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sábado, 11 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
«Havia em mim Alguém que nunca me esqueceu.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 334
« A Morte, para mim, tem olhos de andorinha.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 325
«D. JOÃO
Há uma febre de beijar mais fundo.
D. ELVIRA
Não sei o que tu tens, não sei...Tu és como as crianças, meu amor, que partem as bonecas para ver, para ver como são, que têm por dentro...
D. JOÃO
E não há por dentro...É como em sonho. E quanto mais o sei, mais o procuro. O que me interessa nas mulheres, tu sabes, é o que elas ignoram, e possuem. (...)»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 319
Há uma febre de beijar mais fundo.
D. ELVIRA
Não sei o que tu tens, não sei...Tu és como as crianças, meu amor, que partem as bonecas para ver, para ver como são, que têm por dentro...
D. JOÃO
E não há por dentro...É como em sonho. E quanto mais o sei, mais o procuro. O que me interessa nas mulheres, tu sabes, é o que elas ignoram, e possuem. (...)»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 319
Beija-a nos olhos e na boca, muito, com um virtuo-
sismo de fadiga, triste.
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 315
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«Cheira à gangrena lírica do Outono.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 315
«Os meus olhos não cansam de beber-te.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 313
«Antes o cheiro da névoa que o da carne.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 302
« - Excuse, Sir, my old brains are troubled.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 298
«Morrer, diz a Antologia grega, é ser iniciado. Mas para a sensibilidade moderna, que os séculos de cristianismo hiperestesiaram, morrer é sentirmo-nos morrer a cada instante, olharmo-nos no supremo espelho em que não há possível narcisismo: a Morte. A iniciação começa deste lado.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 298
«O sentido da morte é o instinto de viver feito consciência: sem ele, não há vida interior. Vive-se sem viver: morre-se sem morrer: no fundo é o mesmo.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 297
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''Morte e Deus''
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 291
«Tens um crime de amor ante os teus olhos.»
António Patrício. Dinis e Isabel. Teatro Completo. Assírio & Alvim. Lisboa, 1982., p. 290
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