domingo, 13 de maio de 2018

«A loucura visitou-o, tapando-lhe a boca.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 131
«Nietzche nunca saiu dos limites do seu ser. As suas dúvidas eram mensageiras das suas mágoas.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 131

''passado sonolento''



«(...), quando alguém traz a verdade ao homem, este volta-lhe as costas, deixando-o pregar às pedras e aos mortos ( o cadáver de que fala Zarathustra era um desses mortos - um feixe de prejuízos e preconceitos); 2ª., um bobo, um truão, um intrujão qualquer conquista os aplausos da turba que clama e esbraveja contra os que lhe explicam o sentido da vida - a mentira que mata superior à verdade que salva - 3ª., o único remédio para remir os povos da sua miséria está em ouvir a lição do superhomem ensinada por Zarathustra - a elevação do homem pela virtude do seu génio contra os homúnculos que o humilham.»




Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 128
«O «meio» faz o cidadão e o cidadão aprende a ser determinado.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 126

«Portugal cultivou a terra para ser justo e forte, mas, apenas se entregou ao mar, rendeu-se às flutuações da Fortuna.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 124
«O problema do eu era para ele um problema de ideias: no princípio da sua carreira literária, buscava-as no estudo febril e na reflexão, a-fim-de se descerrar o seu horizonte. Mais tarde, quando as primeiras grandes desilusões o saltearam, as ideias nasciam-lhe na sua intimidade dolente e com elas cuidava de reconhecer o mundo e os enganos em que andara perdido.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 124

«A sua alma não cabe numa carta, tendo necessidade de maior expansão.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 123

«O espírito protegeu-os contra o nosso desdém.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 121

Mariologia

RELIGIÃO ramo da teologia cristã que se dedica ao estudo das questões
relativas à Virgem Maria, mãe de Jesus

sábado, 12 de maio de 2018


''a loucura fremia no arfar dos seios virginais''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 118

«(...) o tédio abateu várias gerações de deuses,»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 117

«O culto morreu nos altares.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 117

«O desespero devorou-o até aos ossos,»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 113
« - Que desejas de mim? Que mensagem me trazes?
- Ensinar-te a viver dentro de ti, pela reflexão, que virá desanuviar o teu destino.
-Que julgas tu ser o meu destino?»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 109

«De que se compõe o homem?
-De finito e infinito.
-Quem opera a síntese dos dois?
-O espírito.
-Onde se encontra Deus com o espírito?
-No momento.
-Que é o momento?
-O instante absoluto e divino em que o tempo se faz eternidade e a eternidade tempo.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 107/8

quinta-feira, 10 de maio de 2018



fui estudante, serralheiro, marceneiro, estofador, impressor de litografia, desenhador, publicitário, professor, pintor, fotógrafo, tocador de gaita, emigrante, exilado, diretor de museu, assessor de ministros, pesquisador, jornalista, poeta, júri de concursos, conselheiro de pinacotecas, comissário de eventos internacionais, designer de feiras industriais, cenógrafo, pai de filhos, bolseiro, e tenho duas pátrias, uma que me fez e outra que ajudo a fazer

Fernando Lemos, fotógrafo incortornável do modernismo e do surrealismo na fotografia portuguesa

quarta-feira, 9 de maio de 2018

«poeta da religiosidade»


«Cremos que Kirkegaard, quási desconhecido em Portugal, não se encontra no quadrante fácil e guloso donde nos acenam e sopram as brisas que tão suavemente aliciam as musas gaulesas.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 106

''A Doença até à morte''

«O que procuramos fora de nós existe em nós, timidamente.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 101

domingo, 6 de maio de 2018

se um dia destes parar não sei se não morro logo

se um dia destes parar não sei se não morro logo,
disse Emília David, padeira,
não sei se fazer um poema não é fazer um pão
um pão que se tire do forno e se coma quente ainda por entre as linhas,
um dia destes vejo que não vou parar nunca,
as mãos súbito cheias:
o mundo é só fogo e pão cozido,
e o fogo é que dá ao mundo os fundamentos da forma,
pão comprido nas terras de França,
pão curto agora nestes reinos salgados,
se parar não sei se não caio logo ali redonda no chão frio
como se caísse fundo em mim mesma,
a mão dentro do pão para comê-lo
- disse ela.


