A mão
prolonga
o pulso
quando
a água ondula
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 182
sábado, 12 de setembro de 2015
O ar passa
a t r a v é s d a s p a l a v r a s
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 181
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«afundo-me como um osso no silêncio dos ossos»
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 152
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«Não te construo, constróis-me, construo-te,»
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 84
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«uma respiração feliz ombro a ombro
um caminhar sem solidão na noite.»
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 78
um caminhar sem solidão na noite.»
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 78
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«São restos de tabaco e de ternura rápida.»
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 43
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«A fadiga substitui-lhe o coração
as cores da inércia giram-lhe nos olhos.»
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 37
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(...)
«O tempo das palavras
numa circulação sombria como um poço
de ecos incontrolados
de timbres inesperados
como moedas de sangue cunhadas numa noite
demasiado curta e com luar de mais »
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 33
«O tempo das palavras
numa circulação sombria como um poço
de ecos incontrolados
de timbres inesperados
como moedas de sangue cunhadas numa noite
demasiado curta e com luar de mais »
António Ramos Rosa. Antologia poética. Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001., 33
adivinhava o cérebro por detrás do belo rosto
«Eu era áspero, avaro de palavras, na minha dura carapaça popular; cheio de interrogações, angústias metafísicas, o brilho da fachada nunca me enganava, eu adivinhava o cérebro por detrás do belo rosto;»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 179
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«Possuía asas, não tinha um espírito sólido; via longe e confuso.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 179
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«Os homens sentiam que eu não tinha necessidade deles, que podia viver sem as suas conversas e nunca me puderam perdoar. Existem muito poucos homens com quem eu poderia viver bastante tempo sem me sentir mal.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 178
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 178
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''perigoso ninho de vespas literário''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 177
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« - Vou cantar-te uma canção bem-educada:
Mijar, comer, beber e cagar, eis a vida do homem!»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 177
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"Rehab"
They tried to make me go to rehab but I said, 'No, no, no.'
Yes, I've been black but when I come back you'll know, know, know
I ain't got the time and if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab but I won't go, go, go
I'd rather be at home with ray
I ain't got seventy days
'Cause there's nothing
There's nothing you can teach me
That I can't learn from Mr Hathaway
I didn't get a lot in class
But I know it don't come in a shot glass
They tried to make me go to rehab but I said, 'No, no, no.'
Yes, I've been black but when I come back you'll know, know, know
I ain't got the time and if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab but I won't go, go, go
The man said, 'Why do you think you're here?'
I said, 'I got no idea
I'm gonna, I'm gonna lose my baby
So I always keep a bottle near.'
He said, "I just think you're depressed."
This me "Yeah, baby, and the rest."
They tried to make me go to rehab but I said, 'No, no, no.'
Yes, I've been black but when I come back you'll know, know, know
I don't ever wanna drink again
I just, ooh, I just need a friend
I'm not gonna spend ten weeks
Have everyone think I'm on the mend
It's not just my pride
It's just 'til these tears have dried
They tried to make me go to rehab but I said, 'No, no, no.'
Yes, I've been black but when I come back you'll know, know, know
I ain't got the time and if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab but I won't go, go, go
"You Know I'm No Good"
Meet you downstairs in the bar and hurt,
Your rolled up sleeves in your skull t-shirt,
You say "what did you do with him today?",
And sniffed me out like I was Tanqueray,
'Cause you're my fella, my guy,
Hand me your stella and fly,
By the time I'm out the door,
You tear men down like Roger Moore,
I cheated myself,
Like I knew I would,
I told you I was trouble,
You know that I'm no good,
Upstairs in bed, with my ex boy,
He's in a place, but I can't get joy,
Thinking on you in the final throes,
This is when my buzzer goes,
Run out to meet you, chips and pitta,
You say 'when we married",
'cause you're not bitter,
"There'll be none of him no more,"
I cried for you on the kitchen floor,
I cheated myself,
Like I knew I would,
I told you I was trouble,
You know that I'm no good,
Sweet reunion, Jamaica and Spain,
We're like how we were again,
I'm in the tub, you on the seat,
Lick your lips as I soak my feet,
Then you notice little carpet burn,
My stomach drops and my guts churn,
You shrug and it's the worst,
Who truly stuck the knife in first
I cheated myself,
Like I knew I would
I told you I was trouble,
You know that I'm no good,
I cheated myself,
Like I knew I would
I told you I was trouble,
Yeah, you know that I'm no good.
