Fonte: https://observador.pt/2017/04/20/daniel-jonas-o-antiquado-que-e-o-mais-alto-da-poesia-portuguesa/
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sábado, 17 de agosto de 2024
''Daniel Jonas , o antiquado que é o mais alto da poesia portuguesa''
''Lá no alto onde vive (no Porto) também não se esforça para descer ao circo dos eventos literários, não procura os media, não gosta de falar ao telefone. De resto, a sua vida quotidiana como professor, tradutor e pai de dois filhos não lhe deixa grande espaço “nem vontade” para pertencer a grupos ou famílias, cultivar discípulos, andar a ler poesia em eventos.''
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
O GUARDA-RIOS
É tão difícil guardar um rioquando ele corre
dentro de nós.
Jorge Sousa Braga
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quarta-feira, 29 de abril de 2020
Três poemas de Carlos Bessa
Linha do horizonte
Crescer, sair de casa
para os fantasmas da rua e
envelhecer, na tortura
da meteorologia. Do que muda.
O medo, qual linha contínua,
porque a infância, os sonhos,
o peso da genealogia.
Dores e rugas, ruas e mais ruas,
com os seus becos e paredes sujas.
O medo sempre, essa moldura.
O medo de demolir, o medo do novo,
de não estar à altura.
O medo da tradição e do ridículo.
E mesmo assim querer. Querer muito.
Um lugar no tempo,
um quinhão do negócio,
um lugar na comitiva.
*
Religião
Às vezes o ódio, algodão doce,
os pequenos tons.
O nojo em todo o seu esplendor.
A tradição de passar por baixo,
porque há um código de bem servir,
porque o vazio tem o dom de encher.
Dizem, és sábio. E sorriem,
como é próprio do reconhecimento
entre lobos.
Os nomes são apenas isso, operações,
maneiras de transformar o medo,
de conduzir os rebanhos.
Todos os impérios se servem do mesmo.
Todos soçobram com estrondo.
Apêndices, adereços, notas de rodapé.
*
Dissimulação
A dor tem capítulos, muitos. Um cúmulo eloquente,
sonoro. Durante.
Dá nas vistas? Sim e não,
porque alcança, porque se perde.
E permanece, precisa de provar o arrependimento,
precisa de louvar a festa.
A dor, contraditória, elegante.
Persistente.
Crescer, sair de casa
para os fantasmas da rua e
envelhecer, na tortura
da meteorologia. Do que muda.
O medo, qual linha contínua,
porque a infância, os sonhos,
o peso da genealogia.
Dores e rugas, ruas e mais ruas,
com os seus becos e paredes sujas.
O medo sempre, essa moldura.
O medo de demolir, o medo do novo,
de não estar à altura.
O medo da tradição e do ridículo.
E mesmo assim querer. Querer muito.
Um lugar no tempo,
um quinhão do negócio,
um lugar na comitiva.
*
Religião
Às vezes o ódio, algodão doce,
os pequenos tons.
O nojo em todo o seu esplendor.
A tradição de passar por baixo,
porque há um código de bem servir,
porque o vazio tem o dom de encher.
Dizem, és sábio. E sorriem,
como é próprio do reconhecimento
entre lobos.
Os nomes são apenas isso, operações,
maneiras de transformar o medo,
de conduzir os rebanhos.
Todos os impérios se servem do mesmo.
Todos soçobram com estrondo.
Apêndices, adereços, notas de rodapé.
*
Dissimulação
A dor tem capítulos, muitos. Um cúmulo eloquente,
sonoro. Durante.
Dá nas vistas? Sim e não,
porque alcança, porque se perde.
E permanece, precisa de provar o arrependimento,
precisa de louvar a festa.
A dor, contraditória, elegante.
Persistente.
