(...) « Ninguém dorme no mundo. Ninguém, ninguém. Não dorme ninguém. Há um morto no cemitério mais longínquo que se queixa há três anos porque tem uma paisagem seca no joelho e o menino que enterraram esta manhã chorava tanto que foi preciso chamar os cães para calá-lo.»
Frederico García Lorca. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 208
Juan José Domenchina. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 200
«Estás sozinho, sem Deus. E entreviste o que é um homem só? Cabe assim tanta solidão num só homem? Não te espanta sentir a vida a sós? Eu - só existo.» Juan José Domenchina. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 199
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 187
«(...); olha a minha lágrima a beijar-te;» Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 187
(...) «Assim solucei sobre o mundo, Que luz lívida, que espectral vazio vigilante, que ausência de Deus sobre a minha cabeça derrubada vigiava sem limites meu corpo convulso? Oh mãe, mãe, só em teus braços sinto minha miséria! Só em teu seio martirizado por meu pranto rendo o meu vulto, só em ti me destruo.»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 186
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 182
«Tudo o que está suficientemente visto não pode surpreender ninguém.»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 180
sábado, 30 de dezembro de 2017
‘’ teu invisível, imbeijável,
Inabraçável filho. ‘’ Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 177
de ti mesma a ti mesma extensamente.» Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 171/2
«A guitarra é um poço
com vento em vez de água»
Juan Larrea. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 168
«O homem cansa-se de ser coisa, a coisa que serve sabendo-se
coisa, coisa de silêncio em sua potência de impulso irado. A hombridade do
homem, de muitos homens cansa-se atrozmente.»
(…)
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 152
nu, altíssimo, a tremer.» Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129
«Serás, amor,
Um longo adeus que não acaba?
Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129
José Moreno Villa. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 119
«Sabem a rosa as laranjas
e as rosas ao corpo humano?» José Moreno Villa. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 117
Somos como um cavalo sem memória, somos como um cavalo que já não se lembra já da última vala que saltou. Vimos correndo e correndo por uma longa pista de séculos e obstáculos. De quando em quando, a morte... o salto! e ninguém sabe quantas vezes já saltamos para chegar aqui, nem quantas ainda saltaremos para chegar a Deus que está sentado no final da corrida... à nossa espera. Choramos e corremos, caímos e giramos, vamos de tombo em tumba, dando pulos e voltas entre cueiros e mortalhas. León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 113
«Oh, esta dor,
esta dor de já não ter lágrimas;» León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 110
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 65
«Estou doente de ti; da cura não tenho esperança: » Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 65
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 60
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
«Faço-vos saber, conde, que as iras de uma mulher são como cavalos de França, enormes no primeiro ímpeto mas, no segundo, cansam-se e com o tempo amansam.» Tirso de Molina. O Tímido no Palácio .Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 288
«(...) os males alheios concorrem para aliviar os próprios.» Tirso de Molina. O Tímido no Palácio .Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 268
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio .Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 252
« MADALENA - Com razão se chama ao amor enfermidade e loucura, pois sempre quem ama procura, como o enfermo, o pior.» Tirso de Molina. O Tímido no Palácio .Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 251