sábado, 21 de janeiro de 2017

“do-it-yourself”


NINGUÉM SABE A DOR
QUE FICA PRESA...


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 89

''sofria o sofrimento''


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 86

TRANSCRIÇÃO

No caminho irreverso que da morte
levava o nossos corpo para o sismo
onde o corpo perdia a sua idade
e que do sismo ia em várias rondas
até onde se ondulam os estratos
de anos e anos de fadiga,
abriam-se as comportas que da morte
- ou daquilo que nela se figura -
tinham este idílico retrato:
os cavalos planavam as veredas,
livres e alados;
as águas desciam (não represas)
às planícies onde o cio crescia
em ciclos alternados;
os homens tinham luz e alto voo
eram generosos, eram calmos;
e os pássaros transcreviam-se sobre rios
de mãos exímias e lembrados
lábios.


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 85

«de se sofrer o pasmo de quem perde
a flor do entendimento e da coragem.»



João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 84

«Eram árvores de amor já decepadas»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 84


''uma certa morte insuportável''


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 81

''sulfuroso rosto à beira d'água''


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 77

INCITAMENTO


«Que ninguém te morda o coração.»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 77

SELF-CONTROL


Dom la Nena & Rosemary Standley (Moriarty)

Defenestração

«passou a ditar as ordens de acordo com o que ela acreditava ser a verdade»

pacotilha e pechisbeque


«então o Senhor Deus formou  o homem do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, e o homem transformou-se num ser vivo.»

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

«De onde estais, podeis ouvir os sonhos.»


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 13

''cão de porcelana''


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 12

''com algas nos cascos''


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 12

«(...) laço de borboleta e colarinho de laço, tossindo como cabras, chupando rebuçados de mentol, num torpor de aleluias;»

Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 12

At Willard Brook
November 18, 1961
Spirit like water
moulded by unseen stone
and sandbar, pleats and funnels
according to its own
submerged necessity —
to the indolent eye
pure wilfulness, to the stray
pine-needle boiling
in that cascade-bent pool
a random fury: Law,
if that's what's wanted, lies
asking to be read
in the dried brook-bed.

For Example
November 23, 1963
Sometimes you meet an old man
whose fist isn't clenched blue-white.
Someone like that old poet
whose grained palm once travelled
the bodies of sick children.
Back in the typed line
was room for everything: the blue
grape hyacinth patch,
the voluntary touch
of cheek on breast, the ear
alert for a changed heartbeat
and for other sounds too
that live in a typed line:
the breath of animals, stopping
and starting up of busses,
trashfires in empty lots.
Attention once given
returned again as power.
An old man's last few evenings
might be inhabited
not by a public—
fountains of applause off
auditorium benches,
tributes read at hotel banquets—
but by reverberations
the ear had long desired,
accepted and absorbed.
The late poem might be written
in a night suddenly awake
with quiet new sounds
as when a searchlight plays 
against the dark bush-tangle
and birds speak in reply.

Translations
December 25, 1972
You show me the poems of some woman
my age, or younger
translated from your language
Certain words occur: enemy, oven, sorrow
enough to let me know
she's a woman of my time
obsessed
with Love, our subject:
we've trained it like ivy to our walls
baked it like bread in our ovens
worn it like lead on our ankles
watched it through binoculars as if
it were a helicopter
bringing food to our famine
or the satellite
of a hostile power
I begin to see that woman
doing things: stirring rice
ironing a skirt
typing a manuscript till dawn
trying to make a call
from a phonebooth
The phone rings endlessly
in a man's bedroom
she hears him telling someone else
Never mind. She'll get tired.
hears him telling her story to her sister
who becomes her enemy
and will in her own way
light her own way to sorrow
ignorant of the fact this way of grief
is shared, unnecessary
and political

Tonight No Poetry Will Serve
May 26, 2008 
Saw you walking barefoot
taking a long look
at the new moon's eyelid
later spread
sleep-fallen, naked in your dark hair
asleep but not oblivious
of the unslept unsleeping
elsewhere
Tonight I think
no poetry
will serve
Syntax of rendition:
verb pilots the plane
adverb modifies action
verb force-feeds noun
submerges the subject
noun is choking
verb disgraced goes on doing
there are adjectives up for sale
now diagram the sentence

Quarto
June 8, 2009
1.
Call me Sebastian, arrows sticking all over
The map of my battlefields. Marathon.
Wounded Knee. Vicksburg. Jericho.
Battle of the Overpass.
Victories turned inside out
But no surrender
Cemeteries of remorse
The beaten champion sobbing
Ghosts move in to shield his tears
2.
No one writes lyric on a battlefield
On a map stuck with arrows
But I think I can do it if I just lurk
In my tent pretending to
Refeather my arrows
I'll be right there! I yell
When they come with their crossbows and white phosphorus
To recruit me
Crouching over my drafts
lest they find me out
and shoot me
3.
Press your cheek against my medals, listen through them to my heart
Doctor, can you see me if I'm naked?
Spent longer in this place than in the war
No one comes but rarely and I don't know what for
Went to that desert as many did before
Farewell and believing and hope not to die
Hope not to die and what was the life
Did we think was awaiting after
Lay down your stethoscope back off on your skills
Doctor can you see me when I'm naked?
4.
I'll tell you about the mermaid
Sheds swimmable tail Gets legs for dancing
Sings like the sea with a choked throat
Knives straight up her spine
Lancing every step
There is a price
There is a price
For every gift
And all advice 

sábado, 14 de janeiro de 2017

solidão incurável




“Nothing in this world compares to the comfort and security of having someone just hold your hand.”

Richelle E. Goodrich

terça-feira, 10 de janeiro de 2017




   «Neste mundo bélico, ''lógico'', psicodélico, tecnológico, competitivo, erótico, dispersivo, neurótico, violento, pseudo-artístico, virulento, tão ''normal'', tão ''intelectual'', tão superfície, tão oco, tão agitado, tão louco, tão material, tão hedonista e sem rumo... os poucos que têm Paz são ''marginais''.»



Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 38

«O oceano é feito - agora - de dor.»



Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 38


   «Agora já não são necessários os ''quarenta dias e quarenta noites'' de aguaceiro.»


Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 36
   O grande perigo da tecnologia é implantar no homem a convicção trapaceira de que é onipotente, impedindo-o de ver a sua imensa fragilidade e incomensurável ignorância.



Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 36

«equilíbrio embora envolvido pelo caos.»


Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 36

«honradez mesmo quando traído,»


Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 36

1920 s selfie - fotografia pela empresa byron através do museu da cidade de Nova York


o egoísmo


«Vacina-as contra a mais nefasta das doenças - o egoísmo.»



Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 35

''atalhos fascinantes''


Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 35

   «Dois ignorantes se encontram e não tardam em se 
agredir.
    Dois sábios se encontram e logo se abraçam.»


Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 31
«O homem tem medo de saber o que ele é. Todas as portas de escape são buscadas, contanto que se aliene do que supõe ser.
  LSD, aquisições, aplausos, divertimentos, prazeres, euforizantes, vícios, pervertidos, ócios, negócios sufocantes...As portas são muitas...
   Que pavor da solidão!»

Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 27

vaidades estúpidas

domingo, 8 de janeiro de 2017


«ecos das aves transfiguradas»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55

vida (puta)

«Dói-me doer o sofrimento»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 55

« o corpo mordido pelo frio»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 53

crueza

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