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domingo, 4 de agosto de 2019
FUNDO
Fui procurar-Te ao fundo
lá onde as algas se torcem
roçadas pelas escamas dos peixes,
lá onde estava um barco de ferro
e um morto sem olhos ao leme,
lá onde estavam duas ostras abertas
uma com pérolas outra sem pérolas,
lá onde havia medusas e polvos
e um boné num ramo de coral,
lá onde havia silêncio e um livro rasgado
e uma âncora partida e uma cruz...
Fui procurar-Te ao fundo e já não sabia
que não Te encontraria.
Se não Te procurasse em toda a parte
nunca veria o mundo em que não estás.
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 64
lá onde as algas se torcem
roçadas pelas escamas dos peixes,
lá onde estava um barco de ferro
e um morto sem olhos ao leme,
lá onde estavam duas ostras abertas
uma com pérolas outra sem pérolas,
lá onde havia medusas e polvos
e um boné num ramo de coral,
lá onde havia silêncio e um livro rasgado
e uma âncora partida e uma cruz...
Fui procurar-Te ao fundo e já não sabia
que não Te encontraria.
Se não Te procurasse em toda a parte
nunca veria o mundo em que não estás.
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 64
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INCÊNDIO
Uma nuvem ténue...um encarquilhar sombrio...
gotas de lume correndo e fugindo...
num novo encarquilhar...treva caindo...
e no fim só um cheiro agreste e frio.
O resto que ficou?...Não sei. Perdi-o:
A minha vida a outros foi sorrindo,
noutros olhos os meus foram dormindo... -
não se pode viver sempre vazio...
Tudo se encontra procurando bem
e se a vida não é um vai-e-vem
a cor do dia é uma questão de céu...
Aquele incêndio? Ali? ... Não é comigo.
Vê!...Ele segue um caminho que eu não sigo,
que nunca foi! nem há-de ser o meu!
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 16
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(...)
« E ter a impressão
de que se nos atirássemos
daqui tão alto...
tombaríamos devagar...
devagar...
devagarinho...
Não sei se ser louco é ser assim!...»
4/12/38
1/7/39
Obras - Vol. 8.º, págs.4-5.
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 15
« E ter a impressão
de que se nos atirássemos
daqui tão alto...
tombaríamos devagar...
devagar...
devagarinho...
Não sei se ser louco é ser assim!...»
4/12/38
1/7/39
Obras - Vol. 8.º, págs.4-5.
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 15
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EXTERIOR
Inclinaste a cabeça para a frente
e o teu cabelo
ondeou mais alto.
Um cabelo calmo, leve, saciado...
E o meu...
ora hesitante, fugitivo,
levantado, confundido...
ora tombado, mais fino,
mais fraco...
sem vontade nem gesto...
Não meças a minha alma
pelo que eu trago no rosto.
4/12/38
Obras - Vol. 8.º pág.3.
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 13
e o teu cabelo
ondeou mais alto.
Um cabelo calmo, leve, saciado...
E o meu...
ora hesitante, fugitivo,
levantado, confundido...
ora tombado, mais fino,
mais fraco...
sem vontade nem gesto...
Não meças a minha alma
pelo que eu trago no rosto.
4/12/38
Obras - Vol. 8.º pág.3.
Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 13
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domingo, 7 de abril de 2019
Manifesto
Mágicas, ainda existem
as grandes Tabacarias,
como atractivo mesteiral das artes.
- Mas são diferentes os ócios.
Não produzimos frenesins pacíficos.
Freud ensinou-nos a ciência dúplice
de preservar, vigilantes,
as almas adolescentes
permanentes
e a carne complicada de incapazes.
Estes poetas não precisam já
dos dramas do onanismo,
não se amedrontam dos seus próprios quartos.
Estes poetas não precisam já
de violoncelos.
- Nem de procissões!
nem santos, teologias,
fingimentos, Renascenças,
senhoras-mães-dependências
profissionais e mentais
da esplendorosa preguiça
que a rastos se faz enorme
presunção da burguesia
liberal, nacionalista,
de absinto, com sopeiras.
Esoterismo, o plâncton
das mansas esquizofrenias
que a natureza desculpa
com pontes de tédio alado.
