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sábado, 24 de fevereiro de 2018

«O Existencialismo não foi só de Sartre, mas foi Sartre que o desenvolveu tecnicamente e lhe deu relevância e credibilidade. Antes dele, Kierkegaard e Nietzsche tinham-lhe dado início e génio. Vejamos que o Existencialismo não é uma escola do PósGuerra, antes uma teoria que nasce na viragem do Século XIX para o Século XX. Kierkegaard morre em 1885 e Nietzsche em 1900. Enquanto escola de pensamento, o Existencialismo revolta-se contra o papel do individuo diluído e oprimido pela sociedade e pela religião e só depois se desenvolve para dar o papel principal ao próprio indivíduo – desta forma impondo o subjectivismo ao objectivismo da escola Positivista.» 

«O Existencialismo é um Humanismo»

 Jean-Paul Sartre, L'Existentialisme est un humanisme, Nagel, 1946

domingo, 4 de setembro de 2016

«Pelo cheiro é que se há-de perceber que morreu!»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 26

terça-feira, 30 de agosto de 2016

«O pai sabe o que é um amor sem esperança?»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 20

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

«É uma sorte assim tão miserável?»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 20

sábado, 13 de agosto de 2016

''morte industrial''

Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 15

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Nietzsche, Heidegger e Sartre




''O documentário é conduzido por Alain de Botton, escritor e produtor residente em Londres, famoso por popularizar a filosofia e divulgar o seu uso na vida quotidiana. A obra tem a marca da BBC.

Botton iniciou um doutoramento em filosofia francesa em Harvard, mas acabou por optar por escrever ficção. Para além de escrever possui a sua própria produtora, a Seneca Productions, que transmite regularmente programas e documentários de televisão, baseados nos seus trabalhos.

Humano Demasiado Humano - Jean-Paul Sartre: O Caminho Para a Liberdade 

Neste episódio é abordada a vida e a obra do mais famoso filósofo existencialista europeu, Jean-Paul Sartre (1905-1980). O homem que passou a vida a desafiar a lógica convencional amava os paradoxos. O documentário expõe estes paradoxos da sua vida e da sua obra, ao mesmo tempo em que ambos são questionados. A pergunta central que é colocada é: Se o ser humano é livre para fazer o que quiser, como justifica Sartre, então como devemos viver as nossas vidas no dia-a-dia?





Humano Demasiado Humano - Martin Heidegger: Projeto Para Viver 


O projecto do tratado Ser e Tempo, foi publicado em 1927 no mesmo ano que Minha Luta (Adolf Hitler). Este programa examina a vida e a filosofia de Martin Heidegger, descreve a sua ascensão a proeminência intelectual, expondo os motivos do seu envolvimento no partido Nazi. Entrevistas com o seu filho, Hermann Heidegger, George Steiner autor de uma influente critica da sua filosofia, contado também com o seu biógrafo Hugo Ott; e ex-aluno de Hans-Georg Gadamer, fornecem novas ideias enquanto se faz uma reconstrução dos momentos chaves da vida de Heidegger. Vida e história de um homem cujos apologistas e os antagonistas ainda amargamente se dividem.


Humano Demasiado Humano - Friedrich Nietzsche: Além do Bem e do Mal 

A semente do pensamento disseminado por Nietzsche no século 19 prefigurava o piloto do século 20 sobre os conceitos do existencialismo e da psicanálise. Este programa conta com entrevistas de grandes estudiosos do pensamento do Nietzsche sendo eles: Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger (arquivista), Reg Hollingdale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell Pearson (filosofa) que sonda a vida e os escritos de Nietzsche. Além de mostrar também o papel da irmã de Nietzsche na edição das suas obras para o uso como propaganda nazi. Conta também com partes de prosas aforísticas extraídas de obras como a parábola de um louco e assim falou Zaratustra.''




Ver Aqui a informação.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Garcin
Morri cedo demais. Não me deram tempo para realizar os meus actos.

Inês
Morre-se sempre demasiado cedo - ou demasiado tarde...E no entanto a vida lá está, terminada, o traço marcado, é preciso fazer a soma. Tu não és nada além da tua vida.

Garcin
Víbora! Tens resposta para tudo.





Jean Paul-Sartre. A Porta Fechada in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 140/1
Garcin

«Dar-te-ei o que puder. Não é muito. Não te amarei; conheço-te demasiadamente bem.»



Jean Paul-Sartre. A Porta Fechada in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 123
Inês

«Vem! Serás o que tu quiseres, água pura, água suja; encontrar-te-ás no fundo dos meus olhos tal como te desejas.»


Jean Paul-Sartre. A Porta Fechada in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 122
Inês

«Sinto-me vazia. Agora estou realmente morta.»


Jean Paul-Sartre. A Porta Fechada in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 113
ESTELA

«Não posso suportar que esperem qualquer coisa de mim. Apetece-me imediatamente fazer o contrário.»



Jean Paul-Sartre. A Porta Fechada in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 85
Garcin

(...)

«Não chora; ela nunca chorava. Está um belo dia de sol e ela está toda de negro na rua deserta, com os seus grandes olhos de vítima. Ah! Ela irrita-me.»




Jean Paul-Sartre. A Porta Fechada in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 79

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

«-Ora vejam lá como vocês são - disse Colin. - Tenho a certeza de que todo o vosso dinheiro continua a ser gasto nessas coisas.
Chick e Alise baixaram o nariz.
- A culpa é minha - disse Chick. - A Alise já não gasta nada com o Partre. Desde que vive comigo, quase não se ocupa dele.
A voz continha uma censura.
-Gosto mais de ti do que do Partre - disse Alise.
Estava prestes a chorar.
-És encantadora - disse Chick. - Não te mereço. Mas o meu vício é coleccionar Partre, e um engenheiro não pode infelizmente dar-se ao luxo de ter tudo.»


Boris Vian. A Espuma dos Dias. Tradução revista, apresentação e notas de Aníbal Fernandes. Relógio D'Água, 2001, p. 59
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