Herberto Helder (2014) A Morte sem Mestre: Porto. Porto Editora (p. 29)

sábado, 5 de maio de 2018


''ténue, doce, recolhida (…)às vezes (…) tem os olhos rasos de lág/ rimas”, “olha na parede a imagem do papa, do/ santo velhinho (…)”, como que “(…) ajeita a saia, vinda da retrete onde/ foi urinar (…)”. Berta deixa 4 centímetros de pele agarrada à parte inferior do corpo da enguia, un/ ta então cuidadosamente o corpo esfolado/ das enguias com bastante manteiga tempera/ da com piri-piri e, à medida que as unta,/ vai-lhes puxando outra vez a pele para ci/ ma, para o seu primitivo lugar (…) na fronte austera do/ senhor director desenhar-se-á um afável s/ orriso e Berta terá aquele seu suspiro mu/ ito leve, quase imperceptível, muito leve”. (Espermático)''

Alberto Pimenta
Um encontro de poetas na Casa de Mateus, anos 80. Alberto Pimenta com Vasco Graça Moura, Alexandre O’Neill, Miguel Torga, Eugénio de Andrade e Pedro Tamen


''E é a língua constrói uma verdadeira comunicação, do que vimos, vivemos, de como existimos. A linguagem é a maior riqueza da humanidade, mas tem que ser usada de forma a gerar mais riqueza.''

Alberto Pimenta
''Há pessoas que se pudessem já tinham substituído as palavras todas, a linguagem, por uns sinais técnicos quaisquer.''

Alberto Pimenta
''Onde é que formou esse seu olhar grave e heterodoxo sobre o mundo?

Encontrei-me muito cedo com a consciência de que olhava para as coisas de forma diferente daquela que os outros à minha volta olhavam. Não falava nisso com os outros. Por exemplo, muito cedo me incomodou aquelas senhoras que vinham a nossa casa entregar cestas de fruta que iam buscar à Ribeira. Traziam-nas à cabeça aquela distância toda. Depois comiam qualquer coisa lá em casa e pediam como pagamento “aquilo que lhe quisessem dar”. Na minha casa isto era normal mas fazia-me uma impressão um mal-estar enorme. Teria apenas uns 7 anos. Não sei como foi que fiquei assim, assim Eu. Os desequilíbrios sociais perturbam-me até hoje, a brutalidade de certos trabalhos onde se gasta uma vida humana, a inutilidade de tantos outros. Dias e dias preenchidos no absurdo, no que não tem qualquer valor e relevância para melhorar a vida humana.''

Alberto Pimenta
''mainstream literário português e as suas manifestações festivas''

''Alberto Pimenta: o poeta inexistente''

conversas domésticas


''O caminho do verdadeiro silêncio vai pela recusa da palavra segura de si, da palavra auto-suficiente, da palavra que fala o seu falar: mas passa através da palavra que fala em busca do silêncio, em busca da sua morte.” (O Silêncio dos Poetas, 1978)

Alberto Pimenta
''Dez por cento da população possui a maior parte da propriedade; os restantes noventa por cento não são donos de nada. Renasce a esperança da revolução sempre adiada.''
Oliveira Martins “O regime das riqueza” 

''Já não se entesoura. Joga-se: joga-se em permanência, tudo, em toda a parte. Shylock já não pode reclamar a libra de carne do devedor mas o Baal das fábricas e das bolsas devora o sangue vivo das populações e o pecúlio das famílias. Soltos os diques das leis, armado o mar dos homens com instrumentos de uma energia inaudita, as ondas dos especuladores ruem, coroadas de espuma orgulhosa e lambem, alastrando a praia inteira. Passam por sobre os governos, por sobre os povos, galopando (…) No vai-vem tempestuosos da onda envolvem e despedaçam os fracos, os simples, os pobres …”
«Como dizia Manoel de Oliveira, o cinema não existe: constrói, fixa, conta histórias individuais e colectivas. Na era pós Big Brother, do imediatismo e do instantâneo, esquecemo-nos que a realidade não passa em directo: a História do mundo e do Homem é, há milénios, feita da arte de contar.»

