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«Estás sozinho, sem Deus. E entreviste
o que é um homem só? Cabe assim tanta
solidão num só homem? Não te espanta
sentir a vida a sós? Eu - só existo.»
Juan José Domenchina. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 199
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