segunda-feira, 14 de agosto de 2017

''violência fria''

«ondulação da água escura»


Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 31

«A célebre cena em que o rapaz e a rapariga encharcados pela chuva se despem e aquecem separados pela lareira feita de ramos secos, ultrapassa em pouco a verosimilhança num país onde o nu quotidiano, por exemplo, nos banhos em que participam os dois sexos, se manteve como tradição nos meios que não sofreram demasiado a influência ocidental.»



Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 30

Jacqueline Lamba dans un aquarium II - 1934 by Rogi Andre


«O ventre parecia fazer esforços para vomitar.»

«(...) o nosso mal-estar nasce de uma incerteza»

Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 25

O Mar da Fertilidade

O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar

comer avidamente

sábado, 12 de agosto de 2017


I'm So Lonely



I watch the tides roll in I stood there and watch them roll away again Thinkin' about that woman
Oh, that I loved I'm so lonely Oh, I'm so lonely I'm so lonely I could die Why was man made for love When love is so hard to find And I'm still searching For that love of mine I'm so lonely, babe Oh, I'm so lonely now Oh, I'm lonely Oh, I'm lonely I could die Yeah, I never like this In my life before And how long it's gonna last Lord, I just don't know I tell you I'm lonely, Father Oh, I'm some kind of lonely Right now Oh Lord, I'm lonely Oh, I'm so lonely Oh Lord, I could die I'm alone And I'm tired And I'm lonely And I'm real tired now I'm living my way across the water I'm looking way across the water now And all I see is darkness all around I can't see nothing but darkness around that water Oh my Lord Oh Lord, don't you know I'm lonely
reouvéssemos

pirómanos

malcasada

''pedagogos confucianos''

domingo, 6 de agosto de 2017

“A velhice é um outono, rico de frutos maduros; é também um inverno estéril, do qual se evocam a frieza, as neves, as geadas. Tem a serenidade das belas noites. Mas a ela também é atribuída a tristeza sombria dos crepúsculos “

(Beauvoir, Simone).
«escadarias de água para o coração»

ousio

Solidão povoada

violentação semântica

sábado, 5 de agosto de 2017


Jigai - ritual de suicídio feminino

Estando o esventramento reservado aos homens samurais, às mulheres era concedido o direito ao jigai.[18][44] Mulheres pertencentes a famílias aristocráticas, esposas de samurais e principalmente guerreiras onna-bugeisha, cometiam suicídio não pelo estripar do seu ventre, mas cortando as veias jugulares com um só golpe, usando um punhal como um tantō ou kaiken. Os motivos eram semelhantes aos seguidos pelos homens que cometiam seppuku, e no jigai, este deveria ser cometido para preservar a dignidade ou provar a fidelidade da mulher. Tal ato remonta ao século IX, e era o caminho a seguir pelas mulheres da alta classe militar japonesa.[45] Assim, muitas recorriam a esta prática não somente quando estavam impossibilitadas de cumprir uma obrigação, como também em casos em que estava eminente um ato violento de estupro. O jigai era comum em casos de acompanhamento do seu senhor ou marido na morte, mesmo quando estes eram condenados à própria execução. Nestes casos, o jigai só poderia ser feito com autorização do senhor, e desta forma, a mulher não poderia cometer o tão honroso suicídio sem uma prévia permissão. Noutro aspecto o suicídio feminino se fazia diferente ao do homem, e este encontra-se na própria forma litúrgica do ritual. Enquanto o homem abria o abdómen para "desnudar a sua alma", evidenciando a sua dignidade e honra, a mulher introduzia a lâmina de uma tantō na garganta ou no coração.[46]
O ritual feminino era contudo, menos elaborado e não se fazia necessário de um kaishakunin. Antes de cometer o suicídio, a mulher mantinha as suas pernas unidas — amarrando os tornozelos um ao outro — para evitar que na queda as mesmas se abrissem deselegantemente, expondo as suas partes íntimas.
cortar as veias jugulares com um só golpe
rigorosa abnegação e lucidez

