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domingo, 21 de abril de 2019

(...)

« - Quando de novo eu estiver convosco.

hei-de falar-vos destes meus amigos
que nunca discutiram Belas Artes.

- tendo eles também as suas luas,
as suas crises de bem-estar nervosas,
iguais às nossas noutra diversão.

Os seus rescaldos de morrer na vida
é serem escravos dos trabalhos úteis.»



Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 79
(...)

« Mas é preciso provocar ausências,
fazer preparos para ficar inculto
gozar com perspicácia a liberdade.»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 78

« mal sossega a solidão»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 68
(...)

«somos nós os dois por dentro na minha alma
e tu, nessa manhã,
como se num prato de farinha branca
de súbito caísse à luz do sol
uma andorinha morta.»


Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 63

«Não sei dizer nem ver nem pressentir»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 53

«Nas velhas águas os abismos lúcidos»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 53
(...)

«Sofrer é repetir uma alegria
do assim olhar para ti já sem te ver
sozinho e acompanhado a toda a hora.»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 51
«Logicamente a madrugada exige
a novidade dum orgasmo lúcido,
porque se alastra quase sempre ao cérebro.»

C
arlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 49

« - sem poesia, e muita psicanálise,»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 46

sábado, 20 de abril de 2019

''areia velha''

«Nem voz nem mar nem fome nem destino.»


Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 40
(...)

«Durante alguns momentos nessa tarde
chovera um aguaceiro, e o ar, suado,
ficou da pele duma mulher rosada.»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 38
(...)

«Agora, quando chegas, Alegria,
classicamente te espero,
e quase, quase nunca te pressinto.»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 32

«Tamanhos dias sofrendo,»


Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 31

«Distantemente, Portugal morria ! »


Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 29
«Martini branco, seco, sugestivo,
pessoas vivas, débeis ou dramáticas»


Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 24

(...)

«Só hoje, de exercitado,
com gerações esforçadas de ironias,
pernas abertas, assentes,
de pêlos aqui no peito
vorazes a descoberto,

- hoje!

minha alma se borrifa em vocês todos.»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 20

(...)

« - Que a noite é sempre um coração disforme,
uma saudade que desenha e faz,
da sua permanência, - a Criação.»

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 15

domingo, 7 de abril de 2019

(...)

Em tudo a pele de estanho inacessível
da insofrida zíngara vadia
ascende solitária e descomposta
à lésbica nudez da literatura.

Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 23


'' Os olhos traz cansados de esmagar os lírios.''


Carlos Garcia de CastroRato do Campo. Edições Colibri, Lisboa, 1988 . p. 22
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