(LP Como se Fora seu Filho, 1983)
Vai-se a vida e vem a morte
O mal que a todos domina
Reina o comércio da china
Às cavalitas da sorte
Dinheiro seja louvado
A cruz de Cristo nas velas
Soprou o diabo nelas
Deu à costa um afogado
A guerra é coisa ligeira
Tudo vem do mal de ofício
Não pode haver desperdício
Nesta vida de canseira
Demanda o porto corsário
No caminho faz aguada
Ali findou seu fadário
Morreu de morte matada
A nau de António Faria
Leva no bojo escondida
A cabeça de uma corsário
Que lhes quis tirar a vida
Aljofre pérola rama
Eis os pecados do mundo
Assim vai a nau ao fundo
Sem arte a honra e a fama
Entre cristãos e gentios
Em gritos e altos brados
Para ganhar uns cruzados
Lançam-se mil desafios
Em vindo de veniaga
Com a vela solta ao vento
Um mouro é posto a tormento
Por não dizer quem lhe paga
Vou-me à costa à outra banda
Já vejo o rio amarelo
Foi no tempo do farelo
Agora é o rei quem manda
Faz-te à vela marinheiro
Rumo ao reino de sião
Antes do fim de janeiro
Hás-de ser meu capitão.
domingo, 24 de fevereiro de 2019
As Pombas
(EP Baladas de Coimbra, 1963)
Pombas brancas
Que voam altas
Riscando as sombras
Das nuvens largas
Lá vão
Pombas que não voltam
Trazem dentro
Das asas prendas
Nas bicos rosas
Nuvens desfeitas
No mar
Pombas do meu cantar
Canto apenas
Lembranças várias
Vindas das sendas
Que ninguém sabe
Onde vão
Pombas que não voltam
Etiquetas:
José Afonso,
letras de canções
Alegria Da Criação
(LP Galinhas do Mato, 1985)
Plantei a semente da palavra
Antes da cheia matar o meu gado
Ensinei ao meu filho a lavra e a colheita
num terreno ao lado
A palavra rompeu
Cresceu como a baleia
No silêncio da noite à lua cheia
Vi mudar estações soprar a ventania
Brilhar de novo o sol sobre a baía
Fui um bom engenheiro um bom castor
Amei a minha amada com amor
De nada me arrependo só a vida
Me ensinou a cantar esta cantiga
Feiticeira
Mãe de todos nós
Flor da espiga
Maldita para tiranos
Amorosa te louvamos
tens mais de um milhão de anos
Rapariga
Quando o lume nos aquece
No grande frio de Inverno
Vem até nós uma prece
Que assim de longe parece
Uma cantiga
Magistrada Nossa natural
Vitoriosa
Curandeira dos aflitos
Amante de mil maridos
Há mais de um milhão de idos
tormentosa
Quando a fera encarcerada
Que dentro de nós suplanta
Quebra a gaiola sozinha
Voa voa endiabrada
Uma andorinha
Etiquetas:
José Afonso,
letras de canções
A Cidade
A cidade é um chão de palavras pisadas
A palavra criança a palavra segredo.
A cidade é um céu de palavras paradas
A palavra distância e a palavra medo
A cidade é um saco um pulmão que respira
Pela palavra água pela palavra brisa
A cidade é um poro um corpo que transpira
Pela palavra sangue pela palavra ira
A cidade tem praças de palavras abertas
Como estátuas mandadas apear
A cidade tem ruas de palavras desertas
Como jardins mandados arrancar
A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
Não há rua de sons que a palavra não corra
À procura da sombra de uma luz que não há
A Cidade (LP Contos velhos rumos novos(Letra de Ary dos Santos), 1969)
miscigenação
nome feminino
1.
acto ou efeito de miscigenar; mestiçagem
2.
reprodução entre indivíduos pertencentes a grupos étnicos diferentes
3.