Fundação Francisco Manuel dos Santos


Margherita Sarfatti


«(...) em «Guerra e Paz» é a multiplicidade irresolúvel de personagens que nesta obra se movem, vivem, lutam, sofrem, se elevam e tombam.»

Tradutor José Marinho

Os leitores inocentes

Christiane Jatahy

''Se Strindberg colocou uma lupa na relação de dois seres, Jatahy coloca uma câmara; ''

terça-feira, 1 de maio de 2018

''a fé arde no sofrimento''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 99

'' horas difíceis e agónicas''

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

«Que seria da pobre humanidade, se, acaso, esgotada a sua provisão de víveres, houvesse de nutrir-se de migalhas?»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 94
«Não é o homem que inventa o mundo, como pretendem os idealistas, mas sim o mundo, de que nós somos elemento construtivo, que se deixa apreender e revelar na nossa carne, na nossa sensibilidade, no nosso cérebro e na nossa vontade.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 92

''isolamento neurasténico''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 92

''gerações abúlicas''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90
«Na filosofia, as nebulosidades revestem-se dum verbalismo impenetrável.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

When I'm Gone Who's loving You


«Fique Deus no céu e a cultura na terra.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

''gerações estéreis''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

cometimento

«O egoísmo funde-se com a consciência e serve-lhe de fermento.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 89

''obscurecimento das causas nos efeitos''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 87

Cate Blanchett by Julia Hetta for So It Goes Magazine Fall Winter 2017



«Desde a idade da pedra, o espírito trabalha para se situar além do homem e regê-lo como divindade que mergulhou na sua essência.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 87

''timidez dos iludidos''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 86

«Era uma transmutação de valores operada por uma transformação de ilusões.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 86

''eleição cultural''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 86


« - Não exageres, pois a ironia, dada a sua aparência álacre e fútil, não pratica a violência nem a truculência. Estima os deuses, embora não creias na seriedade dos seus gestos. Considera-os bons camaradas, mas maus protectores. Não os ofendas com os teus sarcasmos nem com os teus ditos insolentes.A pouca verdade que neles existe pertence a um mistério imenso que os condena. Inquilinos do Olimpo, não lhes fica bem o direito de proprietários. Em vez de seres julgado por eles, julga-os tu, consoante os princípios que a justiça escreveu na tua consciência.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 85

per.cu.ci.en.te

que percurte ou fere

«(...) - Sê verdadeiro para contigo e para com os outros - não deplores os ídolos que tombares.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 84


« Observa-te, estuda-te e analisa-te como cuidado.

-Mas como poderei inclinar-me sobre o meu ser profundo e, num exame minucioso, arrancar à psiche o denso véu que a encobre?
-É uma questão de paciência e de preparação inteligente. Os atletas sofrem, gemem e suam para serem dignos de figurar nas olimpíadas. A ideia de que algum dia serão vencedores dá-lhes ânimo para as maiores provações. Custar-te-á muito imitá-los, não para dominares o corpo, antes o espírito, que vale bastante mais?
- Tens a certeza de que não me vou entregar a um trabalho superior às minhas forças? Os deuses favorecerão os meus intentos?
- Confia em ti e a pouco e pouco verás quantas falsas ilusões te embalam. O homem sábio não teme fantasmas nem pavores.