Ritual Suicida Japonês


“Sais de casa porque a morte te agita
transpiras pelo empregado de mesa
que lê Balzac, tens ambições literárias
razões, enfim, para andar mal vestido
despenteado com um saco na cabeça
para que se diga ali vai a poesia portuguesa.”
“Quem nunca hesitou na paragem do 28 / e pensou: ali via a metáfora da minha vida.”
“Bebo uma bica por dia, às vezes bebo-a fria
depois disto bem que podia morrer, diga-se
com as mãos ao redor de um pescoço amigo
quero dizer, de um livro. Tenho o carácter
objectivo de uma incompetência para a vida.”
“De resto, tenho uma perninha no bem e outra no mal
e mijo no meio, é honesto imaginar-me assim. ”

Máquina de pendurar existências, o amor

ramillete de rosas

"¿Puede un hombre sonreír cuando contempla a la mujer más triste del mundo?"

La depresión de Venus

quinta-feira, 3 de agosto de 2017


«Desnudas-te cinzenta e angustiada
Em frente dos meus olhos solitários.»


Soledade Summavielle. Tempo Inviolado. Edição da Autora, Lisboa, 1977., p. 21

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

terça-feira, 1 de agosto de 2017

«Se morreres em pensamento todas as ma-
nhãs, já não terás medo de morrer»

Hagakure
Tratado Japonês do século XVIII
«Se o sal perder o sabor,
como poderemos voltar a dar-lho?

O Evangelho, segundo S. Mateus



“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso.”


J. D. Salinger, do livro “O apanhador no campo de centeio”. [tradução Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jório Dauster]. 18ª ed., Rio de Janeiro: Editora do Autor, 2012.

‘O apanhador no campo de centeio’, de J. D. Salinger


O apanhador no campo de centeio‘ é um clássico da literatura americana. Lançado em 1951, a saga de Holden Caulfield inspirou uma geração de jovens da era anterior ao rock.
Holden Caulfield, o adolescente protagonista de “O apanhador no campo de centeio”, diz a certa altura que queria ser surdo-mudo, pois “desse modo não precisava ter nenhuma conversa imbecil e inútil com ninguém”



“Encontrava na ponta da língua as velhas palavras, tais como haviam sido escritas. Elas me ligavam aos antigos séculos onde os astros brilhavam exactamente como hoje. E este renascimento e esta permanência me davam uma impressão de eternidade. A terra parecia-me fresca tal qual nas primeiras idades e este instante se bastava. Eu estava ali, olhava as a nossos pés os tectos com telhas, banhados de luar, sem motivo, pelo prazer de os ver. Esse desinteresse tinha um encanto pungente.
– Eis o privilégio da literatura. As figuras se deformam, empalidecem. As palavras, nós levamos connosco.”


Simone de Beauvoir, no livro “A mulher desiludida”. [tradução Helena Silveira e Maryan A. Bon Barbosa]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.


“Sempre olháramos longe. Seria necessário aprender a viver o dia-a-dia? Estávamos sentados lado a lado sob as estrelas, tocados pelo aroma cipreste, nossas mãos se encontravam; o tempo havia parado um instante. Iria continuar a escorrer. E então? Sim ou não, poderia ainda trabalhar? Minha raiva contra Filipe se esfumaria? A angústia de envelhecer me retomaria? Não olhar muito longe. Longe seriam os horrores da morte e dos adeuses. Seria a dentadura, a ciática, as enfermidades, a esterilidade mental, a solidão em um mundo estranho que não compreenderíamos mais e que prosseguiria seu curso sem nós. Conseguiria não levantar os olhos para esses horizontes? Quando aprenderia a percebê-los sem pavor? Nós estamos juntos, é a nossa sorte. Nós nos auxiliaremos a viver essa derradeira aventura da qual não retornaremos. Isso no-la tornará tolerável? Não sei. Esperemos. Não temos escolha.”


Simone de Beauvoir, no livro “A mulher desiludida”. [tradução Helena Silveira e Maryan A. Bon Barbosa]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
“A perpétua juventude do mundo me deixa sem ar. Coisas que eu amei desapareceram. Muitas outras me foram dadas.”

