''Através dos seus filmes, Mohammad Rasoulof tem sido um grande opositor da ditadura teocrática que rege a República Islâmica do Irão. Em 2010, o realizador foi preso depois de as autoridades iranianas irromperem pelo set de filmagem, sob a acusação de estar a filmar sem licença. Foi condenado a seis anos de prisão, mais tarde reduzidos para um ano. Em 2017, após realizar A Man of Integrity (vencedor da secção Un Certain Regard do Festival de Cannes), o seu passaporte foi confiscado e foi proibido de sair do país. Pelo mesmo filme, foi condenado, dois anos mais tarde, a um ano de prisão. Rasoulof voltou a ser detido no Verão de 2022, por apoiar os protestos que eclodiram após o desabamento de um prédio que provocou mais de quarenta mortos. Nesse período, testemunhou, com outros prisioneiros políticos, o início do movimento "Mulher, Vida, Liberdade", que se formou em protesto contra a morte da jovem Mahsa Amini.''
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