Writer(s): Amy Winehouse
confusas transformações espirituais
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 176
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«Senti, uma vez mais, como a felicidade na terra é feita à medida do homem; não é uma ave rara que perseguimos ora no céu, ora no nosso espírito. A felicidade é um pássaro domesticado que vive no nosso quintal.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 169
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sexta-feira, 11 de setembro de 2015
XVI
Ser indiferente é como estar-se morto,
vivendo até talvez alegremente.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 110
vivendo até talvez alegremente.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 110
(...)
«Nevoenta, a tarde
é o meu abrigo.»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 100
«Nevoenta, a tarde
é o meu abrigo.»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 100
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(...)
«Mas logo voam em mim aves,
como o vento.»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 98
«Mas logo voam em mim aves,
como o vento.»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 98
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(...)
«Ao fala, é segura a minha fala.
Na acção, sou preciso e resoluto.»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 87
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ARGILA
Ao afirmar-me aqui, tudo me prende.
Aqui, está-me o futuro já moldando.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 72
Aqui, está-me o futuro já moldando.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 72
«Dá-te sempre a quem quer que se te dê,»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 63
''arvoredo amedrontado''
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 47
«Dos olhos a arder me rompem pombas.»
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 45
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XXXI
Ninguém está só, onde haja amor.
Onde haja amor, só há verdade.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 39
Onde haja amor, só há verdade.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 39
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VI
Tudo pode ser tudo.
Tudo pode ser nada.
Depende das fomes
que cada um tem.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 14
Tudo pode ser nada.
Depende das fomes
que cada um tem.
Armindo Rodrigues. Sequência da Alvorada. Livros Horizonte, Lisboa, 1985., 14
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Mas talvez a tua pessoa se tenha
transformado numa espécie de ar de
neve, que entra pela janela que torna-
mos a fechar, tomados de arrepios
ou de um mal estar prenúncio de drama,
como me aconteceu há semanas atrás. O frio
concentrou-se-me de súbito nos ombros
cobri-me precipitadamente e afastei-me
quando eras tu talvez e o mais quente
que podias mostrar-te, à espera de
ser bem acolhida; tu, tão lúcida, já
não conseguias exprimir-te de outra
maneira.
Henri Michaux
Nós dois ainda
Bonecos Rebeldes, 2009
Tradução de Rui Caeiro
Nós dois ainda
Bonecos Rebeldes, 2009
Tradução de Rui Caeiro
Jogo-medeia
Da teia desce uma cama que é disposta ao alto. Duas figuras de mulher com máscaras mortuárias trazem uma rapariga para o palco e colocam-na de costas para a cama. Vestem a noiva. Atam-na à cama com o cinto do vestido de noiva. Duas figuras de homem com máscaras mortuárias trazem o noivo e colocam-no de frente para a noiva. Ele faz o pino, anda com as mãos no chão, faz a roda à frente dela, etc.; ela ri sem se ouvir. Ele rasga o vestido de noiva e toma posição encostado a ela. Projecção: sexo. Com os farrapos do vestido de noiva as máscaras mortuárias masculinas amarram as mãos, as máscaras mortuárias femininas os pés da noiva à cama. O reste serve de mordaça. Enquanto o homem, diante do público (feminino) faz o pino, anda com as mãos no chão, faz a roda, etc., a barriga da mulher incha até rebentar. Projecção: parto. As máscaras mortuárias femininas tiram da barriga da mulher uma criança, desamarram-lhe as mãos, põem-lhe o filho nos braços. Ao mesmo tempo, as máscaras mortuárias masculinas carregam de tal modo com armas o homem que ele já só consegue andar de gatas. Projecção: morte. A mulher arranca o rosto, desmembra a criança e lança os pedaços na direcção do homem. Da teia caem sobre o homem escombros membros entranhas.
Heiner Müller
O anjo do desespero
Relógio D´Água, 1997
Tradução de João Barrento
O anjo do desespero
Relógio D´Água, 1997
Tradução de João Barrento
Causar boa impressão
Masturbei-me duas vezes
antes de sairmos juntos,
para que não parecesse demasiado esfomeado.
