



Máximo Gorki. Albergue Nocturno. Livros de Bolso Europa América. p. 134
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