«O problema do eu era para ele um problema de ideias: no princípio da sua carreira literária, buscava-as no estudo febril e na reflexão, a-fim-de se descerrar o seu horizonte. Mais tarde, quando as primeiras grandes desilusões o saltearam, as ideias nasciam-lhe na sua intimidade dolente e com elas cuidava de reconhecer o mundo e os enganos em que andara perdido.»
Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 124
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