Hal Sirowitz
Tradução de José Luís Peixoto
para que não parecesse demasiado esfomeado.
Hal Sirowitz
Tradução de José Luís Peixoto
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
[...] nenhum deus
é tão grande que se não perca na substância
da sombra.
Herberto Helder,
do poema II de 'O Poema'
in «A Colher na Boca» (1961)
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
Rimbaud
As noites, as pontes de comboio, a má estrela,
os seus temíveis companheiros não as conheciam;
Mas nessa criança a mentira do retórico
Queimava como uma fornalha: o frio fizera um poeta.
As bebidas que o seu amigo tíbio e lírico
Lhe comprava, perturbavam-lhe os cinco sentidos,
Teimando com todo o nonsense corriqueiro;
Até se alhear dos pecados e da lira.
Os versos eram uma doença específica do ouvido:
a integridade era de menos; parecia
O inferno da infância: devia tentar de novo.
Agora, galopando pela África, ele sonhava
Um novo eu, um filho, um engenheiro,
Cuja verdade mentirosos aceitassem.
os seus temíveis companheiros não as conheciam;
Mas nessa criança a mentira do retórico
Queimava como uma fornalha: o frio fizera um poeta.
As bebidas que o seu amigo tíbio e lírico
Lhe comprava, perturbavam-lhe os cinco sentidos,
Teimando com todo o nonsense corriqueiro;
Até se alhear dos pecados e da lira.
Os versos eram uma doença específica do ouvido:
a integridade era de menos; parecia
O inferno da infância: devia tentar de novo.
Agora, galopando pela África, ele sonhava
Um novo eu, um filho, um engenheiro,
Cuja verdade mentirosos aceitassem.
W. H. AudenO Massacre dos Inocentes: Uma AntologiaAssírio & Alvim, 1994
Tradução de José Alberto Oliveira
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
« - Puxa a cortina para que eu veja o quadro.
- A cortina é o quadro - respondeu-lhe o pintor. A cortina que eu via à minha frente, montanhas, árvores, mares, homens, era isso que o quadro que eu usufruía com uma alegria leal e ávida.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 167
- A cortina é o quadro - respondeu-lhe o pintor. A cortina que eu via à minha frente, montanhas, árvores, mares, homens, era isso que o quadro que eu usufruía com uma alegria leal e ávida.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 167
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Nikos Kazantzakis
«Helena tornou-se um grito de amor que atravessa os séculos, acorda em cada homem o desejo do beijo e da perpetuidade, e metamorfoseia em Helena a mais insignificante mulher que tivermos nos braços.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 153
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 153
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Helena de Tróia,
Nikos Kazantzakis
«O nome é uma prisão, Deus é livre.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 146
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Nikos Kazantzakis
« - Aquele que não pode dançar, não pode rezar - disse ele. - Os anjos têm boca, mas não têm palavra; dançam para falarem com Deus.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 146
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 146
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Nikos Kazantzakis
'' pequenos príncipes penteados com penas de pavão''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 144
« O meu espírito abarrotava com perguntas, mas não falei.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 144
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Nikos Kazantzakis
« - É muito difícil - murmurou - brincar com Deus sem nos ferirmos.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 143
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 143
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Nikos Kazantzakis
''o espírito era útil como servo''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 142
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Nikos Kazantzakis
«Não há existência alguma
Que não tenha amor; nenhuma;
Porque o amor é, em suma,
Essência de todo o ser:
Há sempre quem nos atraia.»
(...)
João de Deus. Campo de Flores. Poesias Líricas Completas. Lello & Irmão - Editores, Porto, 1981., 164
Que não tenha amor; nenhuma;
Porque o amor é, em suma,
Essência de todo o ser:
Há sempre quem nos atraia.»
(...)
João de Deus. Campo de Flores. Poesias Líricas Completas. Lello & Irmão - Editores, Porto, 1981., 164
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«Um amor ideal é sempre fútil!»
João de Deus. Campo de Flores. Poesias Líricas Completas. Lello & Irmão - Editores, Porto, 1981., 134
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«Mal sabes o que sofro num momento
De dúvida ou ciúme; se soubesses,
Tão bem formado coração pareces
Que me não davas nunca este tormento.»
(...)
