terça-feira, 4 de agosto de 2015

«(...)                                                     Gesto
de pedra branca e fria, sem limites
por dentro dos limites. Esperança
vazia e vertical. Humanidade.»

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 135

Maurice-Pillard Verneuil’s Nude #95 from 1935.






Les contes d'Hoffmann (Os Contos de Hoffmann) é uma ópera de Jacques Offenbach, com libreto foi escrito por Jules Barbier, baseado em três contos de E.T.A. Hoffmann, que é ele próprio um dos personagens da obra. Teve a sua estréia em Paris, na Opéra-Comique, em 10 de fevereiro, de 1881.

'' pedra não-pedra''

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 135

''seio sem palavra''

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 134

''perdidos tempos sem memória''

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 122

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

«E regresso um pouco triste a uma alegria imensa.»

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 124

indefectível


adjetivo de 2 géneros
1. que não falha; infalível; incontestável
2. que não pode ser destruído; que dura sempre; perdurável

« e, tendo-te, não tenho, porque quero ter-te.»

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 112

IV

Por que esperaste, ciente, a pele da minha mão?

1954

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 112
«Não me falaste, não. Fui eu quem perguntou,
beijando-te tremente, quantos anos tinhas,
e o teu nome.»

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 111
«uns rostos encontrei, que eu tinha sido,
outros que ainda sou, e mais alguns,
meus conhecidos, que também serei.»

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 108
«A paisagem ática não se pavoneia, não faz retórica, não se abaixa a fraquezas melodramáticas, diz o que tem a dizer com uma força calma e viril. Exprime o essencial com a máxima economia de meios.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 128
«A juventude é amarga, muito amarga, desdenhosa, não compreende; e quando se começa a a compreender, já a juventude partiu.»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 124
«A maçã que ela me dera a comer enchera-me os lábios e os dentes de cinza. Fiz um movimento brusco, não a deixei aproximar-se de mim; ela nada disse, deixou-se ficar para trás, ouvi-a chorar.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 123

La Priére (Prayer) – Man Ray





Love is
Known for
Not giving in
But it seems almost impossible
To make it

Give into my love
And I'll stay so true
And I'll stay so true

Said my dreams are
Never
Going to come true
But it seems almost impossible
To make it

Give into my love
And I'll stay so true

And I'll stay so true
« - Mas o vosso cérebro é mais pequeno - replicou o impressor, encolerizado. - Vocês pretendem dar moral aos ricos? Trabalho inútil; é o mesmo que pretender que um burro morto se peide. O rico, ouçam bem o que vos digo, não quer mudar nada, nem Deus, nem a pátria, nem a bela vida, sente-se bem; não há pior surdo do que aquele que não quer ouvir. Começai, pois, meus cordeiros, pelos pobres, por aqueles que estão na indigência, por aqueles que sofrem. Senão ide procurar outro impressor. A mim, chamam-me a Miséria.»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 118

«(...), pavoneando-nos, felizes por sermos mártires da Verdade.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 116
''Posso sorrir e matar enquanto sorrio.'' Era a citação preferida de Robert, em toda a obra de Shakespeare.»

Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 49

«Adorava os odiados e odiava as pessoas.»

Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 45
«Era casada, mas, como a mulher não parava de engordar à base de costeletas de porco, o marido teve de sair de casa e procurar um quarto na aldeia. Continuava a gostar muito da mulher e era visto frequentemente a conversar com ela através da janela da casa dela, que não tinha espaço para ele entrar.»


Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 37

Freedom

«O beijo do porco turvou o cérebro do polícia, que guinou o volante bruscamente para a direita e foi embater numa carrinha de peixe que estava estacionada, uma carrinha de peixe fresco com as palavras 'A Melhor Solha Ambulante' pintadas de lado. Caos! Voaram linguados, espalhando-se pelo chão. Uma mulher nariguda com cerca de quarenta e seis anos e uma venda no olho esquerdo saltou para o lado, para se desviar dos linguados voadores.

Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 25-27
«(...) o lóbulo da orelha esquerda descaía quase até ao colarinho da camisa.»

Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 21

''trejeitos de usurária!''

Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 17

Robert tem um pensamento diabólico.



Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 6

A sua imaginação não podia ser satisfeita.


«Não, vívida não é a palavra ideal para descrever a sua imaginação. Voraz seria mais exacto; ou talvez muito voraz. Não. Já sei! Não é vívida nem voraz, a palavra é insaciável. É isso, insaciável. Significa que 'não pode ser satisfeita'. E era assim que se passava na cabeça de Robert. A sua imaginação não podia ser satisfeita. Quando se interessava por alguma coisa, não era capaz de se satisfazer.»


Tom Baker. The Boy Who Kicked Pigs. Tradução: Fernando Dias Antunes. Ilustrações de David Roberts,  Editorial Teorema, 2003., p. 15

domingo, 2 de agosto de 2015

«todas as leis são lei, e lei não há nenhuma.»


Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 107

«A angústia perpétua e a falta de sono fizeram de nós a sombra do que éramos.»

Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 128
«Por vezes assalta-me o desejo de morrer para salvar o que resta em mim de humano e me libertar da besta-fera.»

Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 127

morticínio

«Uma canção errava-me nos lábios e eu pensava: «Ah. que me deixem hoje em paz, para poder escrever!»

Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 126

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Helena Almeida,Pintura habitada,1975, (acrílico sobre foto a preto e branco)


« - a minha liberdade pra matar a fome - »

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 73
«PROCURO tornar-me um monstro pra morrer só
De outro modo não teria olhado para ti
O abismo onde as crianças gostam de subir»

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 65

''íntimo teatro triste''

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 57

''fénix sonâmbula, ex-apostólica''

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 51
«Desanca-a e fere-a com mil esporas
ante o abismo rasgado plas roseiras»

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 45

''perpétuo cão''

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 37
«Dedicava-se à dissonância
pra morrer amanhã por música»

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 33
«ESTE momento entre a lâmpada e o poeta
- só um milhão de noites mortíferas na gaveta.»

António Barahoma.
 Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 24

''náusea do rumor das asas''

António Barahoma. Rizoma. Guimarães Editores, Lisboa, 1983., p 21

Kate Moss’s Flowered Flower by Tim Walker for Love NO.9 SS 2013.


«(...) Em certos casos, quanto mais nobre o génio, menos nobre o destino. Um pequeno génio ganha fama, um grande génio ganha descrédito, um génio ainda maior ganha desespero; um deus ganha crucificação.»

Fernando Pessoa

«É justa a guerra, é justa a paz que sigo.»

CAMÕES
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