«Escrevendo “ao que a mim me criou porque eu o crio”, a visão
agostiniana, transgredindo a comum ideia da unilateral e extrínseca relação entre um Deus
criador e as criaturas, abre duas possibilidades de interpretação, não de todo exclusivas: ou o
Deus criador é uma mera representação do Deus absoluto, do Deus-“nada que é tudo” (...)»
Paulo Borges, Do “nada que é tudo”. A poesia pensante e mística de Agostinho da Silva