cruzamento entre animais pertencentes a raças ou espécies diferentes
Do latim miscēre, «misturar» +genĕre-, «raça» +-ção
Etiquetas:
infopédia,
língua portuguesa,
significados
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Roads
Portishead
Oh, can't anybody see
Portishead
Oh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Storm, in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right
Oh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Storm, in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right
Oh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
How can it feel, this wrong
This moment
How can it feel, this wrong
Oh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
This moment
How can it feel, this wrong
Oh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Compositores: Adrian Francis Utley / Beth Gibbons / Geoffrey Paul Barrow
Etiquetas:
letras de canções,
Portishead
domingo, 17 de fevereiro de 2019
sábado, 16 de fevereiro de 2019
'' a minha saliva seca ''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 159
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
«Pálido no seu leito verde sob a luz que chove.»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 147
Etiquetas:
arthur rimbaud,
verso solto
''rendas desbotadas''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 139
''roupas amarelas e odorantes''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 139
« UM SONHO PARA O INVERNO »
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 137
«Feroz, atirou-lhe o barrete vermelho à face!»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 133
Etiquetas:
arthur rimbaud,
verso solto
« - Tão fortes nos críamos, que quiséramos ser mansos!»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 127
Etiquetas:
arthur rimbaud,
poesia,
verso solto
«O Povo não é uma puta.»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 125
Etiquetas:
arthur rimbaud,
verso solto
«A tua corte de bastardos, armados em pavões:»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 125
Etiquetas:
arthur rimbaud,
verso solto
«Durante a noite incendiavam os nossos casebres;
Lá dentro, como bolos, tostavam os nossos filhos.»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 123
Lá dentro, como bolos, tostavam os nossos filhos.»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 123
Etiquetas:
arthur rimbaud,
poesia,
versos soltos
«Nossos olhos nem choravam; íamos e mais nada,»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 123
Etiquetas:
arthur rimbaud,
verso solto
''invejas alvares''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 119
Beautiful
Portishead - Beautiful from cgoveneyshdsjdr on Vimeo.
You can depend
uncertainty
Count it out and weigh it off again
You can be sure you've reach the end
And still you don't feel
(you know about anything)
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know your beautiful
You are
Yes you are
You can ignore what you've become
Take it our a see it die again
You can be here for who's a friend
And still you don't feel
Count it out and weigh it off again
You can be sure you've reach the end
And still you don't feel
(you know about anything)
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know your beautiful
You are
Yes you are
You can ignore what you've become
Take it our a see it die again
You can be here for who's a friend
And still you don't feel
(you know about anyone)
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know your beautiful
You are
Yes you are
Innermost thoughts will be understood and...
You can have all you need
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know your beautiful
You are
Yes you are
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know your beautiful
You are
Yes you are
Innermost thoughts will be understood and...
You can have all you need
Do you know you're beautiful
Do you know you're beautiful
Do you know your beautiful
You are
Yes you are
Etiquetas:
letras de canções,
música,
vídeos
domingo, 10 de fevereiro de 2019
« - Mas que putas são estas que estão aqui a dançar? Quem vem lá?»
As Bruxas do Caminho de Melim. Lendas do Vale do Minho. Associação de Municípios do Vale do Minho, Caminha, 2002., p. 165
«Os pássaros voaram sobre o cadáver da princesa moribunda cantando e falando como nunca os homens tinham alguma vez escutado: ''Tu ó bela, que tanto nos acarinhastes..., Tu serás a Rainha do sol! Naquele mesmo instante o dia, antes tenebroso e frio, transformou-se em intenso sol ardente, que a tudo iluminou, envolvendo a princesa em mil sóis. Quando a luz brilhante foi perdendo força, havia desaparecido o corpo da jovem, agora transformado num belo portal a que depois chamaram de «portas do sol».
A Porta do Sol. Lendas do Vale do Minho. Associação de Municípios do Vale do Minho, Caminha, 2002., p. 161
A Porta do Sol. Lendas do Vale do Minho. Associação de Municípios do Vale do Minho, Caminha, 2002., p. 161
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
« - E eu sinto já os beijos que me sobem aos lábios...»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 121
''fingem fumar rosas''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 119
domingo, 3 de fevereiro de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
''mão enluvada''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 117
«Não dizia nada; mas o meu coração falava!»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 75
«(...) ...Sinto coisas na cabeça. Oh! Coisas!...»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 59
«Flutuar à tona de água como um grande lírio.»