Simone de Beauvoir,
no livro “A mulher desiludida”. [tradução Helena Silveira e Maryan A. Bon Barbosa]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
“Comprei flores, frutos, caminhei a esmo. Ser aposentado e ser um rebotalho parece quase a mesma coisa. A palavra me congelava. Espantava-me a extensão de meus lazeres. Estava errada. O tempo, às vezes, parece custar a passar mas eu me arranjo. E que prazer viver sem obedecer ordens, sem constrangimento! Há ocasiões em que me assombro. Lembro-me do primeiro posto, de minha primeira classe, as folhas mortas que rangiam sob os passos no outono provinciano. Então, o dia da aposentadoria — distante de mim um lapso de tempo duas vezes mais longo ou quase, que minha vida anterior — me parecia irreal como a própria morte. E eis que há um ano ele chegou. Passei outras barreiras, porém fluidas. Esta tem a rigidez de uma cortina de aço.”


Simone de Beauvoir, no livro “A mulher desiludida”. [tradução Helena Silveira e Maryan A. Bon Barbosa]. 2ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

“O segundo sexo”

marco teórico do feminismo no século XX, publicado em 1949

Simone Beauvoir

“Penso que amar, de facto, não é querer possuir, mas que amar seja querer criar elos com o outro ser que não são de possessão, no mesmo sentido de possuir uma roupa ou o que comemos.” 

 Simone Beauvoir

domingo, 30 de julho de 2017


«Demos assim à língua até ao escurecer - »

Vladimir Mayakovsky. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 35

LILI*

    Em vez de uma carta.
(Lílitchka! Vmésto pis'má)


O ar roído de fumo.
O quarto -
capítulo do inferno de Kruchonykh**
Recordo -
atrás desta janela,
frenético,
pela primeira vez acariciei as tuas mãos.
Hoje estás aqui sentada,
o coração blindado.
Mais um dia
e expulsas-me,
talvez me insultes.
Na antecâmara turva, longo tempo não sobre,
quebrado por tremuras, o braço na manga.
Fugirei,
lanço o meu corpo à rua.
Selvagem,
enlouqueço,
despedaçado pelo desespero.
Não é preciso isso,
minha querida,
minha querida,
vem-me dizer agora adeus.
De todas as maneiras,
o meu amor -
um peso na verdade -
estará sempre contigo
para onde quer que vás.
No último grito, deixa
a queixa amarga das ofensas.
Se um boi está exausto do trabalho -
irá chafurdar na água fria.
Além do teu amor
não há mar
para mim,
mas no teu amor as lágrimas não descansam.
O elefante cansado procura a calma -
deita-se, majestoso, na areia ardente.
Além do teu amor
não há sol para mim,
e não sei onde estás agora nem com quem.
Se fosse poeta aquele que assim torturas,
ele
a amada por oiro e por glória trocaria,
mas para mim
nem um só sino é alegre,
além do que soa no teu nome amado.
E no vazio não me lançarei,
e não tomarei veneno,
e não quero encostar o revólver à testa.
Sobre mim,
além do teu olhar,
não tem poder a lâmina de nenhum punhal.
Amanhã terás esquecido,
que te  coroei,
que a alma em flor o amor queimou,
e que o vento dos dias vãos de carnaval
despenteará as páginas dos meus livros...
Das minhas palavras as folhas secas
saberão parar
a alma ansiosa?
Deixa ao menos
que a minha última ternura cubra
os teus passos que se vão.



Vladimir Mayakovsky. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 28-30




* Lília Brik

(...)

«Jura
que não pode suportar uma vida sem estrelas!
E depois
passeia angustiado
mas fingindo-se calmo.»


Vladimir Mayakovsky. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 27

domingo, 23 de julho de 2017

sexta-feira, 21 de julho de 2017


«Existem valentias que são malignas (...)»

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 208

imunidade narcísica

«Consideramos que se deve cativar o amor do outro, com amor e afecto, nunca com esforço, submissão ou despersonalização, (...)»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 207

emoções INGOVERNÁVEIS

ansiedades EDIPIANAS
Relações Tipo CLAUSTROS

Supereu patológico

''objecto capturado pela inferioridade''

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 189
«(...), é urgente colocar no objecto o que não é aceite no próprio Self, pelo que a ausência do outro pode ser também mais avassaladora porque implica a confrontação com o vazio interno e com a falta de amor.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 189

''projecção das partes indesejadas do próprio Self no outro''

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 181

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Fotografia: Edgar Martins

«Desde a sua invenção que a fotografia contribui decisivamente para consolidar a morte como tema visual, ou melhor, como um eixo intrincado de imagens, imaginações e imaginários, que atravessam vários domínios da ciência e da cultura. Esta constelação de imagens de Edgar Martins reforça não só a convicção de que as imagens fotográficas são produtos de um meio (técnico e cultural), mas também que a experiência de cada imagem fotográfica é igualmente um produto de nós próprios, do nosso corpo como um meio vivo de imagens.”