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 83/4

«A justiça mora em nós e infeliz de quem não a descobre na sua consciência.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 83

«Janklévitch quase chegou a afirmar que a ironia é filha da ociosidade, sendo, portanto, um produto fabricado para iludir a fome de verdade. Engana-se o mestre. O riso, sim, brota de nós - uma que outra vez - para preencher um momento sem significação. A ironia, pelo contrário, é uma abelha infatigável que não gosta de iludir o tempo em colóquios desnecessários. A sua missão é esta: impedir que o optimismo se instale nas sociedades com a sua bagagem de viajante sem imaginação.»



Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 81/2

''ilha sem farol''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 78

«Os sonhos que passam e não se realizam são instantes que não voltam, convites que não se repetem.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 78

''crises monetárias''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 74

«, à semelhança de Hamlet, a contas com o delírio, usarei do monólogo para me entender.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 74
«Para viver é indispensável crer e para crer é condição, sine qua non, amar.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 72

«A sapiência dos pais não satisfaz inteiramente a febre dos filhos.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 72

Composer Alma Mahler was considered ''the most beautiful woman in Vienna''



falência moral

''Estou cansada de te amar.''

“A rainha sem coroa do fascismo”

Margherita Sarfatti

segunda-feira, 30 de abril de 2018

acinte

masculino
ação praticada com a intenção de contrariar, irritar ou provocar alguémteimapirraça
advérbio
intencionalmente
por acinte
de propósito, de caso pensado

pária


nome de 2 géneros
1.
indiano que, segundo o antigo sistema de castas, pertencia à casta mais baixa,
sendo segregado pela sociedade e privado de todos os direitos religiosos
2.
figurado pessoa marginalizada ou excluída pela sociedade

Amber Witcomb photographed by Julia Hetta for Luncheon Magazine


I'm Mad Again
The Animals
I had a friend one time, at least I thought he was my friend
For he came to me, said "I ain't got no place to go"
I said "take it easy man, you can come home to my house,
I'll get you a pillow where you can rest your head"
Took him home with me, let him in my house,
Let him drive my Cadillac that I could not afford
When I found out he'd been messin' around with my baby
You know I'm mad like Al Capone (I'm burnin' up)
I said I'm mad (I'm burnin' up)
Like Sonny Liston yeah (I'm burnin' up)
You know baby I'm mad (I'm burnin' up)
Like Cassius Clay (I'm burnin' up)
You know I'm mad (I'm burnin' up) you know I'm mad
Yeah baby, alright baby (I'm burnin' up)
I'm mad, come on (I'm burnin' up)
Took him home with me, introduced him to my baby,
He began to talk to her, made her think the moon was blue
You know I think I ought to tell you daddy
I'm mad, I said I'm mad with you
I don't know what I'm gonna do to you
I might drown you, I might shoot you
I just don't know because I'm mad
I said I'm mad (I'm burnin' up)
You know I'm mad (I'm burnin' up)
I don't have to tell you I'm mad (I'm burnin' up)
I'm mad with you yeah (I'm burnin' up)
I said I'm mad (I'm burnin' up)
Yeah yeah yeah (I'm burnin' up)
I said I'm mad (I'm burnin' up)
You know I'm mad, oh baby I'm mad
Oh I said I'm mad, you know I'm mad, oh baby I'm mad
Compositores: John Lee Hooker

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A Impossibilidade Poética de Conter o Infinito

Artista plástico português Edgar Martins

''Silóquios e Solilóquios sobre a Morte, a Vida e outros Interlúdios''

Artista plástico português Edgar Martins




Este par
te, aquele par
te

e to
dos, to
dos se
vão

Gali
za fi
cas sem ho
mens

que po
ssam co
rtar teu pão


Tens em troca
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
Coração
que tens e sofre
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará

Letra: Rosália de Castro

sábado, 21 de abril de 2018

''O Som que os Versos Fazem ao Abrir''



«Há várias maneiras de conceber o mundo: as crianças sonham-no, os velhos amarguram-no, os optimistas  poetisam-no, os pessimistas degradam-no. Onde está a verdade?»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 59
Powered By Blogger