«Tentar fugir do sofrimento é a melhor maneira de amplificá-lo.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 132
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Told you that life is short but love is old
It's the end, friend of mine
It's the end, friend of mine
It's the end, friend of mine
Time is over where we could simply say I love you
Now you opened the door
Leave me crying
Trying to embrace you again
Trying to face this damn situation man
I can't
It's the end, friend of mine
It's the end, sweet friend of mine
Now you opened the door
Leave me crying
Trying to embrace you again
Trying to face this damn situation man
I can't
It's the end, friend of mine
It's the end, sweet friend of mine
Dear friend, I cannot tell the reasons why we started well
Good time, give me some wine when you open the door
You seem hurt, don't try to speak a word to me
What on earth could really go wrong with you and me?
Yet its the end, friend of mine
It's the end, sweet friend of mine
Good time, give me some wine when you open the door
You seem hurt, don't try to speak a word to me
What on earth could really go wrong with you and me?
Yet its the end, friend of mine
It's the end, sweet friend of mine
Time seems to be over where we could simply say I love you
Now you opened the door
I feel cold
Why can't I hold you in my arms
Told you that life is short but love is old
It's the end, friend of mine
It's the end, sweet friend
Now you opened the door
I feel cold
Why can't I hold you in my arms
Told you that life is short but love is old
It's the end, friend of mine
It's the end, sweet friend
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MAIAKOVSKI
Aos trinta e seis anos
um tiro no coração.
Assim
crucificaste
este século.
Emigrante
doutro tempo,
acertaste
onde era preciso
tocar,
pôr as mãos,
encontrar o futuro,
Maiakovski.
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 61
«Cinzas
sem morte dentro,
mortas por fora.»
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 59
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«ao calor da boca dos cães.»
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 57
«Alguém como eu acaso te beijou?»
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 56
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
POESIA
''o patinho feio entre os géneros literários''
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
«Era o que Eu Sou e me esquecera de ter sido.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 115
desilusionismo
«Se eu pudesse, fundaria uma nova religião. Chamá-la-ia desilusionismo.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 109
«Só as desilusões desbloqueiam a estrada.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 102
« Ninguém chega à Verdade se está iludido. É bom aprender a amar a desilusão. Se te traírem, agradece. A traição te deu maior liberdade e proximidade da Meta.
Se teus ''mestres'', teus dogmas, tuas confortadoras convicções ruíram diante da evidência, não te lamentes.
Agradece aos céus que estão te ajudando a afastar o entulho que atravanca o caminho.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 87
domingo, 5 de fevereiro de 2017
“Every artist is an unhappy lover. And unhappy lovers want to tell their story.”
― Iris Murdoch, The Black Prince
― Iris Murdoch, The Black Prince
“I know how much you grieve over those who are under your care: those you try to help and fail, those you cannot help. Have faith in God and remember that He will is His own way and in His own time complete what we so poorly attempt. Often we do not achieve for others the good that we intend but achieve something, something that goes on from our effort. Good is an overflow. Where we generously and sincerely intend it, we are engaged in a work of creation which may be mysterious even to ourselves - and because it is mysterious we may be afraid of it. But this should not make us draw back. God can always show us, if we will, a higher and a better way; and we can only learn to love by loving. Remember that all our failures are ultimately failures in love. Imperfect love must not be condemned and rejected but made perfect. The way is always forward, never back.”
Iris Murdoch, The Bell
Iris Murdoch, The Bell
“Education doesn’t make you happy. Nor does freedom. We don’t become happy just because we’re free – if we are. Or because we’ve been educated – if we have. But because education may be the means by which we realize we are happy. It opens our eyes, our ears, tells us where delights are lurking, convinces us that there is only one freedom of any importance whatsoever, that of the mind, and gives us the assurance – the confidence – to walk the path our mind, our educated mind, offers.”
Iris Murdoch
Iris Murdoch
“I hate solitude, but I'm afraid of intimacy. The substance of my life is a private conversation with myself which to turn into a dialogue would be equivalent to self-destruction. The company which I need is the company which a pub or a cafe will provide. I have never wanted a communion of souls. It's already hard enough to tell the truth to oneself.”
Iris Murdoch, Under the Net
Iris Murdoch, Under the Net
“Love is the extremely difficult realization that something other than oneself is real.”