Link: https://www.lensculture.com

apropriações

'' imaginação da morte''

cartas de suicidas

solilóquio


nome masculino

1. fala que alguém dirige a si próprio, monólogo
2. LITERATURA, TEATRO recurso literário ou dramático em que uma personagem fala consigo mesma, expressando de forma lógica o que se passa na sua consciência

Paula Rego in Estoril, Portugal, with her son Nick Willing, in 1961. Photo José Figueiroa Rego


“Silóquios e Solilóquios sobre a Morte, a Vida e outros Interlúdios''

 projecto, fotógrafo Edgar Martins

segunda-feira, 17 de julho de 2017

''retiradas narcísicas''

engolfamento

Trust yourself and you will be your own best friend.

(Confia em ti e serás a tua maior amiga)

Vic Willing para Paula Rego


«O amor, esse, tão ansiado e nunca encontrado!»

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 178

sonhos estéreis

relações parasita

«São relações muitas vezes com carácter parasitário em que o objectivo é sentir que se é objecto de desejo, em que há uma antecipação do sexual face ao relacional, onde o contacto corporal jamais reflecte o envolvimento emocional e afectivo, criando-se relações com proximidade ilusórias constituindo-se como verdadeiros ataques à intimidade; »


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 176/7

''promessa encantatória''

''ciclo de desilusões e renovadas ilusões''


ilusão - desilusão - nova ilusão

Círculo vicioso narcísico descrito por Svrakic


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 174

refúgio psíquico

«O indivíduo age, deste modo, em acordo com o seu objecto interno: succionador, insaciável e devorador, gerador de inseguranças e de incerteza do afecto.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 172

e.ro.to.ma.ni.a

ilusão delirante de ser amado

Tríade maníaca

omnipotência - controlo - desprezo.


Melanie Klein

Series for Nino, Hamburg, 1958, by FC Gundlach


adicto

''Não conheço nada mais complexo no mundo que amar.''

Carlos Amaral Dias, 2010

céu seguro

(safe haven)

domingo, 16 de julho de 2017

''sentimento de completude''


Coming Home



Baby, baby, babe
I'm coming home
To your tender sweet loving
You're my one and only woman
The world leaves a bitter taste in my mouth, girl
You're the only one that I want
I wanna be around
I wanna be around you girl
I wanna be around
Ooh I wanna be around
Baby, how I'd be grieving
If you wanted to leave me all alone now
By myself, I don't wanna party anywhere else
The world leaves a bitter taste in my mouth, girl
You're the only one that I want
I wanna be around
I wanna be around you girl
I wanna be around, girl
Ooh I wanna be around
Baby, baby, baby
I'm coming home
To your tender loving
You're my one and only woman
The world leaves a bitter taste in my mouth, girl
You're the only one that I want
I wanna be around
I wanna be around you girl
I wanna be around, girl
Ooh I wanna be around girl
I need you baby, girl I
I need your loving darling
Wanna hold you close
Girl, girl
Compositores: Austin Jenkins / Chris Vivion / Joshua Block / Todd Bridges

quarta-feira, 12 de julho de 2017

"onde há raparigas há
roupa interior de molho
água encarnada nos olhos."

poema de Bénédicte Houart, em "Reconhecimento";

segunda-feira, 10 de julho de 2017

''A POESIA É UMA ARMA CARREGADA DE FUTURO.''


“Ah, todo o cais é uma saudade de pedra.
E quando o navio larga do cais
E se repara de repente que se abriu um espaço.”

