«Outra estratégia consiste na procura de um outro como um suporte, que permita continuar a fugir da depressão. Como refere Celeste Malpique (1993), nestes casos, o envolvimento amoroso actua como mecanismo anti-depressivo, mas acaba por ser pouco eficaz porque é um envolvimento efémero. E em nossa opinião, trata-se de um anti-depressivo de efeito passageiro na medida em que, estas relações superficiais são lesivas da imagem do próprio conduzindo à comprovação do sentimento de não serem dignos de verdadeiro amor.»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 142
Sem comentários:
Enviar um comentário