A salvação, maravilha
das anarquias domésticas,
crucianas, pelos Cafés,
com verbos e metafísica.
Estes poetas já não são suicidas.
Já não se diz nem faz só por dizer-se.
A nova história será sempre a mesma,
não se provoca só por bem falar.
- Lá muito adiante a eternidade é escusa.
(E estes poetas já serão poetas?)
.... .... ... ... ... .... .... .... .... ... .... .... .... ... .... ...
Sair de casa de manhã, tratado,
já predisposto mais um dia solto,
- quanto me custa por haver emprego!
Fevereiro, 1988
Carlos Garcia de Castro. Rato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 11/12
as grandes Tabacarias,
como atractivo mesteiral das artes.
- Mas são diferentes os ócios.
Não produzimos frenesins pacíficos.
Freud ensinou-nos a ciência dúplice
de preservar, vigilantes,
as almas adolescentes
permanentes
e a carne complicada de incapazes.
Estes poetas não precisam já
dos dramas do onanismo,
não se amedrontam dos seus próprios quartos.
Estes poetas não precisam já
de violoncelos.
- Nem de procissões!
nem santos, teologias,
fingimentos, Renascenças,
senhoras-mães-dependências
profissionais e mentais
da esplendorosa preguiça
que a rastos se faz enorme
presunção da burguesia
liberal, nacionalista,
de absinto, com sopeiras.
Esoterismo, o plâncton
das mansas esquizofrenias
que a natureza desculpa
com pontes de tédio alado.
A salvação, maravilha
das anarquias domésticas,
crucianas, pelos Cafés,
com verbos e metafísica.
Estes poetas já não são suicidas.
Já não se diz nem faz só por dizer-se.
A nova história será sempre a mesma,
não se provoca só por bem falar.
- Lá muito adiante a eternidade é escusa.
(E estes poetas já serão poetas?)
.... .... ... ... ... .... .... .... .... ... .... .... .... ... .... ...
Sair de casa de manhã, tratado,
já predisposto mais um dia solto,
- quanto me custa por haver emprego!
Fevereiro, 1988
Carlos Garcia de Castro. Rato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 11/12
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sábado, 6 de outubro de 2018
Resignado
não reajo
contra o que tem de ser.
A minha poesia
é toda feita de melancolia;
eu de fatalismo.
No íntimo
há coisas vagamente pensadas,
vagamente…
Para quê reagir?... ´
No íntimo
há a certeza triste
de tudo perdido
– tudo.
João José Cochofel
contra o que tem de ser.
A minha poesia
é toda feita de melancolia;
eu de fatalismo.
No íntimo
há coisas vagamente pensadas,
vagamente…
Para quê reagir?... ´
No íntimo
há a certeza triste
de tudo perdido
– tudo.
João José Cochofel
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domingo, 26 de agosto de 2018
AUTO-RETRATO COM REVÓLVER
as palavras foram alinhavadas pelos preguiçosos dedos
o texto transparece na claridade das manchas de tinta
...teço a ausência dum corpo que me é absolutamente ne-
cessário, doem-me estes gestos
estas coisas cobertas de pó sobre a mesa: papéis amar-
rotados, fotografias, cartas interrompidas, objectos quebrados,
sinais ténues de gordura e de fundos de chávena
lápis, cigarros esboroados, o revólver
num dos cantos inacessíveis da casa, as aranhas vão cons-
truindo ninhos diáfanos
segregam sábios labirintos em perigosa baba...
...sinto-me vazio, hoje
a compreensão do mundo escapa-me, pouco me importo
com isso
está tudo mais calmo, em redor da casa, o jardim quieto
poderia passar o dia a ler, por desfastio, à maneira dos
príncipes persas
a tarde torna as madeiras rubras, aquece
os livros parecem de pedra em seu arrumo cauteloso
...ao alcance está o revólver
perto da mão que nunca aprendeu a escrever, aquece ao
simples contacto dos dedos
a outra mão, a direita, definhou um pouco quando aprendeu
o silencioso ofício...
eu explico: hoje deve ser domingo
e a mão esquerda masturba enquanto a direita escreve com
destreza, sem cessar
...mais tarde, escrevia eu
poderiam as mãos trocar de ofício
o revólver tingir-se-ia de tinta permanente, o papel apresen-
taria o terrível sulco de uma bala...