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 51
''Sob a neve das rosas,''
Arthur Rimbaud. Obra Completa. Edição Bilingue. Tradução de Miguel Serras Pereira e João Moita, Relógio D'Água, 2018., p. 51
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
«O homem erra nos seus esforços e nas suas ansiedades.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 257
domingo, 27 de janeiro de 2019
« - A consciência, sim,
interroguei-a com cuidado, mas das suas respostas concluí que é um modesto
porto de embarque para um mar sem limites. Não devemos obriga-la a penosos
esforços, com a ideia de obter indicações firmes sobre o ser e o não-ser. O seu
clarão não é maior que o da lanterna de Diógenes.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria
Bertrand, Lisboa., p. 255
«À semelhança dos perdulários
que, impelidos por uma nevrose de satisfações imediatas, uma quási epilepsia de
ruína, dilapidam o património que herdaram de pais e avós, também nós temos
atravessado momentos de prodigalidade, malbaratando às cegas os tesouros de
sucessivas culturas acumuladas em nós, desde remotas idades.»
«torvelinho dos apetites»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria
Bertrand, Lisboa., p. 253
domingo, 20 de janeiro de 2019
«O país é hoje um enorme carnaval político.»
Vergílio Ferreira
Etiquetas:
citações,
Vergílio ferreira
sábado, 19 de janeiro de 2019
«A vocação do amor não é o desamor. O amor eterno, por definição, ou é ou não é. Se na prática não é, esse será outro aspecto. Mas se a vivência amorosa tem algum sentido, ela só terá sentido enquanto tiver essa componente eternizante dentro dela.»
Eduardo Lourenço
Eduardo Lourenço
Etiquetas:
amor,
amor e desamor,
Eduardo Lourenço
«Riu-se a dizer que Shakespeare teria adorado ter Trump como personagem. Menos épico, mais trágico e também mais humorístico do que Camões, como acha que Shakespeare olharia para este presente?
Eduardo Lourenço, entrevista ao Jornal Público
Eduardo Lourenço, entrevista ao Jornal Público
Etiquetas:
Eduardo Lourenço,
entrevistas
''A literatura é o nosso discurso fantasmático, absoluto. Todas as culturas se definem pela relação com o seu próprio imaginário. A encarnação dele é a literatura.''
Eduardo Lourenço
Etiquetas:
Eduardo Lourenço,
literatura
''Provavelmente, a figura capital da raça humana é Narciso. Narciso é uma espécie de defesa, alguém que não se pode debruçar demasiado sobre a sua imagem sem que isso lhe seja fatal. O narcisismo português, para mim, é um narcisismo inocente; ninguém pensa que vai morrer no espelho. Mas às vezes acontece. ''
Eduardo Lourenço
Eduardo Lourenço
"Compreendi que a casa estava morta quando os mortos principiaram a morrer. O meu filho Carlos, em criança, julgava que o relógio de parede era o coração do mundo e tive vontade de sorrir por saber há muito que o coração do mundo não estava ali connosco, mas além do pátio e do bosque de sequóias, no cemitério onde no tempo do meu pai enterravam lado a lado os pretos e os brancos do mesmo modo que antes do meu pai, na época do primeiro dono do girassol e do algodão, sepultaram os brancos que passeavam a cavalo e davam ordens e os pretos que trabalharam as lavras neste século e no anterior e no anterior ainda, um rectângulo vedado por muros de cal, o portão aberto à nossa espera com um crucifixo em cima, lousas e lousas sem nenhuma ordem nem datas nem relevos nem nomes no meio do capim, salgueiros que não cresciam, ciprestes secos, um plinto para as despedidas em que os gatos do mato dormiam, enfurecendo-se para nós a proibir-nos a entrada. O autêntico coração das casas eram as ervas sobre as campas ao fim da tarde ou no princípio da noite, dizendo palavras que eu entendia mal por medo de entender, não o vento, não as folhas, vozes que contavam uma história sem sentido de gente e bichos e assassínios e guerra como se segredassem se parar a nossa culpa, nos acusarem, refutando mentiras, que a minha família e a família antes da minha tinham chegado como salteadores e destruído África, o meu pai aconselhava.