Ode Marítima, Álvaro de Campos

domingo, 9 de julho de 2017

simpatia protocolar

mediocridade afectiva

gentilezas mecânicas

Vulnerabilidade narcísica

''Para muitas pessoas o grande dilema da sua vida amorosa é
fazer uma opção entre uma destas duas sentenças: ''Antes só
que mal acompanhado'' ou ''Antes mal acompanhado que só''.
Quanto mais forte for a forma patológica de amar, mais preva-
lece a segunda alternativa.''

D. Zimerman, 2004


"I Can't Make You Love Me"


Turn down the lights,
Turn down the bed,
Turn down these voices,
Inside my head

Lay down with me,
Tell me no lies,
Just hold me close,
Don't patronize me [x2]

Cause I can't make you love me
If you don't,
You can't make your heart feel
Something it won't,
Here in the dark,
These final hours
I will lay down my heart
And I feel the power
But you don't,
No you don't

Cause I can't make you love me,
If you don't [x2]

No, you won't

I'll close my eyes,
No, I won't see
The love you don't feel,
When you're holding me
Morning will come,
And I'll do what's right
Just give me till then
To give up this fight
And I will give up this fight...

Cause I can't make you love me if you don't
I can't make your heart feel,
Something it won't,
Here in the dark
These final hours
I will lay down my heart
And I feel the power
But you don't,
No you don't

I can't make you love me if you don't
If you don't,
No you, no you won't

I found love darlin' [x5]
Love in the nick of time
I found love darlin' yeah,
Love in the nick of time

«O erro de Narciso foi o de considerar que teria que amar um outro, para poder amar a si mesmo (Dessuant, 1992).»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 143


anti-depressivo de efeito passageiro

«Outra estratégia consiste na procura de um outro como um suporte, que permita continuar a fugir da depressão. Como refere Celeste Malpique (1993), nestes casos, o envolvimento amoroso actua como mecanismo anti-depressivo, mas acaba por ser pouco eficaz porque é um envolvimento efémero. E em nossa opinião, trata-se de um anti-depressivo de efeito passageiro  na medida em que, estas relações superficiais são lesivas da imagem do próprio conduzindo à comprovação do sentimento de não serem dignos de verdadeiro amor.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 142

''a tragédia de um vazio depressivo''

Coimbra de Matos

''a queda no vazio''

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 142

''ruína narcísica''

Coimbra de Matos, 2001
«São relações espelho-meu em que o que se pretende é que o outro reflicta a imagem aspirada.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 140

depressão narcísica

ferida narcísica


''Quero-te não por quem és, e sim por quem sou quando estou contigo!''

Gabriel Garcia Marquez

''poder pensar os próprios sentimentos''

«A primeira relação triangular vivida é a relação edipiana.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 131
«A manutenção do romance requer uma tolerância à vulnerabilidade e à agressão.»



Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 127

folie à deux

Espaço Psíquico


''atravessar as fronteiras do Self, em direcção ao outro, mas mantendo a identidade separada,''

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 125
«Assim, a relação amorosa poderá constituir-se  como um meio holding, facilitador do desenvolvimento, um espaço onde se descobrem possibilidades de se ser o próprio.»



Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 125
''a satisfação genital e a ternura pré-genital'' Balint (1948)



Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 124
Contrato INCONSCIENTE

MAQUINAÇÃO

antídoto

''escolhas narcísicas''


coesão do Self

esquizo-paranóide

''(...) a imaginação é a fundadora do desejo, o que torna alguém desejável é a idealização,''

Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 119

Fronteiras frágeis

perda de fronteiras do SELF


Esta mulher, dormindo
Mais um dia que se ajoelhou de faca na boca.
Esta mulher em máximo equilíbrio, sorrindo como uma estátua.
Esta mulher feita de carne e sono, embrulhando os filhos por estrear
Falhou em tudo e ri-se, de carvão a cercar o estômago
As narinas muito abertas à procura do ar
As pernas tranquilas para o outro lado do corpo
Uma dor de furar cidades numa cara adolescente, estreita,
entre dois olhos
É mesmo ela, sem dúvida,
esta mulher de diversão para qualquer dia
um gesto desajeitado para qualquer ombro
o maior esquecimento da família, até aos domingos
E volta a cara para outro lado, de preferência à procura da luz
Não lhe resta nenhuma paciência, declarou a guerra perdida
a vida é pouco mais que a humidade desta sala e morte lenta por silêncio
Mas há-der vir uma desculpa que lhe baste para o nojo de estar
desperta
e o cheiro contínuo a orfandade

Cláudia R. Sampaio

quinta-feira, 29 de junho de 2017

agulha-alfinete-algodão

“Enfim do uma escolha faz-se um desafio
Enfrenta-se a vida de fio a pavio
Navega-se sem mar, sem vela ou navio
Bebe-se a coragem até de um copo vazio
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.”