Iris Murdoch, Existentialists and Mystics Writings on Philosophy and Literature
Iris Murdoch, Existentialists and Mystics Writings on Philosophy and Literature
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Iris Murdoch
"Na manhã seguinte, como é óbvio, acordei num tormento. Talvez o leitor pense que foi uma estupidez da minha parte não prever que a minha felicidade, neste contexto, não poderia durar indefinidamente. Mas é provável que o leitor, se não estiver neste momento loucamente apaixonado, se tenha misericordiosamente esquecido do que tal estado de espírito significa (e isto, claro, partindo do principio de que alguma vez o conheceu). Como eu próprio disse atrás, trata-se de uma espécie de insanidade. Não será uma insanidade concentrar toda a nossa atenção exclusivamente numa pessoa, esvaziando de sentido tudo o resto à nossa volta, não ter um pensamento, um sentimento, uma existência que não seja em relação com o ser amado? O que esse ser amado «é» ou «representa» não tem aqui a menor importância. Claro que há quem enlouqueça de amor por alguém que, aos olhos de outras pessoas, não vale nada. Vermos pessoas que estimamos escravizadas por gente frívola, vulgar ou desprezível é algo que nos deixa perplexos. Mas mesmo que um homem ou uma mulher fossem tão excelentes e tão sensatos que ninguém pudesse negar-lhes tais atributos, mesmo assim seria uma forma de insanidade dedicar-lhes aquela forma de atenção veneradora a que chamamos amor."
Iris Murdoch
«A educação não faz você feliz. Não nos tornamos felizes somente porque
somos livres, se somos. Ou por termos sido educados, se formos. Mas porque
a educação pode ser o meio pelo qual percebemos que somos felizes. Ela abre
os nossos olhos, os nossos ouvidos. Conta-nos onde as maravilhas estão
secretamente à nossa espera. Convence-nos de que só existe uma liberdade
que realmente importa: a da mente. Dá-nos a segurança, a confiança para
trilhar o caminho que a nossa mente, a nossa mente educada, oferece. »
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sobre a felicidade
«Nós vivemos em uma era científica e anti-metafísica na qual
os dogmas, as imagens e os preceitos da religião perderam
muito do seu poder. Nós não nos recuperamos de duas
guerras e da experiência de Hitler. Nós também somos os
herdeiros do Iluminismo, do Romantismo e a Tradição
Liberal. Esses são os elementos de nosso dilema: sua
principal característica, a meu ver, é que nos foi deixada
uma ideia muito superficial e frágil da personalidade
humana.»
Iris Murdoch, em Against Dryness: a Polemical Scketch
Iris Murdoch, em Against Dryness: a Polemical Scketch
“Envelhecer ainda é a única maneira que se descobriu de viver muito tempo.”
(Charles Saint‐Beuve, [s.d.])
(Charles Saint‐Beuve, [s.d.])
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sobre o envelhecimento
"É preciso começar a perder a memória, ainda que se trate de fragmentos desta, para
perceber que é esta memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma
vida, assim como uma inteligência sem possibilidade de exprimir‐se não seria uma inteligência.
A nossa memória é a nossa coerência, a nossa razão, a nossa acção, o nosso sentimento. Sem
ela, não somos nada."
sábado, 4 de fevereiro de 2017
«Sofrem pelo que somos, pelo que fazemos, desejamos, sentimos, dizemos e pensamos-
Sofrem pelo que sofremos.
Choram pelo que ainda não conseguimos ser, pelo que ainda não deixamos de fazer, pelo que esquecemos de querer, pelo pranto que ainda choramos, pelos desvios que inventamos e frequentamos, pelas destruições que multiplicamos, pelos conflitos que nutrimos, pelas pseudonecessidades que produzimos, pelos vícios que instituímos, por todos os desatinos, por nossos tontos destinos, pelas guerras, violências, domínios e predomínios, exclusivismos, perversões, diversões, pelo incêndio que estupidamente acendemos em nós, nos outros e no mundo.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 70
«Não tentes possuir estrelas.
Ninguém pode ser dono de uma estrela.
Se tentares fechar uma estrela em tuas mãos ambiciosas - pode crer - ela deixará de o ser e tuas mãos secarão com o cadáver da estrela.