Al Berto. Trabalhos do Olhar. Contexto Editora, p. 25
o texto transparece na claridade das manchas de tinta
...teço a ausência dum corpo que me é absolutamente ne-
cessário, doem-me estes gestos
estas coisas cobertas de pó sobre a mesa: papéis amar-
rotados, fotografias, cartas interrompidas, objectos quebrados,
sinais ténues de gordura e de fundos de chávena
lápis, cigarros esboroados, o revólver
num dos cantos inacessíveis da casa, as aranhas vão cons-
truindo ninhos diáfanos
segregam sábios labirintos em perigosa baba...
...sinto-me vazio, hoje
a compreensão do mundo escapa-me, pouco me importo
com isso
está tudo mais calmo, em redor da casa, o jardim quieto
poderia passar o dia a ler, por desfastio, à maneira dos
príncipes persas
a tarde torna as madeiras rubras, aquece
os livros parecem de pedra em seu arrumo cauteloso
...ao alcance está o revólver
perto da mão que nunca aprendeu a escrever, aquece ao
simples contacto dos dedos
a outra mão, a direita, definhou um pouco quando aprendeu
o silencioso ofício...
eu explico: hoje deve ser domingo
e a mão esquerda masturba enquanto a direita escreve com
destreza, sem cessar
...mais tarde, escrevia eu
poderiam as mãos trocar de ofício
o revólver tingir-se-ia de tinta permanente, o papel apresen-
taria o terrível sulco de uma bala...
Al Berto. Trabalhos do Olhar. Contexto Editora, p. 25
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domingo, 4 de junho de 2017
''carregava uma imensa revolta silenciada.''
sobre António José Forte
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“pai simbólico e tentacular”
''A voz de Forte não é plural, não é direta ou sinuosamente derivada, não é devedora. Como toda a poesia, a verdadeira possui apenas a sua tradição (…) imemorial, dinâmica, abrindo para trás ou para a frente, única maneira de entender-se a tradição. Não se trata de modo ou moda, forma ou fórmula, acidentalidade ou incidentalidade. O teor é o da inteligência fundamental do mundo.” (Nota Inútil. Em Uma Faca nos Dentes, ed. Antígona)
Ver Aqui
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segunda-feira, 10 de abril de 2017
«(...) Quem dera
que fosse ontem tu estarias
a chegar e os beijos seriam os primeiros
a até aqui tudo bem as coisas a portarem-se bem
mas o caralho é hoje »
Abel Neves. Eis o Amor a Fome e a Morte. Edições Cotovia, Lisboa, 1998, p. 28/9
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À MESA VOLTADO PARA ORIENTE
Sento-me para escrever e já tudo acabou
Um golpe de maré mais ou menos sim
Os dedos sendo agora algas
querem a lembrança mas de quê?
Abel Neves. Eis o Amor a Fome e a Morte. Edições Cotovia, Lisboa, 1998, p. 28
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segunda-feira, 3 de abril de 2017
estou sozinho estou triste etc
Abel Neves. Eis o Amor a Fome e a Morte. Edições Cotovia, Lisboa, 1998, p. 14
Abel Neves. Eis o Amor a Fome e a Morte. Edições Cotovia, Lisboa, 1998, p. 14
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quarta-feira, 29 de março de 2017
sábado, 11 de fevereiro de 2017
domingo, 8 de janeiro de 2017
«Dói-me doer o sofrimento»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55
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«E os ecos eram pedra»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 23
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 23
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ERAM ROSAS VAZIAS,
CONGELADAS
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 19
CONGELADAS
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 19
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