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domingo, 11 de dezembro de 2016
«(...) pedras que vivem e gritam, ensanguentadas. Jerusalém.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 234
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«As velhas levantaram-se, reuniram as suas trouxas, apertaram os lenços negros em volta da cabeça e principiaram a fazer o sinal da cruz e a chorar.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 234
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«Hoje, como há dois mil anos, a vida está novamente em decomposição, mas os problemas que agora perturbam o equilíbrio do espírito e do coração são mais complexos e a sua solução mais difícil e sangrenta.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 232/33
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 232/33
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''edredões imundos''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 232
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
«Tinha a cabeça partida e o sangue corria-lhe pela barba e pela sotaina toda esfarrapada.
-Santo higumeno - gritou ele - os anticristos assassinaram-me porque eu votei em ti anteontem nas eleições...»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 204
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« - Tem paciência, não estejas triste. É necessário que a nossa alma resista bem e não sucumba porque se algumas almas soçobrarem no mundo, o mundo desmoronar-se-á. São essas almas que o sustêm. É pouco mas é bastante.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 204
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«Não tínhamos dito ainda uma palavra, mas sentíamos o coração angustiado.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 203
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«Que é que vocês vêm cá fazer, seus palermas? - perguntou.
-Vimos rezar, meu velho.
-Rezar, porquê? E a quem? Estão doentes?
-Vimos ao mosteiro.
-Qual mosteiro? Já não há mosteiro, acabou! O mosteiro é o mundo. Tomem um bom conselho: voltem para o mundo!»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 203
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«Permanecia sentado todo o dia atrás da porta com um canivete na mão que lhe servia, ao que parece, para ir gravando em madeira Cristos, santos e demónios pequeninos.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 203
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''acariciava um grande gato negro sobre os joelhos''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 201
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domingo, 14 de fevereiro de 2016
«(...) Deus não tinha ainda criado o homem para estragar a gestação do mundo.»´
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 191
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 191
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
«Pecado confessado é pecado perdoado. Dizendo-o, sinto-me aliviado.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 199
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'' as aves não tinham ainda acordado''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 198
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''(...) uma larga cintura liberta das nuvens, onde brilham as neves.''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 196
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«Por toda a parte há gente que tem fome enquanto outros lambem os beiços, enfartados. Por toda a parte há lobos e cordeiros: ou comes ou és comido. Só uma lei permaneceu inviolável no mundo: a lei da selva.
- Mas não haverá então salvação? Não existirá um único animal que seja forte e bom, ao mesmo tempo, e não coma os outros nem se deixe comer?
- Não, não existe; talvez um dia venha a existir um. Há milhares de anos que um animal avança nesse sentido, mas ainda não chegou lá.
- Que animal?
- O macaco. Estamos ainda a meio do caminho, no pitecantropo. Tem paciência.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 194
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«(...), permanecia imóvel, tranquila, esperando a noite.
Não falávamos. Sentíamos que aqui a voz do homem, por mais fraca e doce que fosse, teria uma ressonância perfurante e discorde, e que despedaçaria todo o véu mágico que nos envolvia. Andávamos, afastando os ramos baixos dos pinheiros, molhando o rosto e as mãos nas gotas do orvalho matinal.
Sentia-me diluído na felicidade. Voltei-me para o meu amigo, abri a boca na intenção de lhe dizer: « Que felicidade...», mas não ousei; sabia que, se falasse, o sortilégio se dissiparia. »
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 192
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sobre a felicidade
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
«Um melro, de asas ainda cobertas de orvalho, pôs-se a meio do caminho, olhando-nos. Não demonstrou medo, não fugiu. Parecia que não era um melro mas um espírito benevolente que nos reconhecia.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 191
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
«(...) ao longe, ouviam-se uivar os chacais, também eles atormentados pelo amor e pela fome.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 291
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« - O anjo não é mais que um diabo que se foi aperfeiçoando, estás a ouvir?»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 290
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Nikos Kazantzakis
«Ora o que eu pretendo afirmar é que o homem deve viver a sua juventude até ao fim, todas as paixões viris, abrir o ventre a todos esses ídolos e descobrir depois que, afinal, estavam cheios de palha e de vento; ficar por fim vazio, purificar-se em seguida e não ter mais a tentação de olhar para trás; só então estará em condições de apresentar-se perante Deus. A esse chamo eu um lutador.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 289
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