 Sérgio Godinho

terça-feira, 27 de junho de 2017

"O próximo grande avanço na medicina será compreender que a vida espiritual está ligada com a física"

Christopher Briscoe

Neale Donadl Walsch, autor bestseller de 29 livros traduzidos em 37 línguas, quer acelerar a evolução espiritual da espécie humana. Em entrevista à VISÃO, o norte-americano explica porque acredita que será da combinação entre a cura física e a espiritual que nasce "a cura maior de todas"


''Tudo começou há mais de duas décadas, quando iniciou as suas Conversas com Deus (Sinais de Fogo), série de livros que esteve no top do The New York Times durante mais de 130 semanas e que por cá vendeu 109 500 exemplares, a que se somam mais 41 200 de outros títulos. Neale, que esteve há dez anos no Centro de Congressos do Estoril, voltou ao nosso país, a 24 de junho, desta vez no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, para dar uma conferência sobre Despertar a Espécie, tema do quarto livro da série (não traduzido ainda).

Neale passou a adolescência a estudar religiões e alcançou o sucesso na vida adulta até entrar numa crise profunda, perder a saúde, o emprego e o casamento. Foi sem abrigo durante um ano. Chegou a pensar em suicídio. Mas depois viveu a experiência marcante que o tornaria num autor famoso. Pai de nove filhos (com idades que vão dos 21 aos 49 anos) e casado pela sétima vez, vive com a poetisa americana Em Claire, no Oregon, e nem a cirurgia ao coração, a que se submeteu no final do ano passado, o fez parar de escrever e dar palestras pelo mundo. Aos 73 anos, desafia os leitores a "relacionarem--se com o divino numa perspetiva moderna" com um postulado simples: tudo está ligado e todos somos um.

Começo por uma citação sua: "98% das pessoas gasta 98% do tempo em coisas que não têm importância". O que quer dizer ao certo?


Exatamente isso. Muitos desconhecem a sua verdadeira identidade espiritual, ficam-se pelo "ter o emprego, o carro, a casa, o cônjuge, os filhos". Nem eu fazia ideia, até começar a escrever, das quatro coisas que interessam: quem sou, onde estou, porquê e o que faço acerca disso.

Desde quando começou a pensar no sentido da vida?

Tinha sete anos. Questionei o padre da paróquia. O que queria Deus? Porque estava eu ali? Respondeu-me: "Filho, nem eu estou certo de saber quem sou nem de nada em concreto, a não ser da minha fé." Eu ia para casa e interrogava-me: "Porque não podemos dar-nos todos bem na minha família?" Ou "Porque é que as coisas não são mais simples?"

Quem era o Neale adulto, antes de ser o autor das Conversas com Deus?

Eu achava que era um homem realizado. Primeiro na comunicação social, depois como diretor do departamento de relações públicas numa grande escola. Aos 35 anos deixei o cargo por sentir-me vazio, apesar do salário elevado, do carro, da casa, dos filhos, dos casamentos.

Como explica isso?

Eu não sabia o que era o amor: Acreditava que as mulheres deviam fazer-me feliz, que tinham essa função. Também não tinha a noção do que andava cá a fazer. Procurava respostas nos relacionamentos e não em mim, ou em Deus.

Ver-se na pele de sem abrigo pode acontecer a todos nós. A si, foi no meio da vida, antes da primeira conversa com Deus. O que aconteceu?

Vivi na rua durante um ano. Aos 49 tive um acidente de viação e fraturei o pescoço. Sobrevivi sem ficar paraplégico mas perdi a saúde e o emprego. O meu casamento acabou.

Tudo corria mal. Uma noite dei por mim indignado, a lançar um repto a Deus: "Há alguma coisa que esteja a escapar-me? Diz-me o que é para fazer, por favor!"

