Estando o esventramento reservado aos homens samurais, às mulheres era concedido o direito ao jigai.[18][44] Mulheres pertencentes a famílias aristocráticas, esposas de samurais e principalmente guerreiras onna-bugeisha, cometiam suicídio não pelo estripar do seu ventre, mas cortando as veias jugulares com um só golpe, usando um punhal como um tantō ou kaiken. Os motivos eram semelhantes aos seguidos pelos homens que cometiam seppuku, e no jigai, este deveria ser cometido para preservar a dignidade ou provar a fidelidade da mulher. Tal ato remonta ao século IX, e era o caminho a seguir pelas mulheres da alta classe militar japonesa.[45] Assim, muitas recorriam a esta prática não somente quando estavam impossibilitadas de cumprir uma obrigação, como também em casos em que estava eminente um ato violento de estupro. O jigai era comum em casos de acompanhamento do seu senhor ou marido na morte, mesmo quando estes eram condenados à própria execução. Nestes casos, o jigai só poderia ser feito com autorização do senhor, e desta forma, a mulher não poderia cometer o tão honroso suicídio sem uma prévia permissão. Noutro aspecto o suicídio feminino se fazia diferente ao do homem, e este encontra-se na própria forma litúrgica do ritual. Enquanto o homem abria o abdómen para "desnudar a sua alma", evidenciando a sua dignidade e honra, a mulher introduzia a lâmina de uma tantō na garganta ou no coração.[46]
O ritual feminino era contudo, menos elaborado e não se fazia necessário de um kaishakunin. Antes de cometer o suicídio, a mulher mantinha as suas pernas unidas — amarrando os tornozelos um ao outro — para evitar que na queda as mesmas se abrissem deselegantemente, expondo as suas partes íntimas.
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