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domingo, 17 de novembro de 2019

''branco cemitério''


''Os deuses estavam mortos; agora um só soprava o próprio sangue em secas veias e mandava novos pássaros, como enfeite, para a sólida harmonia do teu corpo.''

Pedro Tamen. Tábua das Matérias. Poesia - 1956/1991. Editora Tertúlia, 1ª Edição, Lisboa., p. 17
(...)

''Nunca mais a noite mordia no escuro,
nunca mais o dia manchado de cuspo,
nunca mais o véu tapando-me de tudo,
nunca mais os dedos procurando as flores...''


Pedro Tamen. Tábua das Matérias. Poesia - 1956/1991. Editora Tertúlia, 1ª Edição, Lisboa., p. 14

'' - cada riso dela era a rua inteira''

Pedro Tamen. Tábua das Matérias. Poesia - 1956/1991. Editora Tertúlia, 1ª Edição, Lisboa., p. 13

''regressos perdidos de todas as sombras.''

Pedro Tamen. Tábua das Matérias. Poesia - 1956/1991. Editora Tertúlia, 1ª Edição, Lisboa., p. 13

sábado, 2 de novembro de 2019

«Eis-me chegado ao fim do antegosto
sem gosto pra depois.»


Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 49

« Já te não devora a fome
e qualquer coisa se come,
mas não com isso sacias
o que te deserta os dias.»


Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 40

« Se possível fosse pôr-se um problema,
o problema a pôr seria o de saber
se o que seja que é ou que não é,
num agora que só por analogia assim chamamos,
faz com que seja a ilusão o que já foi
- ou então já o era.»

Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 39

« eis-me indiferente e pardo. Não serei eu por certo

a lançar rosas sobre a torrente imóvel.

Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 34

« bato à porta com braços, pernas, boca e dentes,»

Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 29

« O que não se sabe não existe.»

Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 21
«Ilusória mansão em que se vive
morto, tal como aquela em que se morre
vivo; (...)»

Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997., p. 15
«Não tenho grandes defeitos
nem tão-pouco grandes qualidades.»

Pedro Tamen. Guião de Caronte. Quetzal Editores. Poesia. Lisboa, 1997

sábado, 5 de maio de 2018

Um encontro de poetas na Casa de Mateus, anos 80. Alberto Pimenta com Vasco Graça Moura, Alexandre O’Neill, Miguel Torga, Eugénio de Andrade e Pedro Tamen


sábado, 17 de outubro de 2015


«Em mim, também; coisa nenhuma
pudera até então ser entendida.»


Pedro TamenRetábulo das Matérias (1956-2001). Gótica, 2000, Lisboa., p. 149
«Agora são lumes o que escorre?
Ou céu parado e nervo
entrega a tua boca?»


Pedro TamenRetábulo das Matérias (1956-2001). Gótica, 2000, Lisboa., p. 147

«Agora eu estou em ti e tu em mim.»


Pedro TamenRetábulo das Matérias (1956-2001). Gótica, 2000, Lisboa., p. 146

«tu sentas-te ao meu lado e o trigo reverdece.»


Pedro TamenRetábulo das Matérias (1956-2001). Gótica, 2000, Lisboa., p. 140

« - Amor, é amar.»


Pedro TamenRetábulo das Matérias (1956-2001). Gótica, 2000, Lisboa., p. 139

''mas tanto, por tão pouco, e acabou.''


Pedro TamenRetábulo das Matérias (1956-2001). Gótica, 2000, Lisboa., p. 134
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