«Para viver é indispensável crer e para crer é condição, sine qua non, amar.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 72
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terça-feira, 1 de maio de 2018
sábado, 31 de março de 2018
«Ao vosso amor eu dou quanto em mim ama.»
Ricardo Molina. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 428
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sábado, 30 de dezembro de 2017
«Não é ao chegar nem no encontro
que o amor tem o seu cume:
é na resistência a separar-se
que ele se sente,
nu, altíssimo, a tremer.» Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129
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domingo, 20 de agosto de 2017
“Ama-se por memória”
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
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terça-feira, 1 de agosto de 2017
“Penso que amar, de facto, não é querer possuir, mas que amar seja querer criar elos com o outro ser que não são de possessão, no mesmo sentido de possuir uma roupa ou o que comemos.”
Simone Beauvoir
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segunda-feira, 17 de julho de 2017
«O amor, esse, tão ansiado e nunca encontrado!»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 178
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Miguel Esteves Cardoso - Como é que se esquece alguém que se ama
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
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segunda-feira, 22 de maio de 2017
«De facto, o que nós somos fica marcado pelas relações que temos ao longo da vida, e não há relação que exerça maior influência no desenvolvimento do Self que aquela que envolve o amor romântico, (...)»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 117
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 117
segunda-feira, 8 de maio de 2017
''Amar não é lume''
Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 172
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domingo, 7 de maio de 2017
«No amor quase tudo é voluntário; até o desespero. Vinte e cinco por cento das nossas lágrimas derramadas por amor, são espontâneas, mas as outras setenta e cinco são espremidas. A saciedade também é voluntária. Quando estamos cansados de uma mulher, quando não a amamos mais, podemos, querendo, recomeçar.
Os amores eternos não são mais do que amores recomeçados.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 133
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« O amor é feito de pequenas coisas humildes.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 127
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Dino Segrè,
pseudónimo Pitigrilli,
sobre o amor
«O carácter fundamental dos grandes amores é a inquietação. As grandes paixões são incoerentes. Nem contigo, nem sem ti; nec tecum, nec sine te, disse um poeta.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 81
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Dino Segrè,
pseudónimo Pitigrilli,
sobre o amor
«Max Nordau na Degenerescência diz que o cheiro que em certas circunstâncias se exala do corpo humano é a causa de certos amores infelizes, ilícitos e pecaminosos.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 70
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«O amor, como todas as formas de energia, precisa, para existir, de uma diferença de potencial. Mas, a diferença de potencial não se mantém sempre. Salvo poucos casos isoladíssimos, em que os dois amantes tenham personalidades tão distintas para estabelecer uma troca contínua de corrente, em geral, algum tempo depois, vem o que os electrotécnicos chamam de polarização, isto é, o hábito, a saciedade, o dizerem ambos a mesma coisa, o não haver mais uma ideia a trocar, por ambos terem a mesma ideia. A polarização, em amor, chama-se indiferença.»
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sábado, 6 de maio de 2017
«A única diferença que há entre o capricho e uma paixão eterna é que o capricho é mais duradoiro.»
Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 12
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segunda-feira, 1 de maio de 2017
sábado, 18 de fevereiro de 2017
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