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sábado, 8 de agosto de 2015

«(...) sob os seus cabelos louros, uma mancha vermelha alastrava na neve.»

Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 144
«Lembrei-me de repente do sonho que te contei há algumas semanas, o do peixe que invectivava Deus »

Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 143
«Matar sem ódio, unicamente por medo, não julgo possível maior degradação.»


Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 141
«Fitávamos o fogo que morria e com ele os nossos corações.»

Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 139
«A verdade não era aquela que durante tanto tempo acumulou angústias no meu coração: a verdade era esta criatura recém-nascida da minha imaginação. Destruí a realidade através dessa imaginação, estava aliviado.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 138

«A serpente e o lírio»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 137

«Sentia um azedume e uns remorsos estranhos daquilo que fizera, do que não fizera; dir-se-ia que cometera um crime e que dava voltas e mais voltas em redor da minha vítima.»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 134

«(...) as grandes almas são sempre perigosas.»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 133
«Outro era um lírio virgem, pálido, melancólico, de grandes olhos azuis. Mãos com longos dedos; escrevia versos. Lembro-me de muito poucos e, quando os murmuro na minha solidão, os olhos enchem-se-me de lágrimas. Uma noite encontraram o jovem poeta enforcado numa oliveira, diante do mosteiro de Kaissariani.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 131

Ficava em casa dela até altas horas da noite


«Ficava em casa dela até altas horas da noite, falávamos de música, líamos poemas, o ar entre nós era um brasido, quando me inclinava sobre o seu ombro seguindo os versos de Keats e de Byron, respirava o odor quente, ácido, dos seus braços, o meu espírito turbava-se, Keats e Byron desapareciam e na pequena sala ficavam somente dois animais inquietos, um vestindo calças, outro um vestido.»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 119

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

«A paisagem ática não se pavoneia, não faz retórica, não se abaixa a fraquezas melodramáticas, diz o que tem a dizer com uma força calma e viril. Exprime o essencial com a máxima economia de meios.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 128
«A maçã que ela me dera a comer enchera-me os lábios e os dentes de cinza. Fiz um movimento brusco, não a deixei aproximar-se de mim; ela nada disse, deixou-se ficar para trás, ouvi-a chorar.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 123
« - Mas o vosso cérebro é mais pequeno - replicou o impressor, encolerizado. - Vocês pretendem dar moral aos ricos? Trabalho inútil; é o mesmo que pretender que um burro morto se peide. O rico, ouçam bem o que vos digo, não quer mudar nada, nem Deus, nem a pátria, nem a bela vida, sente-se bem; não há pior surdo do que aquele que não quer ouvir. Começai, pois, meus cordeiros, pelos pobres, por aqueles que estão na indigência, por aqueles que sofrem. Senão ide procurar outro impressor. A mim, chamam-me a Miséria.»


Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 118

«(...), pavoneando-nos, felizes por sermos mártires da Verdade.»

Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 116

segunda-feira, 21 de maio de 2012

« - Tu és ingénuo e pedante...patrão, salvo o devido respeito - disse finalmente. - Tudo o que digo é como se estivesse a cantar.
   - Como assim? - protestei eu. - Compreendo-te muito bem, Zorba!
   - Sim, compreendes com a cabeça. Tu dizes: «Isso é justo, é assim, ou não é assim; tens razão ou não tens. Mas a que nos leva isso? Eu, enquanto tu falas, observo os teus braços, o teu peito. Pois bem, que fazem eles? Ficam mudos. Nada dizem. Como se não tivessem uma gota de sangue. Então como queres tu compreender? Com a cabeça? Pff!»



Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 239
«As maravilhosas catedrais que encontramos nas grandes cidades ruidosas e ateias são conchas vazias», pensava eu. Monstros pré-históricos, de que resta só o esqueleto roído pelas chuvas e pelo sol.»


Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 222
«Tal como o grão de trigo, também tu, meu coração, deves mergulhar na terra e morrer. Não tenhas receio. Senão, como te poderás tornar espiga? Como poderás tu alimentar os homens que morrem de fome?»


Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 218
«Cala-te!Cala-te! - gritou. - Porque me dizes isso patrão? Porque me envenenas o coração? Eu estava bem aqui; porque me transtornas? Tinha fome, e o bom Deus ou o Diabo ( que eu seja enforcado se vejo alguma diferença) dava-me um osso que eu lambia. E mexia a cauda dizendo: «Obrigado! Obrigado!» Agora...


Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 199

''Só eu era impotente e racional, o sangue não me fervia, não amava nem odiava com paixão.''

«Só eu era impotente e racional, o sangue não me fervia, não amava nem odiava com paixão. Ainda agora tentara compor as coisas, deixando tudo, a cargo do destino.»


Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 177

«Pela minha carta, compreenderás como sou um homem infeliz. É só quando falo contigo que tenho a esperança de aliviar um bocado a minha neurastenia. Pois tu tens, como eu, um diabo dentro de ti, mas não sabes ainda como ele se chama, e, como não sabes, abafas. Baptiza-o, patrão, e alivias-te!»



Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p. 160
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