Deve haver estrelas para todos, todas as noites.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 60
Ninguém pode ser dono de uma estrela.
Se tentares fechar uma estrela em tuas mãos ambiciosas - pode crer - ela deixará de o ser e tuas mãos secarão com o cadáver da estrela.
Deve haver estrelas para todos, todas as noites.»
Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 60
Giorgio Agamben
''a voz é aquilo que vincula o corpo (a boca, a garganta, os pulmões, o sexo) ao sentido.''
''a voz é aquilo que vincula o corpo (a boca, a garganta, os pulmões, o sexo) ao sentido.''
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«Embora alguns especialistas reduzam a importância do termo “nativos digitais” (dizendo que não passa de uma metáfora que fala mais do poder desproporcional que cedemos às novas tecnologias do que dos efeitos reais que estas têm sobre os indivíduos), o conceito guarda uma significativa relação com a “mutação antropológica” que você identifica nos jovens da primeira geração conectiva. Que valor você atribui ao conceito de “nativos digitais” e como pode se relacionar com a noção criada por Marshall McLuhan de “gerações pós-alfabéticas” que você tem retomado em alguns de seus livros?
Em absoluto, não creio que a expressão “nativo digital” seja meramente metafórica. Pelo contrário, trata-se de uma definição capaz de nomear a mutação cognitiva contemporânea. A primeira geração conectiva, aquela que aprendeu mais palavras por meio de uma máquina do que pela voz da mãe, encontra-se numa condição verdadeiramente nova, sem precedentes na história do ser humano. É uma geração que perdeu a capacidade de valorização afetiva da comunicação, e que se vê obrigada a elaborar os fluxos semióticos em condições de isolamento e de concorrência. Em seu livro L’ordine simbolico della madre (A ordem simbólica da mãe), a filósofa italiana Luisa Muraro argumenta que a relação entre significante e significado é garantida pela presença física e afetiva da mãe.
O sentido de uma palavra não se aprende de maneira funcional, mas afetiva. Eu sei que uma palavra possui um sentido — e que o mundo como significante possui um sentido — porque a relação afetiva com o corpo de minha mãe me introduz à interpretação como um ato essencialmente afetivo. Quando a presença afetiva da mãe torna-se rara, o mundo perde calor semiótico, e a interpretação fica cada vez mais funcional, frígida. Naturalmente, aqui não me refiro à mãe biológica, nem à função materna tradicional, familiar. Estou falando do corpo que fala, estou falando da voz. Pode ser a voz do tio, da avó ou de um amigo. A voz de um ser humano é a única forma de garantir de maneira afetiva a consistência semântica do mundo. A rarefação da voz transforma a interpretação num ato puramente econômico, funcional e combinatório.»
Franco Berardi, entrevista aqui
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''as mentes individuais e colectivas perderam sua capacidade de discriminação crítica, de autonomia psíquica e política.''
Franco Berardi
Franco Berardi
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“single society”
''As redes sociais são, ao mesmo tempo, uma expansão enorme – virtualmente infinita – do campo de estimulação, uma aceleração do ritmo do desejo e, ao mesmo tempo, uma frustração contínua, uma protelação infinita do prazer erótico, embora nos últimos anos tenham sido criadas redes sociais que têm como função direta o convite sexual. Não creio que as redes (nem a tecnologia em geral) possam ser consideradas como causa da deserotização do campo social, mas creio que as redes funcionam no interior de um campo social deserotizado, de tal maneira que confirmam continuamente a frustração, enquanto reproduzem, ampliam e aceleram o ritmo da estimulação.
É interessante considerar o seguinte dado: no Japão, 30% dos jovens entre 18 e 34 anos não tiveram nenhuma experiência sexual, e tampouco desejam tê-la. Por sua vez, David Spiegelhalter, professor da Universidade de Cambridge, escreveu em Sex by Numbers que a frequência dos encontros sexuais foi reduzida a quase metade, nos últimos vinte anos. As causas? Estresse, digitalização do tempo de atenção, ansiedade. Isso produziu o surgimento do que, para Spiegelhalter, é a “single society” [sociedade solteira], quer dizer, uma sociedade associal, na qual os indivíduos estão por demais ocupados em buscar trabalho e relacionar-se digitalmente para encontrar corpos eróticos com os quais se relacionar.''