Fê-lo por desespero ou por acreditar que Deus respondia? Achou que estava a ser um canal da presença divina?

Eu não canalizo Deus! Prefiro chamar-lhe escrita inspirada. Limitei-me a reproduzir perguntas e respostas e a voz que ouvia dentro de mim.

Tinha um género?

Não, era uma voz sem som, como a dos pensamentos que ouvimos na nossa mente.

Porque lhe chamou Deus?

Pela natureza das respostas que eu estava a receber, que nunca tinha ouvido ou imaginado antes. Depois, pelo estado emocional em que fiquei: calmo, com uma grande paz e as lágrimas a deslizar pela face, à medida que as respostas vinham.

Pode dar um exemplo?

Dou-lhe dois. Perguntei porque é que, seguindo as regras [os dez mandamentos] a minha vida não estava a funcionar. Ouvi isto: "Pensas que a vida gira à volta de ti e ela nada tem a ver contigo, mas com as vidas de todos aqueles que tocares e da forma como o fizeres." Os mandamentos eram uma invenção humana.

Como olhar então para os ensinamentos de Cristo, Moisés, Buda?

Não estamos na posse de toda a história por trás das religiões. Pense numa criança que acredita que há só contas de somar e de subtrair. Depois descobre a multiplicação, a indivisibilidade, a trigonometria, a geometria, a matemática aplicada... Na sua húbris, os humanos têm a arrogância de presumir que sabem tudo. Não sabem.

Como é que a Igreja tem reagido aos seus livros, palestras e workshops?

Na ciência, na tecnologia e na medicina, fazemos perguntas. Porque não o fazemos também na religião? Estamos congelados no tempo e a seguir preceitos incompletos sem explorar o que há mais para saber. Não admira que haja guerras e se mate, ainda, em nome de Deus!

O que podemos fazer, de acordo com a sua visão?


Explorar crenças fundamentais sobre a vida, sobre nós e o que achamos ser Deus. Sabe que ao longo da próxima hora 655 crianças morrerão à fome, 1,8 mil milhões de pessoas estão sem água potável, 1,7 mil milhões não tem eletricidade e 2,6 mil milhões vivem sem saneamento básico? Vivemos como primitivos! No meu livro proponho que nos comportemos como uma espécie desperta e altamente evoluída, a fim de mudar as crenças sobre quem somos, e o nosso papel aqui.

Quando fala de seres altamente evoluídos refere-se a seres extraterrestres?

Hoje sabemos que o cosmos é 100 vezes maior do que os físicos pensavam e provavelmente haverá vida inteligente nele.


Das 16 condutas que caracterizam estes seres, quais são as prioritárias?


Destaco quatro. Um ser altamente evoluído vê a unidade da vida. Cultiva a coerência e diz sempre a verdade. Partilha tudo o que tem. E faz apenas o que funciona.

Pode explicar melhor?


Imagine que quer ver os seus filhos livres de raiva e de violência. Educa-os colocando-lhes à frente imagens de bater, disparar e matar, seja na TV ou nos videojogos dos tablets. É claro que aos 24, aos 30, vão resolver problemas dessa forma. Outro exemplo [simula que está a fumar um cigarro e tosse]: quer ser saudável, sabe que o cigarro intoxica, mas continua a fumar.

O que mudou na sua vida após ter sido operado ao coração?

Depois de eu ter concluído este livro (Conversas com Deus 4: Despertar a Espécie, sem tradução portuguesa), que foi escrito entre agosto e setembro, chamaram-me para fazer um bypass quíntuplo, cirurgia de coração aberto. Isto foi o resultado de uma série de erros meus: não ter cuidado a comer, não fazer exercício, não tomar conta do meu corpo enquanto era jovem.

Desde então, como é um dia seu?

Faço o melhor que posso! Estou mais atento às decisões que tomo, das mais pequenas "o que vamos jantar?" às maiores "devo mudar de emprego? De país?". Levanto-me às 4h30 ou cinco da manhã, escrevo, trabalho e acabo o dia por volta das nove da noite.

Como lida com os seus opositores, dos católicos aos ateus?


