domingo, 26 de março de 2017
sábado, 25 de março de 2017
Pastiche
obra literária ou artística em que se imita abertamente o estilo de outros escritores, pintores, músicos, etc.
“ Foi o tempo que dedicaste à tua rosa
que a fez tão importante”
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
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terça-feira, 21 de março de 2017
«Não faço parte dessa feliz espécie de autores, de pena fecunda, rápida, fácil e feliz, de imaginação nunca cansada, isentos de dúvidas e de escrúpulos, naturalmente abertos ao mundo e que em todos os assuntos vão direitos ao fim. Aflijo-me e algumas vezes irrito-me. Ambicioso, impaciento-me ao ver que me custa escrever por falta de ideias, de confiança em mim, vítima de uma ruminação que, por vezes, me paralisa.»
Václav Havel
Believer
Imagine Dragons
First things first
I'ma say all the words inside my head
I'm fired up and tired of the way that things have been
The way that things have been, oh-ooh
Second thing second
Don't you tell me what you think that I can be
I'm the one at the sail, I'm the master of my sea, oh-ooh
The master of my sea, oh-ooh
I was broken from a young age
Taking my soul into the masses
Write down my poems for the few
That looked at me took to me, shook to me, feeling me
Singing from heart ache from the pain
Take up my message from the veins
Speaking my lesson from the brain
Seeing the beauty through the
Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
Pain!
You break me down, you build me up, believer, believer
Pain!
I let the bullets fly, oh let them rain
My luck, my love, my God, they came from
Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
Third things third
Send a prayer to the ones up above
All the hate that you've heard
Has turned your spirit to a dove, oh-ooh
Your spirit up above, oh-ooh
I was choking in the crowd
Living my brain up in the cloud
Falling like ashes to the ground
Hoping my feelings, they would drown
But they never did, ever lived, ebbing and flowing
Inhibited, limited
Till it broke up and it rained down
It rained down, like
Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
Pain!
You break me down, you built me up, believer, believer
Pain!
I let the bullets fly, oh let them rain
My luck, my love, my God, they came from
Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
Last things last
By the grace of the fire and the flames
You're the face of the future, the blood in my veins, oh-ooh
The blood in my veins, oh-ooh
But they never did, ever lived, ebbing and flowing
Inhibited, limited
Till it broke up and it rained down
It rained down, like
Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
Pain!
You break me down, you built me up, believer, believer
Pain!
I let the bullets fly, oh let them rain
My luck, my love, my God, they came from
Pain!
You made me a, you made me a believer, believer
quarta-feira, 15 de março de 2017
|| confissões de uma máscara ||
"Respirar
o menos possível
nestas cidades
de uma tristeza
sem idade
abrindo o espaço
com os gestos lentos de um náufrago
a caminho
do fundo
A noite sobe-me
na voz
como um lugar
capaz de imaginar
sozinho
o seu cenário
onde o azul
dorme
numa cave
com os cães"
o menos possível
nestas cidades
de uma tristeza
sem idade
abrindo o espaço
com os gestos lentos de um náufrago
a caminho
do fundo
A noite sobe-me
na voz
como um lugar
capaz de imaginar
sozinho
o seu cenário
onde o azul
dorme
numa cave
com os cães"
Ernesto Sampaio. "Feriados Nacionais"
domingo, 12 de março de 2017
Não fazes favor nenhum em gostar de alguém
Nem eu, nem eu, nem eu
Quem inventou o amor não fui eu
Não fui eu, não fui eu, não fui eu... nem ninguém
Nem eu, nem eu, nem eu
Quem inventou o amor não fui eu
Não fui eu, não fui eu, não fui eu... nem ninguém
O amor acontece na vida
Estavas desprevenida e, por acaso eu também
E como o acaso é importante, querida
De nossas vidas a vida fez um acaso também
Estavas desprevenida e, por acaso eu também
E como o acaso é importante, querida
De nossas vidas a vida fez um acaso também
Não fazes favor nenhum em gostar de alguém
Nem eu, nem eu, nem eu
Quem inventou o amor não fui eu, não fui eu
Não fui eu, não fui eu... nem ninguém
Nem eu, nem eu, nem eu
Quem inventou o amor não fui eu, não fui eu
Não fui eu, não fui eu... nem ninguém
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"Acender suavemente
para fora do corpo.
Só vem com uma instrução,
a alma,
e cumpre-a em cada passo.
deixando a cal para as palavras.
A inocência e a alegria são nomes
de ruas percorríveis, casas telhadas,
searas altas escondendo pássaros
e vento, estilhaços de voz.
Às vezes passa por ela
a luva perdida de um poema;
ou um nome sem âncora
atravessa-a, ainda morno,
obriga-a a embarcar
de um calafrio ao outro.
Mas aqui as almas regressam sempre.