Franco Berardi, Ver publicação aqui
''o efeito das tecnologias digitais, a mediatização das relação de comunicação e as condições de vida que o capitalismo financeiro produz estão estreitamente vinculados ao crescimento das patologias da esfera afetivo- emocional, assim como de suicídios em nível mundial.''
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El Alma del Trabajo: desde lá alienación a la autonomia (A alma do trabalho: da alienação à autonomia), Generación post-alfa. Patologías e imaginarios en el semiocapitalismo (Geração pós-alfa. Patologias e imaginários no semiocapitalismo), Héroes: asesinato de masa y suicidio (Heróis: assassinato de massa e suicídio) e Fenomenología del fin (Fenomenologia do fim)
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escritor e agitador cultural italiano,
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''Uma das metáforas mais potentes – e de maior ressonância até nossos dias – no imaginário de Pier Paolo Pasolini é a de “mutação antropológica”. Trata-se de uma expressão que o cineasta, escritor e poeta italiano utilizava para ilustrar os efeitos psicossociais produzidos pela transição de uma economia de origem agrária e industrial para outra, de corte capitalista e transnacional.
Durante os anos 1970, Pasolini identificou, em seus livros Escritos Corsários e Cartas Luteranas, uma verdadeira transmutação nas sensibilidades de amplos setores da sociedade italiana, em consequência do “novo fascismo” imposto pela globalização. Acreditava que esse processo estava criando – fundamentalmente por meio do influxo semiótico da publicidade e da televisão – uma nova “espécie” de jovens burgueses, que chamou de “os sem futuro”: jovens com uma acentuada “tendência à infelicidade”, com pouca ou nenhuma raiz cultural ou territorial, e que estavam assimilando, sem muita distinção de classe, os valores, a estética e o estilo de vida promovidos pelos novos “tempos do consumo”.''
Ver aqui
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Sindrome de Capgras
“É um quadro delirante raro em que o paciente acredita que uma pessoa, em geral de quem é próximo, foi trocada por um exacto duplo (sósia)”
Capgras & Reboul-Lachaux, 1923
Capgras & Reboul-Lachaux, 1923
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Estou a exigir muito de si? Quem lhe há-de exigir muito senão os seus amigos? Eles receberam o encargo de o não deixar amolecer e, pela minha parte, tenha você a certeza de que o hei-de cumprir. Você há-de dar tudo o que puder, e mesmo, e sobretudo, o que não puder; porque só há homem, quando se faz o impossível; o possível todos os bichos fazem. Quando você saltar e saltar bem, eu direi sempre: agora mais alto! Que me importa que você caia. O que é preciso é que você se levante. Os fracos vieram só para cair, mas os fortes vieram para esse tremendo exercício: cair e levantar-se; sorrindo. Já sei que muitas vezes se há-de revoltar contra mim e desejar que eu fosse menos duro e lhe desse uns momentos de repouso; mas do repouso faria você férias e das férias uma vida de gato. Eis o que nunca lhe consentirei. O que é bonito e bom é a vida de cão. O que você vai tirar, se for grande, de roer ossos, e levar pontapés e beber água das valetas!
Pode ser que, porém, você se revele cão de luxo; são bichos bastante antipáticos para mim, mas não é por isso que lhes farei mal; pelo contrário. Só maltrato os amigos. Para cãezinhos de pêlo encaracolado e patinhas que mal aguentam o corpo tenho um fornecimento de almofadas, pires de leite, bolacha macia, perfumes, pentes finos, e nojo. Um fornecimento inesgotável e que você utilizará quando quiser. Posso juntar-lhe também um pouco de piedade, porque no fundo os cães nem têm mérito nem têm culpa. E ainda uma certa pena por ter dado conselhos de força e de altura a quem era fraco e baixo; mas não me parece ter perdido tempo: se os conselhos não servirem a você, a mim serviram; que bem preciso deles, e ninguém mos dá.
