sábado, 6 de maio de 2017

«As mulheres levam 42 anos para chegar aos 30.»

Oscar Wilde

«O comediógrafo húngaro Molnar começa assim uma novela: «Uma jovem senhora de 54 anos passeava com um velho senhor de 35.»

Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 26

«Numa comédia francesa, dois amantes, em Paris, cortam relações:
-Porque dizes que nunca mais nos encontraremos? O mundo é muito pequeno!
   E o outro responde:
-Mas Paris é muito grande!»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 25

«Quando Talleyrand dizia que a palavra foi dada ao homem para esconder o seu pensamento, enunciava uma grande verdade (...)»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 22/3



«Os pequenos paradoxos representam-se por figuras geométricas: quando não se trata de definições incompletas, são silogismos erróneos, obtidos trocando a parte pelo todo; um facto contingente, por um facto essencial; o particular, pelo geral; as causas adjuvantes, pelas causas eficientes; dando como certo, o que é provável; por absoluto, o que é relativo; confundindo a excepção com a regra; um, com noventa e nove; falsificando as percentagens; explicando os factos psicológicos com critérios fisiológicos; os factos sentimentais com critérios veterinários.»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 19

«homo economicus»


o advogado «uma consciência alugada»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 16

o pranto, «uma solução de água e cloreto de sódio»

Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 16

a cólera, «uma descarga adrenalínica»

Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 16

«Só uma coisa é pior que os cheiros ordinários: os perfumes ordinários.»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 15

«na minha desordem é que está a ordem»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 13

« le mari de toutes les femmes et la femme de tous les maris.»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 13


«A única diferença que há entre o capricho e uma paixão eterna é que o capricho é mais duradoiro.»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 12
insulso
in.sul.so
ĩˈsuɫsu
adjetivo
1.sem salinsosso
2.figurado que não tem graçadesenxabido

''ligeiro traumatismo psíquico''


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 10


    «Um cavalheiro de 1700 tinha uma amante e tinha também a mulher. Todas as noites, sem perder uma, vinte anos seguidos, ia à casa da amante. Quando lhe morreu a mulher, alguém disse: «Agora podes casar com a tua amante...» «Não», respondeu ele, «porque já não tinha onde ir passar as noites...»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 9

''a cintilação do engenho''


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 8

   «Do paradoxo pode-se repetir o que um poeta respondeu a uma senhora que lhe perguntava se era muito difícil fazer bons versos.
    «Minha senhora», disse-lhe ele, «ou é muito fácil, ou é impossível». Ou são bons, ou não prestam.»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 8

arcada dental

Mamíferos de Luxo (1920)

 Cocaína (1921)

  A Virgem de 18 Quilates (1924)

 Os Vegetarianos do Amor (1931)

 Loura Dolicocéfala (1936)

O Farmacêutico a Cavalo (1948)

 O Deslize do Moralista (1948)

Pitigrilli

Afirmava que adoptou este pseudónimo porque gostava de "colocar os pingos nos ii".
universos vazios de moral
«O paradoxo é uma elegante gravata que faz nó cego, quando se puxa demasiadamente por ela.»

Pitigrilli. a decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 7

Topaz (1969)


Cinemalogia

“A Costureirinha”

cascata neuroquímica

sexta-feira, 5 de maio de 2017


«Para ti e tudo o que em ti vive,
eu estou a escrever.»



Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 139

«Escrevo porventura para os que não me lêem.»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 137


«(...)             E nada lhe dói,
mas dói-lhe tudo.»



Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 133

«A solidão em que abrimos os olhos.
A solidão em que uma manhã despertámos, caídos,
derrubados de qualquer parte, quase não podendo
                                                                                    [reconhecer-nos.»



Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 133

quinta-feira, 4 de maio de 2017


(...)

« Mas isto é uma grande tarde que durasse toda a vida.
                                                                                      [Como deitados,
existimos, meu amor, e a tua alma,
passada à dimensão da vida, é como um grande corpo
que numa tarde infinita eu fosse reconhecendo.
Durante a tarde inteira do viver eu amei-te.
E agora o que ali cai não é o poente, é só
a vida toda que ali cai; e o ocaso
não é: é o próprio viver o que termina,
e eu quero-te. Quero-te e esta tarde acaba,
tarde doce, existida, em que nos temos querido.

Vida que toda inteira durou como uma tarde.
Anos como uma hora em que percorri a tua alma,
descobrindo-a devagar, como minuto a minuto.
Porque o que ali está a acabar, talvez, sim, seja a vida.
Mas agora aqui o estampido que começou completa-se
e na culminação, nos brilhos, toda estás descoberta,
e foi uma tarde, uma irupção, e o zenite e as luzes
abrem-se no alto por completo, e estás aqui:
                                                                                     [possuímo-nos 



Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 130

«Eu sei que tudo isto tem um nome: existir.»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 129

''Amor nos dedos''


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 127

(...)

«Abdica da tua própria dor. Distende o teu próprio
                                                                        [coração contraído.
Um só coração te percorre, uma única pulsação
                                                                        [sobe os teus olhos,
poderosamente invade o teu corpo, levanta o teu
   [peito, faz-te agitar as mãos quando avanças agora.»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 125

«A solidão não mente ao que há em mim.»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 121

«Aqui cega paixão desfez-se fria,»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 121
“Quanto mais iludirmos a nossa mente, Menor é a possibilidade de conhecermos a nossa real condição...”

 J.R.

quarta-feira, 3 de maio de 2017


«(...)    ; olha a minha lágrima
a beijar-te;»


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 107

''nuvem prenhe''


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 106

''só em ti me destruo''


Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 105
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