sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
''a mesma ilusão que engana os olhos enche-o de desejo ''
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
«Quantos minutos tem a nossa vida?»
Maria José Oliveira, Aventuroso, livro de artista, in Manual de Instruções, Tubolagem, Maria José Oliveira, Lisboa: Galeria Graça Brandão, 2024.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
domingo, 2 de fevereiro de 2025
Maria Velho da Costa,1977 , Casas Pardas, obra-prima de filigrana intertextual
'' Suster como a branda cabeleira das árvores ferradas à terra sustêm a seiva e a aragem. Suster o desejo do par. Pelos caminhos menos retos prosseguirá a errância sem enlace aparente. Sobre o rastro vêm inscrever-se os mais antigos sinais de toda a trama e a perseguição. Eles derivam sobre o trilho esquivo da promessa impraticável, absortos como os deuses numa esperança mortal. Na provação sem palavras, indesistentes, eles são criados homem e mulher; silentes sob a garra e larguíssimo voo das grandes aves, do costume que agoniza, da lenda tão antiga de uma reparação que sangre. Contemplai como é povoado de trilos simples e cristais da memória dos povos o deserto do amor crescente, a travessia da culpa repartida, desigual. ''
Veredas
“talvez o filme seja muito marcado pela nostalgia do velho sonho arcádico de uma perdida idade do ouro”.
1978, João César Monteiro
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
A Semente do Figo Sagrado
domingo, 26 de janeiro de 2025
''Qual é o pente que te penteia...''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 57
« Só se mente a quem se tem medo, Capitu, já assentámos isso.
CAPITU: Mentira, a gente mente por vergonha, por dó, por vaidade.
MARIA: Ora, tudo isso é medo. À Rosa nunca menti. Enfeitei, escondi. (...)»
''seda de luto''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 48
'' a opinar e a arrastar a asa a D. Glória, a asa e o mais que fosse ''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 37
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
''aguaceiro escuro''
Joan Didion. O Ano do Pensamento Mágico. 5ª Edição. Tradução de Hugo Gonçalves. Editora Cultura, 2021. p. 165
''Lividez post-mortem''
Joan Didion. O Ano do Pensamento Mágico. 5ª Edição. Tradução de Hugo Gonçalves. Editora Cultura, 2021. p. 155
domingo, 19 de janeiro de 2025
'' a usura da domesticidade''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 29
''Meninice mais mofenta!''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 22
'' Sempre que procrastinei, me arrependi.''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 21
''livros velhos, livros mortos, livros enterrados''
Maria Velho da Costa. Madame. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1999., p. 17
''galinhas azuis a subir e a descer escadas''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 57
'' o passado dos nossos pais descalços''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 53
''fascinados com o interior misterioso dos soutiens''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 52
sábado, 18 de janeiro de 2025
'' a fome é um líquido amargo na boca''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 49
'' o próprio dia era uma tempestade de facas''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 46
'' os ossos numa osteoporose de formigas ácidas''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 46
'' a privacidade era num anúncio do jornal''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 44
azar e éramos imigrantes em todo o lado sobretudo em casa
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 41
incapazes da ferocidade aleatória que pautava as relações dos
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 39
sexo se ter tornado uma coisa permeável à palavra ainda
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 37-38
''um desastre nuclear por detrás da cortina de ferro''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 37
''estava em estágio para o cemitério''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 36
'' o cheiro a santinhos pré-fabricados''
Valério Romão. Mais Uma Desilusão. Abysmo, Lisboa, 2024., p. 36
e as bruxas eram sempre mulheres
bruxedo e as bruxas eram sempre mulheres que os homens
desse mundo não pescavam nada »
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Clarice Lispector
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
domingo, 12 de janeiro de 2025
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
“A minha mãe escondia os sentimentos; talvez soubesse amar, não sei, mas não sabia nem dizê-lo nem mostrá-lo. Uma noite, eu fingia dormir, entrou sem fazer ruído. Acendeu a luz da mesinha de cabeceira e contemplou-me uns momentos. Teria gostado de abrir os olhos, deitar-lhe os braços ao pescoço, mas o amor é dar e receber, isso adivinhava sem que ninguém mo tivesse ensinado.”
em ser casta egéria e também impura
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 259
em ser rosa-dos-ventos da ternura
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 259
O tigre na estepe árida
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 248
Sou dependente dos livros
sem eles posso morrer
perco-me de tão perdida se proibida de ler
com cheiro a tília e a lua
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 232
A MINHA SECRETÁRIA
de nuvens
na minha secretária
(...)
Maria Teresa Horta. Eu Sou a Minha Poesia. Antologia Pessoal. Publicações Dom Quixote, 2019., p. 227INCANDESCÊNCIA
mais
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
domingo, 5 de janeiro de 2025
e do excesso de sentir









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