“Deixa que nos chamem pequeno cemitério de animais em flor. O meu coração gótico espera por ti aqui onde ninguém dança.
Porque havemos sempre de brincar vestidos de santos até adormecer nos olhos da cabra que, escuta: I touched her thigh and death smiled.
Se perguntarem por nós aponta para cima e responde com humor tipicamente irlandês Senhor Roubado. Linha Amarela. Estação Terminal.”
Raquel Nobre Guerra
“O amor desapareceu, diz-se por aí, e eu tendo a acreditar porque dormes cada vez mais longe na metade da cama que ocupaste com edições luxuosas do Paraíso Perdido.” Raquel Nobre Guerra
«LITVINE - É um feitio estranho de mulher. Não a entendo, tortura-me...» Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 114
« CLARA - Ah! O amor! C'est un enfant de bohème - como eu canto na habanera da Carmen...Gostar de alguém, Marussia! É possível!...Mas que tome sentido aquele que eu amar. Há tantos anos que aturo Jabotinski, a sua grosseria, os seus milhões e o seu replente cinismo. Poderei eu amar ainda depois disto? Talvez! Mas se a tempestade se desencadear...»
Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 102
« NIKOLSKI - É um voto na Duma. Habitue-se a não desdenhar os insignificantes. No xadrez não se desprezam os peões.»
Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 98
«JOHANNA, irónica. - O pai também tinha consciência? O PAI. - Tinha. Mas perdi-a...por modéstia. É um luxo de príncipe. O Frantz podia cultivá-lo: as pessoas que não fazem nada julgam-se responsáveis por tudo. Eu trabalhava. (Para Frantz:). Que queres tu que te diga? Que o Hitler e o Himmler são criminosos? Digo-o, pronto!» Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39/40
«O Frantz ia passear pelas colinas discutindo consigo próprio, e, quando a consciência dele tinha dito que sim, podiam cortá-lo em postas, que não mudava de opinião. Com a mesma idade eu também era assim.» Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39
«FRANTZ. - O pai mete-me medo: não sofre bastante com o sofrimento dos outros. O PAI . - Consentirei em sofrer quando tiver meios para o suprimir.» Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39
«Somos alemães, logo somos culpados; somos culpados, porque somos alemães.»
Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 34
Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 26
«Toda a ordem, amada, tem um peso de água, se nela não puseres a ordem da tua alma.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 197
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 185
change your mind
change your mind
end your life
end your life
you'll understand,
i'm looking out for you
and all i want to understand
is you
in the driveway,
how long will you go away?
in the driveway,
how long will you go away?
end your life
end your life
end your life
end your life
you'll understand,
i'm looking out for you
and all i want to understand
is you
in the driveway,
how long will you go away?
in the driveway,
how long will you go away??
“À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espectáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao fim ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espectáculo é o guardião deste sono.”
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 177
«Deus é onde tudo existe.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 176
«A primeira alma é a primordial, aquela que se abandona e é raptada, como se a crisálida invadisse a luz.»
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 175
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174
«E ratos começavam a roer a roer os restos do sono.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171
A terrible mistake was made The weight would break the backs of 10 strong horses tried to save The castle in the fray If you knew, that I could take the pain Inflicted at the battle With faithful arrows You might get back in the saddle But It's a special death you saved For me the brown eyed daughter Once you made it hotter The thankless holy praise Is left alone why bother To cast a stone in water La la la la la La la la La la la la
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 161
domingo, 4 de setembro de 2016
«A beleza ficou dura, caroável porque o macho silêncio não deitava nela.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 148
Livro: Jóquei De: Matilde Campilho / Edições tinta-da-china
"Aprendí que quien no te busca no te extraña y quien no te extraña, no te quiere. Que la vida decide quién entra en tu vida, pero tú decides quien se queda. Que la verdad duele una sola vez y la mentira duele para siempre. Por eso valora a quien te valora, y no trates como prioridad a quien te trata como una opción."
"Every single thing I was told to seek from God I found with women." Tennessee Williams
“A literatura é o meu sentido primeiro das coisas.
“Entre aquilo que leio e aquilo que escrevo.
‘correnteza de rio indo pelo caminho das pedras, até ao lugar onde as águas se misturam, se confundem, se fusionam, e só depois se separam, se alargam- alagam e
nos contaminam…
“Com a matéria última do sonho.”
-«E o que faremos, Madre Abadessa, que faremos? -«Não houve pão para nós à mesa dos homens.»
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 141
«Quem amar não deve ser amado. E quem desama saberá perdoar quem amou demasiado.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 140
«Tombava a morte descalça. E de costas.»
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 115
«Nomear a morte pelo incúrio nome.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 115
There's a heart I cannot hide There's a beat I can't deny When it sings, when it lies When it cheats, when it bribes
There's a war inside my core I hear it fight, I hear it roar Go ahead, go ahead Lay your head where it burns
Even though it hurts Even though it scars Love me when it storms Love me when I fall Every time it breaks Every time its torn Love me like I'm not made of stone Love me like I'm not made of stone
Devil's hand cross my heart As we dance through the dark Go ahead, go ahead Love me deep until you can't
Even though it hurts Even though it scars Love me when it storms Love me when I fall Every time it breaks Every time its torn Love me like I'm not made of stone Love me like I'm not made of stone
Love me all until it heals, Will you call, so I can hear you
Even though it hurts, baby Scars Love me when I fall Breaks, baby Storm, baby Made of stones Love me like I'm not made of stones Love me like I'm not made of stones Love me like I'm not made of stones
Written by Bjorn Yttling, Lykke Li Zachrisson
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
«E em verdade, em verdade, nenhum homem vale a sua fidelidade.» João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 265
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
«E amar possuía os girassóis todos na fala.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 113
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 110
«Amar é estar em outro, estando em nós. Tem, às vezes, nevoeiro. Os elísios e lógicos reparos.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 101
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 100
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
I O PIANO DAS MARÉS 1. Depois de Futuro e Durinda irem atrás do tempo, a ilha começou a afinar o fim. Com o piano das marés. João via o azul desabando em algum céu ou monte. Des- prendido das gaivotas, que eram outros céus (in)tactos e voados. Até ao firmamento tinha gretas na parede. Uma tapera. Arquejavam as estrelas, como bestas de carga chicoteadas pela névoa. Sob o céu mais incoado, a luz eram pedradas jogadas em planetas. Fora feliz o tempo alguma vez? João Serafim deixava pensamentos saltarem. A ausência de Futuro abrigava mortes, que não cessavam de partir. Quem sonha se mistura ao que é sonhado. Não se abandona mais ao puro acaso.
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 99
Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 20
«Fugimos dessas obras que não servem para iluminar as nossas vidas, porque grande é esse tormento da sofreguidão, grande é essa pátria do pânico, do desnorteamento, como é sabido que morrer não é o que mais gasta nem o que melhor fala do desespero: a paciência, disse João, é essa arte de lavar a razão, não as mãos.» João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 264