''Grades da Língua''
Não estivemos
sob um alísio?
Somos estranhos.)
Os ladrilhos. Em cima,
muito juntas, as duas
コカインの時間を介しての旅です
“People need to be cared for and nurtured throughout their lives by other people, at some times more urgently and more completely than at other times. Who is available to do the labor of care and who gets the care they require is contingent on political and social organization.”
Kittay et al., 2005, p. 443
«(...) Karl-Heinz Bohrer não deixa de ter razão, no seu ensaio ''Autenticidade e Terror'', quando observa que o terrorismo é um supremo acto de autenticidade.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 36
«A adição às selfies não tem muito a ver com um saudável amor de si mesmo: não é mais do que a marcha no vazio de um eu narcísico que ficou só. Perante o vazio interior, o sujeito tenta em vão produzir-se a si mesmo. Mas é só o vazio que se reproduz. As selfies são o eu em formas vazias. A adição às selfies intensifica a sensação de vazio.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 35Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 29
«Acabaremos sempre por ser recompensados pela nossa boa vontade, pela nossa paciência, pela nossa equidade, pelo nosso afeto pelo estranho, enquanto o estranho é lentamente despojado do seu véu e se faz presente como uma nova beleza indizível: tal é o seu modo de agradecer a nossa hospitalidade.»
Nietzsche op cit in Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 28
«(...)
A amabilidade significa liberdade.«É assim que se explora a própria liberdade. Cada um passa a explorar-se a si mesmo, imaginando que se está a realizar. O que maximiza a produtividade e a eficácia não é a opressão da liberdade, mas a sua exploração. Tal é a lógica perversa fundamental do liberalismo.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 170
«A história foi e é ainda cabeça de Medusa. Só cortando-a, aboliremos (acaso) a sua horrível fascinação. Sérgio acreditou heroicamente que bastava olhá-la de frente e desmontar o seu mecanismo. O seu próprio exemplo nos ensina a modéstia. O pensamento não se pensa senão para chegar-se a pensar-se.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 170Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 165
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 165
Quando a tempestade passar,
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 22
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 144
«Adulação permanente e espectacular da criança-rei (sobretudo o macho), porta aberta para as suas pulsões narcisistas e exibicionistas, ausência de perspectiva social positiva, salvo a que prolonga a afirmação egoísta de si, tais são os mais comuns reflexos da educação portuguesa, defesa natural das mães frustradas nela pelo genérico absentismo e irresponsabilidade paternos.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 132
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 132
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 132
«No curioso far-west em que nos convertemos - depois de séculos de clausura sociológica - a predisposição crónica do efeito de aparência eclipsa quase por completo a crítica e o contrapeso que a avaliação mais correcta das exigências da realidade e das capacidades para a satisfazer importa. Em princípio, todo o português que sabe ler e escrever se acha apto para tudo, e o que é mais espantoso é que ninguém se espante com isso. »
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 131/2
Artistas Portuguesas de 1900 a 2020
Maria Helena Vieira da Silva, Lourdes Castro, Paula Rego, Ana Vieira, Salette Tavares, Helena Almeida, Joana Vasconcelos, Maria José Oliveira, Fernanda Fragateiro, Sónia Almeida e Grada Kilomba
Não sei por que te foste embora
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 131
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 130
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 129
« Empiricamente, o povo português é um povo trabalhador e foi durante séculos um povo literalmente morto de trabalho. Mas a classe historicamente privilegiada é herdeira de uma tradição guerreira de não-trabalho a parasitária dessa atroz e maciça «morte de trabalho dos outros.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 127
''Á medida que recuperamos da pandemia, precisamos transferir mais serviços de saúde mental para a comunidade e garantir que a saúde mental seja incluída na cobertura universal de saúde. OMS Iniciativa Especial para a Saúde Mental (2019-2023). As Nações Unidas estão fortemente comprometidas em criar um mundo em que todos, em qualquer lugar, tenham alguém a quem recorrer para ter apoio psicológico. Apelo aos governos, à sociedade civil, às autoridades de saúde e a outros que reúnam com urgência para abordar a dimensão da saúde mental desta pandemia.”
António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 126
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 114
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 111
''O silêncio é determinante. Não pode haver passagem de campo semiótico para novo campo semiótico sem que haja uma passagem pelo silêncio, pelo vazio... O silêncio tem contornos, tem ritmo e intensidade. Nem todos os silêncios se equivalem. Há silêncios calmos, há silêncios ríspidos... Poderíamos pensar numa retórica do silêncio, que deve ser levada a sério. ''
José Gil
Tudo será construído no silêncio, pela força do silêncio, mas o pilar mais forte da construção será uma palavra. Tão viva e densa como o silêncio e que, nascida no silêncio, ao silêncio conduzirá.
António Ramos Rosa
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 108
« Só há duas coisas com interesse em Portugal, a paisagem e Orpheu. Tudo o que há no intervalo é palha trilhada e podre que serviu já na Europa e morre entre estas duas atracções de Portugal. Por vezes estraga-se a paisagem pondo lá portugueses. Mas não se pode estragar Orpheu que resiste à prova de Portugal.»
Álvaro de Campos
«Os Lusíadas de outro modo, exacerbando em termos de nova mitologia o banal e agressivo provincianismo patriótico, característico dos pequenos povos e sobretudo dos que conservam a memória impotente de ter sido «grandes»?»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 107
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 106
«Tomou-se, por uma dessas aberrações exegéticas que são o lugar comum da nossa crónica desatenção cultural, a ideia pascoaliana da saudade como reflexo de um pendor passeísta, forma insuperável de recusar através dela não apenas o presente como o futuro.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 101
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 97
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 100
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 100
Perturbações do reconhecimento das emoções expressas pela face do outro (Boudouin, Martin, Tiberghien, Verlut et Franck, 2002 )
Perturbações do reconhecimento da identidade do outro (Martin, Baudouin, Tiberghien et Franck, 2005)
Perturbações do tratamento da informação configural: Alegria, Raiva, Desilusão, Tristeza, Neutralidade (Chambon, Baudouin et Franck, 2006)
Perturbações da categorização emocional, Perturbação do reconhecimento da direção do olhar do outro (Vernet, Baudouin et Franck, 2008)
Perturbações dos tratamentos de informações relacionais (Baudouin, Vernet et Franck, 2008)
Perturbações do reconhecimento das próprias emoções (Demily, Baudouin, Weiss & Franck)
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 97