João de Deus. Campo de Flores. Poesias Líricas Completas. Lello & Irmão - Editores, Porto, 1981., 129
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QUEM CONSEGUIR ESQUECER
Quem conseguir esquecer
Que veio cá para morrer
Pode guardar ambições
Pode rir pode viver
Se não pensar em morrer
Pode viver de ilusões
Quem conseguir esquecer
Que veio cá para morrer
É mais feliz do que eu
Faça o que eu fizer
Não posso deixar de ver
Morrer tudo o que nasceu
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 91
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«Se o desespero ensinasse
Eu já sabia viver»
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 90
Eu já sabia viver»
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 90
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«A rosa dum só amor»
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 55
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SE ME QUISERES VER DESCALÇA
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 52
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«Ai como dói
A solidão quase loucura»
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 43
A solidão quase loucura»
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 43
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«Tinha uma cabeça louca»
Amália Rodrigues. Versos. Edições Cotovia, 1ª Edição, Lisboa, 1997., p. 22
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domingo, 6 de setembro de 2015
«Um demónio sanguinário o obscuro despertou no seu peito.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 335
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 335
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«E como são longas as noites! Não gosto de dormir só.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 329
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 329
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Os irmãos inimigos
« um relâmpago negro despedaçou-lhe o cérebro.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 325
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 325
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''enxugou o sangue dos olhos''
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 323
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«As feridas, de novo reabertas, sangravam.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 322
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«Palavras...», pensou. «Meteram-lhas na boca e eles repetem-nas para nos assustar. Contudo, no fundo dos seus corações, Deus trabalha sem que disso eles se apercebam. Sejamos pacientes!...»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 319
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 319
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Os irmãos inimigos
«A estrela da manhã agonizava com um último sorriso melancólico para os rochedos.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 317
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 317
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«A dor cegava-me, perdoa-me.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 310
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«Tinha o rosto voltado para os combatentes e os seus olhos, na meia penumbra, luziam como se na verdade estivessem cheios de lágrimas.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 307
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 307
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"Sobre o teu corpo nu deixo cair agora, cuidadosamente, uma rosa de pólvora- Suplico-te em surdina, não te mexas, como para te esculpir na pedra do eterno. Porém um braço teu me alcança, censurando-me o gesto, soltando no espaço a lindíssima flor expansiva."
-"A Prisão e Paixão de Egon Schiele"
- Vasco Gato
-"A Prisão e Paixão de Egon Schiele"
- Vasco Gato
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
- «De tristeza ou de alegria
cada um sabe de si
e só Deus sabe de todos.»
Manuel Fragoso. Terras de Sol. Prefácio de David Mourão-Ferreira. Edição da Casa do Alentejo, Lisboa, p. 15
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A PROA DUMA GALERA
«Corpo de ferrugem; o iodo das algas
traçou-lhe os gestos
e as ondas, e os ventos, a oscilação
das vestes.
Tem no lugar das asas arrancadas
duas feridas gangrenadas,
e o sonho empasta-lhe
os cabelos verdes,
pelas costas abaixo.
Chagas azuis corroem o côncavo
das órbitas
donde há muito os olhos vítreos
se poluiram através dos mares.
Na boca cheia de sal, leva
uma concha
e com ela espalha
a maresia venenosa.
A o largo de Vila do Conde
Arthur Lambert da Fonseca. ITINERÁRIO DOS TEMPOS. Livraria Athena, Porto, p. 49
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«O frio que um amanhecer de névoa já esvanece.»
Manuel Forcadela. Refutação da Musa. Tradução de Luís Filipe Sarmento. Editorial Teorema, 2001., p. 15
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«As pálpebras abrindo com medo ao novo dia»
Manuel Forcadela. Refutação da Musa. Tradução de Luís Filipe Sarmento. Editorial Teorema, 2001., p 15
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«O sangue, em borbotões, jorrou-lhe para a camisa (...)»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 305
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«Sofrera muito durante a vida, agora estava livre.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 303
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 303
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«Eu não conheço Deus, conheço-me a mim: não passo dum ferreiro mal acabado, de cabeça e coração duros. Mas se fosse eu que tivesse feito o mundo, tê-lo-ia criado melhor.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 284
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 284
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«O coração do homem é um ninho de lagartas. Sopra-lhes em cima, Senhor, e transforma-as em borboletas.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 279
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 279
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Os irmãos inimigos
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