Chamam-se Lázaro, têm margens
de açafrão, mel e mosto, trazem a beleza asfixiada,
inofensiva: prata sobre o convès,
flores dentro de saco plástico.
Antes de continuar a sonhar,
a alma esvazia os bolsos
da respiração sustida entre ondas,
dos silêncios guardados entre frases.
Deixa no cinzeiro
os restos das ideias consumidas,
um espinho mais teimoso.
Certifica-se, por último, da névoa
firme à sua volta,
de modo a não chocar com o mundo."
-"Esta Casa"
- Emanuel Jorge Botelho/ Inês Dias/ Manuel de Freitas/ Renata Correia Botelho
para fora do corpo.
Só vem com uma instrução,
a alma,
e cumpre-a em cada passo.
deixando a cal para as palavras.
A inocência e a alegria são nomes
de ruas percorríveis, casas telhadas,
searas altas escondendo pássaros
e vento, estilhaços de voz.
Às vezes passa por ela
a luva perdida de um poema;
ou um nome sem âncora
atravessa-a, ainda morno,
obriga-a a embarcar
de um calafrio ao outro.
Mas aqui as almas regressam sempre.
Chamam-se Lázaro, têm margens
de açafrão, mel e mosto, trazem a beleza asfixiada,
inofensiva: prata sobre o convès,
flores dentro de saco plástico.
Antes de continuar a sonhar,
a alma esvazia os bolsos
da respiração sustida entre ondas,
dos silêncios guardados entre frases.
Deixa no cinzeiro
os restos das ideias consumidas,
um espinho mais teimoso.
Certifica-se, por último, da névoa
firme à sua volta,
de modo a não chocar com o mundo."
-"Esta Casa"
- Emanuel Jorge Botelho/ Inês Dias/ Manuel de Freitas/ Renata Correia Botelho
segunda-feira, 6 de março de 2017
« TÓ MARIA
(Idem.) Tal o testo, tal a panela...»
Bernardo Santareno. O Lugre. Edições Ática. Lisboa., p. 133
(Idem.) Tal o testo, tal a panela...»
Bernardo Santareno. O Lugre. Edições Ática. Lisboa., p. 133
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MIGUEL
(Alheado, seguindo, sempre a sua voz interior.)
Eu sonho sempre com ...Ela.
ALBINO
(Espreguiçando-se.) Com ela?!...
MIGUEL
(Gelado.) Com a Morte, ti' Albino.
Bernardo Santareno. O Lugre. Edições Ática. Lisboa., p. 127
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«Sonhos são mentiras, »
Bernardo Santareno. O Lugre. Edições Ática. Lisboa., p. 125
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sábado, 4 de março de 2017
“OVO/POVO”
António Aragão na XIV Bienal de
São Paulo, onde representou Portugal com a exposição de poesia espacial
“OVO/POVO” (1977).
“poesia-contra, poesia-recusa-que-acusa,
poesia contra o instituído, o legal, o ordenado e convencional.”
(Aragão, 1981b [1965]: 39)
(Aragão, 1981b [1965]: 39)
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sobre a poesia
(des)gostos mais ou menos audíveis
“repúdio do lirismo e duma semântica
convencionada à escala dos pessoais (des)gostos mais ou menos audíveis” (Aragão,
1981b [1965]: 39
«O artsta, poderoso iconoclasta destrói as formas defnitvas, e
destrói devido ao esgotamento das forças misteriosas que as
animavam e constrói, com outra morfologia, o mistério. E só ele se
apercebe desse esgotamento e da necessidade de destruição –
destruição sem sentenças ou elaborados racionalismos, sem prévios
padrões polítcos, sociais, económicos ou religiosos; destruição
assistemátca, inviolável, fnalizada em si própria, egocêntrica e
espontânea.»
(Aragão, 1956: 24)
(Aragão, 1956: 24)
sexta-feira, 3 de março de 2017
“Começa por fazer o que é necessário, depois o que é possível, e de repente estarás a
fazer o impossível.”
S. Francisco de Assis
fazer o impossível.”
S. Francisco de Assis
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quarta-feira, 1 de março de 2017
«Pela minha dor entendo que imensos outros sofrem,»
Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p. 77
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verso solto
«Mas fundamente preso fica o desalento,
Como hóspede sombrio dos meus sonhos.
Poderei esperar? Tudo foi dado ao homem
Como distracção efémera da existência;
A nada pode unir esta sua ânsia que reclama
Uma pausa de amor entre a fuga das coisas.
Seria vão lamentar o trabalho, a casa, os amigos perdidos
Nesse grande negócio demoníaco da guerra.»
Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p. 75
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excerto,
Luis Cernuda,
poesia
«Metade da minha vida está hoje passada,»
Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p. 73
«Pálido rosto de paixão e tédio.»
Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p. 69
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