- Não ouças".
"Nós estamos aqui para falar de um vivo que és tu e de um menos vivo que sou eu."
Eduardo Lourenço sobre António Lobo Antunes
Conversa entre Eduardo Lourenço e António Lobo Antunes, Casa das Histórias Paula Rego
Conversa entre Eduardo Lourenço e António Lobo Antunes, Casa das Histórias Paula Rego
"Embora nunca deixasse de ser um olhar apaixonado, nunca deixou de ser um olhar objectivo" ou, outra forma de dizer a mesma coisa, "um olhar cheio de amor mas impiedoso". E António volta ao território dos afectos. "A sua cabeça seduz-me muito. Não é feio, até parece um bocadinho o Salazar."
António Lobo Antunes sobre Eduardo Lourenço
Conversa entre Eduardo Lourenço e António Lobo Antunes, Casa das Histórias Paula Rego
domingo, 13 de janeiro de 2019
«reino nocturno»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 255
«À semelhança dos perdulários que, impelidos por uma nevrose de satisfações imediatas, uma quási epilepsia de ruína, dilapidam o património que herdaram de pais e avós, também nós temos atravessado momentos de prodigalidade, malbaratando às cegas os tesouros de sucessivas culturas acumulados em nós, desde remotas idades.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 254
Bella Ciao
Mi son son alzato
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
Una mattina mi son alzato
E ho trovato l'invasor
Una mattina mi son alzato
E ho trovato l'invasor
O partigiano, portami via
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
O partigiano, portami via
Ché mi sento di morir
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
O partigiano, portami via
Ché mi sento di morir
O partigiano
Morir
Ciao, ciao
Morir
Bella ciao, ciao, ciao
O partigiano
O partigiano
Morir
Ciao, ciao
Morir
Bella ciao, ciao, ciao
O partigiano
O partigiano
Bella ciao, ciao, ciao
E se io muoio da partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E se io muoio da partigiano
Tu mi devi seppellir
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E se io muoio da partigiano
Tu mi devi seppellir
E seppellire lassù in montagna
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E seppellire lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fior
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao
E seppellire lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fior
O partigiano
Morir
Ciao, ciao
Morir
Bella ciao, ciao, ciao
O partigiano
O partigiano
Morir
Ciao, ciao
Morir
Bella ciao, ciao, ciao
O partigiano
O partigiano
Etiquetas:
letras de canções,
música,
vídeos
«Após um bem conquistado, outro desperta os nossos desejos.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 249
«A bondade humana não provém, em linha recta, do nosso berço, como queria Rosseau, pois que, ao contrário do que acontece com os animais, nós, sub especie societatis, carecemos de formar a consciência, a alma e a razão.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 249
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 249
«Mas o homem é paixão, egoísmo, crueldade e vontade de domínio - garras que se vincam na sua alma secular, turvando-lhe as límpidas crenças e obrigando-a a servir a matéria, como um príncipe carregado de cadeias. Debalde os santos bradaram aos poderosos: »
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 244
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 244
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
''rompimento súbito das emperradas rotinas''
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 242
''bois entorpecidos''
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 242
''inextinguível febre de viver''
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 241
« - A nossa vontade nunca estará satisfeita, mesmo quando alcança tudo o que pretende, visto a plenitude brotar da renúncia à própria satisfação. Sem ela, não podemos julgar-nos insatisfeitos; com ela, chegamos ao contentamento.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 238
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 238
«Convençamo-nos disto: o homem arde na ânsia da verdade, embora tenha a sorte dos vagabundos que correm todas as estradas, à procura do lar que nunca encontraram. Eis a essência do seu drama - lutar contra o finito que se dissolve em flocos de incerteza e contra o infinito que lhe escapa em rajadas de treva. À primeira vista, o rigoroso papel que a sua consciência lhe devia de impôr seria o naufrago.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 236
'' a cadeia dos pulsos''
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 238
« O Mundo como Vontade e Representação.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 235
Subscrever:
Mensagens (Atom)