(faz uma pausa, fecha os olhos e suspira) Não tenho qualquer problema em relação às pessoas que discordam de mim. A mensagem que ofereço não é infalível, eu posso estar errado em toda a linha. Digo isso nas conferências: se experimentarem aplicar isto às vossas vidas e nada mudar com os princípios que apresento nos meus livros, deitem fora e não os partilhem com mais ninguém! "Vivam e sejam a vossa própria autoridade." Quero que leiam o que escrevi com uma mente aberta.

O que pretendeu dizer com o livro escrito com a médica e cientista Brit Cooper?

O próximo grande avanço na medicina será compreender que a vida espiritual está ligada com a física e, se combinarmos ambas, descobrimos a cura maior de todas, que é metafísica.

Admitindo que escolhemos o nosso caminho, isso inclui, por exemplo, o poder optar pela eutanásia.

As nossas decisões são nossas. Um assunto entre nós e Deus, nós e a nossa alma, nós e a nossa mente. Não devemos dar ouvidos a ninguém nessa matéria. Desde que não se cause danos, nenhum governo tem o direito de interferir nessas escolhas.

Está na altura de fazer a tal pergunta: como define Deus?

Energia pura. A fonte de tudo o que existe. Não há nada que Deus não seja: Deus é tudo o que é, foi e será. É a unidade, a que chamo Deus ou a Vida ela mesma. É a fonte de inteligência e de sabedoria que podemos usar e com isso transformar radicalmente as nossas vidas.

Aponta-se o dedo à Nova Espiritualidade por envolver o pensamento mágico: se criamos a nossa realidade, somos "culpados" pelas condições que levam ao acidente, ao cancro, ao ser mendigo ou refugiado.

Essa ideia é perigosa, presta-se a equívocos. A nossa experiência pessoal cria-se a partir de circunstâncias externas e coletivas, mas não vejo como uma guerra ou um tsunami possam resultar dessa realidade interna. Nem que tenha sido ela a determinar a morte, por cancro, do meu tio Joe, há duas semanas.

Considera-se um guru?

(solta uma gargalhada) Oh Deus, não! Um guru é alguém que vive o que prega. Eu não faço isso. Ainda estou a (pausa)... a lembrar-me de como se faz.

Lembrar?

Acredito que, como a árvore que já traz o seu código na semente, também nós já vimos apetrechados com tudo o que precisamos, só precisamos de recordar quem realmente somos.

Está a referir-se à reencarnação? Despertar a espécie é também sobre isso?

Sim. Acredito que a vida nunca acaba. E que a melhor forma de despertar é ajudar outros a despertar. Buda, Lao Tsu, Jesus, eram mestres espirituais. Ao ensinarem, ativavam o processo de lembrar a sua sabedoria.

É possível haver fé sem inteligência?


Dou entrevistas por isso: se facilitar o despertar de alguém, cumpri a minha intenção, a de experienciar o meu próprio despertar.

Como é estar no programa Conversas com Neale [série disponível na Amazon Prime]?

As pessoas trazem problemas, eu ajudo-as a passar por eles e a seguir em frente com os princípios das Conversas com Deus. Vou passar o resto da vida a fazer o que puder para passar a mensagem ao maior número de pessoas.

É esse o objetivo do site CWG Connect?

O site tem recursos gratuitos com perto de três mil páginas de diálogos. A prioridade é fazer chegar a mensagem de que todos somos um e devolver as pessoas a si mesmas, lembrando-as de quem realmente são, qual o seu propósito de vida e formas de alcançá-lo.

É uma das três missões que recebi de Deus: a primeira é mudar o que as pessoas pensam sobre Ele e a terceira é despertar a espécie. Se aplicar isto na política, na economia e nos sistemas sociais, teremos grandes mudanças.

Diz que desconhecia o amor até chegar ao sétimo casamento. Alguma sugestão?

Quando se compreende o significado da unidade deixa de ser preciso esperar algo em troca. Amar é isto: "Quero para ti o que queres para ti, sem te barrar o caminho ou dizer-te o que não podes fazer." O amor genuíno proporciona a liberdade plena, sem nada esperar de volta. Se vivêssemos assim os nossos casamentos, não haveria divórcios.''
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