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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


«De repente, no silêncio, ouve-se a chuva.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 337
«Não há mãos de mulher para a minha fadiga.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 337

«Havia em mim Alguém que nunca me esqueceu.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 334

«        A MORTE

Tu que beijaste tantas...

D.JOÃO

Ouvia a Tua voz em milhares de gargantas.»



António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 327

« A Morte, para mim, tem olhos de andorinha.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 325
«D. JOÃO
Há uma febre de beijar mais fundo.

D. ELVIRA
Não sei o que tu tens, não sei...Tu és como as crianças, meu amor, que partem as bonecas para ver, para ver como são, que têm por dentro...

D. JOÃO
E não há por dentro...É como em sonho. E quanto mais o sei, mais o procuro. O que me interessa nas mulheres, tu sabes, é o que elas ignoram, e possuem. (...)»




António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 319

                                                  Beija-a nos olhos e na boca, muito, com um virtuo-
                                                  sismo de fadiga, triste.



António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 315

«Cheira à gangrena lírica do Outono.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 315

«Os meus olhos não cansam de beber-te.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 313

«Afiava os meus nervos com requinte. E afinal - imenso tédio, tédio. Parecia que se dançava em folhas secas. Nem, por esmola, um instantinho de terror, um só.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 311

«E aborreci-me, aborreci-me, aborreci-me. Havia teias de aranha na minha alma.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 311

«Antes o cheiro da névoa que o da carne.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 302

« - Excuse, Sir, my old brains are troubled.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 298


«Morrer, diz a Antologia grega, é ser iniciado. Mas para a sensibilidade moderna, que os séculos de cristianismo hiperestesiaram, morrer é sentirmo-nos morrer a cada instante, olharmo-nos no supremo espelho em que não há possível narcisismo: a Morte. A iniciação começa deste lado.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 298

«O sentido da morte é o instinto de viver feito consciência: sem ele, não há vida interior. Vive-se sem viver: morre-se sem morrer: no fundo é o mesmo.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 297

«Moral de poetas é a moral das mães: um filho não é nunca criminoso.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 297
«Deita-se o sol devagarinho, sobre as pétalas.»



António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 291

''Morte e Deus''


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 291

«Tens um crime de amor ante os teus olhos.»


António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 290
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