sexta-feira, 23 de agosto de 2019

delido

de.li.do
dəˈlidu
adjetivo
1.
desfeitoroto
2.
arruinado
3.
puídogasto

''Os pés inúteis...''

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volume. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 79

«(...)

e sê-lo-á
porque, não sendo nada,
será o que quisermos.»

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 78
(...)

«Lama de sangue...Sangue já em rio...
O rio o leva ao mar e o mar não bebe -
- o mar conhece a voz da santa guerra,
por ordem do poder que o governa
dará a rumo e rumo a Rosa eterna
e o Mundo nunca mais será o Mundo
mas Terra, Terra inteira, livre terra!»


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 77
(...)

«Fugir, fugir...
mas fugir devagarinho
para compreendermos bem
que estamos a fugir.»


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volume. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 73
(...)

« Não vi ninguém na claridade...

Também na noite fria
o céu era momentâneo e sem verdade.»


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 70

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

''Sinto-me apavorado com a apatia moral, com a morte do coração, que está a acontecer no meu país.''

Poeta e ensaísta James Arthur Baldwin

in I Am Not Your Negro é um filme-documentário frances e estadunidense de 2016 dirigido e escrito por Raoul Peck e James Baldwin

segunda-feira, 5 de agosto de 2019


''nocturnidade divina''

''notícia de outras memórias ou máscaras.''


Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 29

AS MÃOS - III


«Pequenas coisas prendem, as aves
moribundas, a lâmpada que brilha e fere.
Pequenas coisas, as fogueiras no chão dos campos,
a asa das águias na lua roxa. Pequenas

coisas, o coração dormindo, o sal na boca,
a leve fadiga em que continua a vida.


(...)»


Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 28

'' na terra frutífera, aceitando morrer''


Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 27

domingo, 4 de agosto de 2019

''solidão nocturna''

Pietà. 1997


FUNDO

Fui procurar-Te ao fundo
lá onde as algas se torcem
roçadas pelas escamas dos peixes,
lá onde estava um barco de ferro
e um morto sem olhos ao leme,
lá onde estavam duas ostras abertas
uma com pérolas outra sem pérolas,
lá onde havia medusas e polvos
e um boné num ramo de coral,
lá onde havia silêncio e um livro rasgado
e uma âncora partida e uma cruz...

Fui procurar-Te ao fundo e já não sabia
que não Te encontraria.

Se não Te procurasse em toda a parte
nunca veria o mundo em que não estás.


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 64

VEGETAL


Esguio, muito esguio tronco...
- difícil de rugas e cansaços.

Vagos, muito vagos ramos...
- inúteis de quebras e de súplicas.

Secas, muito secas folhas...
- difíceis de fugas e de outono.

Pálidas, muito pálidas flores...
- Inúteis de perfume e de sentido.

Difícil, sim, tudo difícil...
E no fim de ser difícil tudo inútil.

9/1/39
Obras - Vol. 8.º, pág. 48.


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 55

«Amargura muito antes de tristeza!...»

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 21

Ecofeminismo

Ecofeminismo descreve movimentos e filosofias que ligam o feminismo com a ecologia. O termo é acreditado ter sido inventado pela escritora francesa Françoise d'Eaubonne em seu livro Le feminisme ou la Mort.


(...)

«O meu destino contigo
é o tu não teres
destino comigo.»

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 45

''a vida escurece como quer''

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 39

«(...)...                        nós fizemos do teu manto
o inverno deste nosso pensamento.»


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 37

«Amarra em ti o nosso andar sangrento,»

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 25

« Estás triste...duma tristeza sem nome...»

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 21
(...)

« Eu sei que tu pensas pelos teus olhos.

Não olhes, pois, assim
- porque estás formando o pensamento
não sei onde sobre mim.»


Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 17

INCÊNDIO


Uma nuvem ténue...um encarquilhar sombrio...
gotas de lume correndo e fugindo...
num novo encarquilhar...treva caindo...
e no fim só um cheiro agreste e frio.

O resto que ficou?...Não sei. Perdi-o:
A minha vida a outros foi sorrindo,
noutros olhos os meus foram dormindo... -
não se pode viver sempre vazio...

Tudo se encontra procurando bem
e se a vida não é um vai-e-vem
a cor do dia é uma questão de céu...

Aquele incêndio? Ali? ... Não é comigo.
Vê!...Ele segue um caminho que eu não sigo,
que nunca foi! nem há-de ser o meu!

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 16

(...)

« E ter a impressão 
de que se nos atirássemos
daqui tão alto...
tombaríamos devagar...
devagar...
devagarinho...

Não sei se ser louco é ser assim!...»

4/12/38
1/7/39
Obras - Vol. 8.º, págs.4-5.



Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 15

EXTERIOR

Inclinaste a cabeça para a frente
e o teu cabelo
ondeou mais alto.

Um cabelo calmo, leve, saciado...

E o meu...
ora hesitante, fugitivo,
levantado, confundido...
ora tombado, mais fino,
mais fraco...
sem vontade nem gesto...

Não meças a minha alma
pelo que eu trago no rosto.

4/12/38
Obras - Vol. 8.º pág.3.

Jorge de Sena. Post-Scriptum II (recolha, transcrição, nota de abertura e notas de Mécio de Sena) 2.º Volme. Moraes Editores/Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985., p. 13

''Arrasa-Cérebros''

''Lágrimas de pérola''

John Schaar, “o futuro não é o lugar para onde vamos, mas o lugar que nós criamos. Os caminhos para lá chegar não são descobertos mas feitos, e a forma de os fazer muda não só quem os traça, como o destino final”.

''Quais são os efeitos psíquicos da individualização extrema? ''

© Ana Borralho & João Galante
Romance Familiar ou a realidade aumentada

“ROMANCE FAMILIAR OU A REALIDADE AUMENTADA”


© Ana Borralho & João Galante

''Se até ao século XX os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu.''

quarta-feira, 31 de julho de 2019

fala-barato

«ANDRI: O seu vestido, minha senhora! - Sujei-o com sangue.»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 99

casernas

«Andri afasta as mãos da cara e põe os olhos no chão.

Ela não pode amar-me, ninguém pode, eu próprio não posso amar-me.»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 83
«O ódio ensina uma pessoa a ser paciente. E dura.»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 69


«CARPINTEIRO: Queres dar-me lições, a mim?
ANDRI: Julgava que me estava a fazer uma pergunta de algibeira.»


Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 44
«Será uma superstição? Mas não, não é! Há coisas assim, pessoas diabólicas e não há volta a dar-lhes, basta o seu olhar para sermos como eles dizem. O Mal é assim. Todos o têm dentro de si, e ninguém o quer, e para onde o levam? Para o ar? Sim, o Mal anda no ar, mas não permanece ali por muito tempo, é obrigado a meter-se dentro dum homem para que possam agarrá-la um dia a assassinar...»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 39

«Quando me sinto orgulhoso, tenho medo.»


Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 38

«ANDRI: Adoro o teu cabelo, o teu cabelo ruivo, o teu cabelo quente, amargo, Barblin. Morro se perco este cabelo.»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 36

taberneiro



sábado, 27 de julho de 2019

inviolada

«madeira morta na imensidade das veias.»


Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 24

de.cí.du.a

''fingidor ferido''


«Te guardas na intimidade dos armários,
onde a paz é negra e se desagrega a luz.»

Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 19

«Cada ferida é uma luz, um quarto pleno
de vertigens.»

Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 17

Girl in Bed,Irving Penn, 1949


siar

'' o pó das moscas''

Orlando NevesClamores. (1987-1999) Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 14
«Como pôde tamanha altivez desistir
de, constantemente, se desnudar?»

Orlando NevesClamores. (1987-1999) Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 13
«(...)                         , espelhos domésticos
por onde voaram flores enamoradas.»


Orlando NevesClamores. (1987-1999) . Decomposição - O Corpo. Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 13

« Corre o pensamento a pensar-se.»

Orlando Neves. Clamores. (1987-1999) Edições Afrontamento, Porto, 2000., p. 12

di.a.bril

cai.a.du.ra

sexta-feira, 26 de julho de 2019


« Espero que não te deixes levar por esse Peider.
BARBLIN: Esteja descansado.
 PADRE: Tem um olhar sujo.»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 16
«BARBLIN: Estou noiva!
  SOLDADO: Mas não vejo sombras de anel.»

Max Frisch. Andorra. Tradução de Ilse Losa e Manuela Delgado. Portugália Editora, Lisboa., p 12

''O inspector de judeus''

comediógrafo

zimbório

segunda-feira, 22 de julho de 2019


alvacento

'' os olhos alagados de espumas mortas''


Mário Cláudio. A Ilha do OrienteSociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 120

doudice


«De toalhas de sangue e de feridas por fechar eram, por então, os pesadelos que me visitavam.»

Mário Cláudio. A Ilha do OrienteSociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 111

enxovia

en.xo.vi.a
ẽʃɔˈviɐ
nome feminino
1.
cárcere térreo ou subterrâneo, com pouca luz e insalubreenxova
2.
figurado compartimento mal arejado e sujo

domingo, 21 de julho de 2019

The Crucifixion


«O que os lábios nos seca, sem jamais nos beijar?»


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 109
«LEONARDO - E aqui esteve Cefísia, a que chamam de lírio, que Narciso já foi, sobre pântanos e charcos onde um rosto solitário se estampava.»