Agostinho da Silva, in 'Sete Cartas a um Jovem Filósofo'
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
"Um homem perguntou ao senhor K. se havia um deus ou não. O senhor K. disse: Aconselho-te a reflectir sobre se o teu comportamento se iria alterar conforme a resposta a esta pergunta. Se não se alterasse, podemos pôr a pergunta de lado. Se se alterasse, então posso pelo menos dar-te ainda uma ajuda, na medida em que te digo que já te decidiste: tu tens necessidade de um deus."
-"Histórias do Senhor Keuner"
- Bertolt Brecht
-"Histórias do Senhor Keuner"
- Bertolt Brecht
“To think too much is a disease.”
Fyodor Dostoyevsky
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domingo, 29 de janeiro de 2017
« TERCEIRA MULHER
vai pescar todos os dias e a única coisa que conseguiu
trazer foi uma tal Sr.ª Samuels
PRIMEIRA MULHER
que já estava na água há uma semana.
SEGUNDA MULHER
E olhem lá a mulher do Ocky Milkman que nunca ninguém viu.
PRIMEIRA MULHER
ele guarda-a no armário com as garrafas vazias
TERCEIRA MULHER
e pensam só no Dai Bread com duas mulheres
SEGUNDA MULHER
uma para de dia outra para de noite.
QUARTA MULHER
Os homens são umas bestas pela calada.»
Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 60
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peça de teatro
Boy, look at you looking at me
I know you know how I feel
Loving you is hard, being here is harder
You take the wheel
I don't wanna do this anymore, it's so surreal
I can't survive if this is all that's real
All I wanna do is get high by the beach
Get high by the beach, get high
All I wanna do is get by by the beach
Get by baby, baby, bye bye
The truth is I never bought into your bullshit
When you would pay tribute to me
Cause I know that
All I wanted to do was get high by the beach
Get high baby, baby, bye bye
Boy, look at you looking at me
I know you don't understand
You could be a bad motherfucker
But that don't make you a man
Now you're just another one of my problems
Because you got out of hand
We won't survive, we're sinking into the sand
All I wanna do is get high by the beach
Get high by the beach, get high
All I wanna do is get by by the beach
Get by baby, baby, bye bye
The truth is I never bought into your bullshit
When you would pay tribute to me
Cause I know that
All I wanted to do was get high by the beach
Get high baby, baby, bye bye
Lights, camera, acción
I'll do it on my own
Don't need your money, money
To get me what I want
Lights, camera, acción
I'll do it on my own
Don't need your money, money
To get me what I want
All I wanna do is get high by the beach
Get high by the beach, get high
All I wanna do is get by by the beach
Get by baby, baby, bye bye
The truth is I never bought into your bullshit
When you would pay tribute to me
Cause I know that
All I wanted to do was get high by the beach
Get high baby, baby, bye bye
High-igh-igh-igh-igh-igh-igh-igh-igh
High-igh-igh-igh-igh-igh
High-igh-igh-igh-igh-igh-igh
High-igh-igh-igh-igh-igh-igh-igh
Anyone can start again
Not through love but through revenge
Through the fire, we're born again
Peace by vengeance
Brings the end
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« sai-da-cama-Polly-cabeça-de-sono-põe-a-chaleira-ao-lume»
Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 38
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«Assim te amo sem lágrimas.»
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 52
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verso solto
ELEGIA PARA ANA ACHMATOVA
Foi em 5 de Março, quase no fim deste Inverno.
Com outra luz gostaria de ter entregue o corpo.
Nevoeiro que nos montes se rasgava. despeda-
çado pelas árvores mais altas, herdara de Emily
Dickinson o deslumbrante hálito sonâmbulo e
de Safo o voo apaixonado.
Safo, Emily Dickinson - duas vezes morta.
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 51
Com outra luz gostaria de ter entregue o corpo.
Nevoeiro que nos montes se rasgava. despeda-
çado pelas árvores mais altas, herdara de Emily
Dickinson o deslumbrante hálito sonâmbulo e
de Safo o voo apaixonado.
Safo, Emily Dickinson - duas vezes morta.
António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 51
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«, eu resistia
para que ninguém esmagasse a minha alma.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 137
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''violinos presos na garganta''
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 133
«Já me basta dizer que a noite dorme
como um frio travesseiro e a meu lado.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 128
como um frio travesseiro e a meu lado.»
João Rui de Sousa. Enquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 128
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