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 109

''conheço mistérios que não entram em ti''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 108
«Estirava-se no feno, abria as pernas rotundas, de verdade, como se fossem o compasso de um cartógrafo. Quantas vezes suguei eu, eu sei lá quantas, a medalha de seus seios.»

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 107

setestrelo

a seu talante


a seu bel-prazer

''entre berros chorados''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 104

Pietà. 1997. Bettina Rheims


''paladar das amoras

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 104

«Tinha ela a cara imunda e verde, como alga corroída, com um licor que me arranhava as veias da garganta.»

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 103

''(...) , conheci o rosto e o travo da morte.''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 103

cabriola

''Vento e relâmpagos, na distância.''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 101

ventanias


''penugem orvalhada''

''penumbra marmórea''

«(...) Os ombros são muito direitos, fabricados por Deus para suportar agasalhos únicos,»

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 66

''aves secretíssimas''

''capa-de-honras''

igualha

i.gua.lha
iˈɡwaʎɐ
nome feminino
identidade de condição social ou moral

bo.to.ei.ra


Try Sleeping with a Broken Heart

Alicia Keys
Even if you were a million miles away
I can still feel you in my bed
Near me, touch me, feel me
And even at the bottom of the sea
I could still hear inside my head
Telling me, touch me, feel me
And all the time, you were telling me lies
So tonight, I'm gonna find a way to make it without you
Tonight, I'm gonna find a way to make it without you
I'm gonna hold on to the times that we had
Tonight, I'm gonna find a way to make it without you
Have you ever try sleeping with a broken heart?
Well you could try sleeping in my bed
Lonely, own me, nobody ever shut it down like you
You wore the crown, you made my body feel heaven bound
Why don't you hold me, need me
I thought you told me, you'd never leave me
Looking in the sky I could see your face
Then I knew right where I fit in
Take me, make me, you know that I'll always be in love with you
Right till the end
So tonight, I'm gonna find a way to make it without you
Tonight, I'm gonna find a way to make it without you
I'm gonna hold on to the times that we had
Tonight, I'm gonna find a way to make it without you
Anybody could've told you right from the start it's 'bout to fall apart
So rather than hold on to a broken dream I'll just hold on to love
And I could find a way to make it, don't hold on too tight
I'll make it without you tonight
So tonight, I'm gonna find a way to make it without you
Tonight, I'm gonna find a way to make it without you
I'm gonna hold on to the times that we had
Tonight, I'm gonna find a way to make it without you
Compositores: Jeff Bhasker / Alicia Augello-Cook / Patrick Reynolds

''poeira apagante''


« ANTO - Digo que te quero muito, que não sei o que isto é. Tremem os meus dedos, de pensar tanto nos teus. »

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 45

''(...) a capelinha como um pombo pousado''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 37

''infantas de muitos véus''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988.
«Era uma festa de morte e desastre, um delírio de sal e farrapos. E os amantes a boiar, encaixados uns nos outros, de cabelo esguedelhado, com os olhos muito abertos de inconsumado prazer.»

Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 34

The Chain



The Chain

Listen to the wind blow, watch the sun rise

Run in the shadows
Damn your love, damn your lies

And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain
And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain

Listen to the wind blow, down comes the night

Run in the shadows
Damn your love, damn your lies

Break the silence
Damn the dark, damn the light

And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain
And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain
And if you don't love me now
You will never love me again
I can still hear you saying you would never break the chain

Chain...keeps us together
(run into the shadows)
Chain...keeps us together
(run into the shadows)
Chain...keeps us together

(run into the shadows)

Pride and Joy

Time of day I can't recall
The kind of thing that takes it's toll
Over years and over time
Over smiles and over wine
All in all it wasn't bad
All in all it wasn't good
But I still care
That's the problem with the days
They're never long enough to say
What it is you never said
All the books you never read
I throw myself into the wind
Hoping somebody will pick me up
And carry me again
Where are you now
Do you let me down
Do you make me grieve for you
Do I make you proud
Do you get me now
Am I your pride and joy
I believe this to be true
Nothing sacred nothing new
No one tells you when its time
There are no warnings only signs
And you know that you're alone
You're not a child anymore
But you're still scared
All your mountains turn to rocks
All your oceans turn to drops
They are nothing like you thought
Can't be something you are not
Life is not a looking glass
Don't get tangled in your past
Like I am learning not to
Where are you now
Do you let me down
Do you make me grieve for you
Do I make you proud
Do you get me now
Am I your pride joy


Compositores: Brandi M. Carlile / Timothy Jay Hanseroth / Phillip John Hanseroth
«ANTO - Levava um colar de búzios, a espuma encharcava-lhe a saia, de encontro aos artelhos.»


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988., p. 33

''Remelgados''


Mário Cláudio. Noites de Anto. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1988.
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