quarta-feira, 22 de novembro de 2017


«Mihi, sed in sepulcro. Meu, mas na sepultura. Esta divisão adoptada por Luísa traduz com exactidão a realidade da sua existência de viúva.»

Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 60

domingo, 19 de novembro de 2017

''solidões assistidas''

''camisas de noite benzidas''


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 57

«(...) sombra desolada envergando o luto branco das rainhas,»

Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 52

mulher cerebral

''graça floral''

O catálogo das Rosas

''Narciso feminino''

«(...) cabelos bem entrançados entrelaçados de pérolas,»


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 46

Fotografia da série ''Incidental Gestures'' de Agnès Geoffray



«Catarina instalou a sua viuvez no castelo finalmente concluído; sobreviveu ao marido pouco mais de dois anos.»

Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 42

Une rose d'automne est plus qu'une autre exquise

«Uma rosa de Outono é mais que qualquer outra sublime».

Agrippa D'Aubigné

''Saber o que se não sabe e se não pode saber,''

Agrippa D'Aubigné

reflorir

«Todos saem da morte como se sai de um sonho.»

Agrippa D'Aubigné























«(...) estes leitos, armadilhas sangrentas, não leitos, mas túmulos, / onde o Amor e a Morte trocaram archotes, o melancólico crepúsculo em que o céu exala um vapor de sangue e de almas,»


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 34

Os Fogos

Agrippa D'Aubigné
harpias
nome feminino plural de harpia
harpia
har.pi.a
ɐrˈpiɐ
nome feminino
1.
MITOLOGIA monstro fabuloso com cabeça de mulher e corpo de abutre
2.
figurado mulher avarenta e cruel
3.
ORNITOLOGIA grande ave de rapina diurna da família dos Falconídeos,que vive na América Central e no Norte da América do Sul
Do grego Harpyía, «idem», pelo latim Harpyīa-, «idem»

''Hipocrisia remelosa''


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 32

''figuras flácidas e pensativas''


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 16

moxinifada

nome feminino
1.salsada, mixórdia, miscelânea
2.embrulhada, trapalhada
3.comida mal preparada, mistela
4.discurso mal preparado e confuso

''pavimento de mármore para esfacelar os crânios''


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 15

sábado, 18 de novembro de 2017

''Mediocridade de espírito''


Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p. 12

«A autenticidade é uma coisa, a veracidade é outra.»

Marguerite Yourcenar. A benefício de Inventário. Tradução de Rafael Gomes Filipe. Difel , 1978, Lisboa., p.

2.ª AYOLA

Abre a carta!

1.ª AYOLA

O melhor é que a leias sozinha, não seja o caso de te ter escrito alguma inconveniência.

MÃE

Credo!

(Rosinha sai com a carta.)

1.ª AYOLA

A carta de um noivo não é um livro de reza.

3.ª SOLTEIRONA

É um livro de rezas de amor.

2.ª AYOLA

Sabe-la toda!
(As Ayola riem.)

1.ª AYOLA

Está-se mesmo a ver  que nunca recebeu nenhuma.




Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 101
«Sobre os teus longos cabelos
gemem as flores cortadas.»


Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 99

«Dizem que os homens se cansam de uma mulher quando a vêem sempre com o mesmo vestido.»


Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 86

''mel coado''


''pétalas queimadas''

«Que luto de rouxinóis
deste à minha juventude,»


Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 52
«Rendas de orvalho possuem
nossas camisas de noiva.»



Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 49

«Os boatos são coroas.»

Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 46
«Vais espetar uma seta com fitas roxas no coração dela. Há-de ficar a saber, agora, que os tecidos não servem apenas para fazer flores, mas que servem também para enxugar lágrimas.»


Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 41

«rosa inermis»


REDOUTÉ, Pierre-Joseph (1759-1840)
Rosa Inermis / Rosier Turbine sans épines [Boursault Rose]
«Pisarem as minhas sementes, ainda vá que não vá,  mas ao pé da rosa de que eu mais gosto e deixá-la assim, com as folhinhas completamente amachucadas, lá isso é que não!»


Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 33

«(...) pegar numa linha para enfeitar um 'soutien'?

Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 31

«Eu cá, não, minha senhora. A mim, as flores cheiram-me a menino morto ou a profissão de freira ou a altar de igreja. Cheiram a coisas tristes. Eu sou muito bem capaz de trocar todas  as rosas deste mundo por uma boa laranja ou por um marmelo bem maduro. Mas aqui, nesta casa, são rosas à direita, rosmaninho à esquerda e petúnias e anémonas e essas flores que, agora, estão na moda, esses crisântemos, despenteados que nem cabeleira de ciganinhas.»



Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 28

heléboro negro

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

"Quando amamos alguém, amamos sempre. Uma vez que não estivemos sozinhos, nunca mais estaremos sozinhos"

Maria Casarès 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Mil-Homens

''rosa musguenta''


Dona Rosinha, a Solteira ou a Linguagem das Flores

Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973

Debussy, Bartok, Falla, Stravinsky

«(...), a mulher abandonada da literatura das freiras e de debaixo-da-porta deste tempo.»

Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 12
«(o tempo e as flores, o tempo e o casamento, o tempo e o desastre das vidas)»


Frederico Garcia Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 12

sábado, 11 de novembro de 2017



''Thought I'd been in love before
But in my heart I wanted more''


The Beatles - Real Love




If I fell in love with you,
Would you promise to be true
And help me understand?

'Cause I've been in love before
And I found that love is more
Than just holdin' hands.

If I give my heart
To you,
I must be sure
From the very start
That you
Would love me more than her.

If I trust in you
Oh, please,
Don't run and hide.
If I love you too
Oh, please,
Don't hurt my pride like her

'Cause I couldn't stand the pain
And I
Would be sad if our new love
Was in vain.

So I hope you see
That I
Would love to love you
And that she
Will cry
When she learns we are two

'Cause I couldn't stand the pain
And I
Would be sad if our new love
Was in vain.

So I hope you see
That I
Would love to love you
And that she
Will cry
When she learns we are two.
If I fell in love with you.


«adormeço contigo e desperto contigo
      e é assim que consigo 
          a eternidade.»


Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 56



«Pelo amor soubemos nós da morte;
            pelo amor soubemos
que se morre: sabemos que se vive
        quando chega o morrermos.»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 56


«Que impossíveis amores
guarda o abismo?»


Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 53
«E como há-de doer-lhe o pensamento
se é só carne morta,
moxama com crostas desse sangue,
coalhando sangue negro?
Essa dor-espírito não mora
em carne, sangue e terra.»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 50

«Não há nada mais eterno do que a morte;
tudo se acaba?»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 49

(...)

«Que importa que os teus não vejam o caminho,
se dão a luz aos meus e me iluminam todo
         com seu tranquilo lume?
Apoia-te em meus ombros, confia-te ao Destino,
verei por ti, ó cega, afastar-te-ei do lodo,
         levar-te-ei ao cume.»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 44
«sonhar contigo o sonho desta vida,
sonhar a vida que perdura sempre
        sem morrer nunca.»


Miguel de Unamuno, Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 42
«O que um homem não pode fazer,
          fazem-no as gerações.»

JORGE LUIS BORGES

«Porque conhecer-se é amar-se.»

MIGUEL DE UNAMUNO

quarta-feira, 8 de novembro de 2017


“Do ciclo das intempéries”

“[...] // Repito a corrida na memória quando estou parado / Penso velozmente que o amor, como A poesia, é um estado / De locomoção. É um motor. E fico a trabalho no mecanismo secreto / Do amor. ''

silêncio-ausência

“[...] Estou ligeiramente acima do que morre / Nessa encosta onde a palavra é como pão / Um pouco na palma da mão que divide / E não separo como o silêncio em meio do que escrevo // Ando ligeiro acima do que digo / E verto o sangue para dentro das palavras / Ando um pouco acima da transfusão do poema” (FARIA, 2003: 39).
 «a realidade de uma paisagem “n’est accessible qu’à partir d’une perception et/ ou d’une représentation” (COLLOT, 2005: 12), porque é um bem cultural e uma experiência de subjetividade,»

Michel Collot
 «(...) casas móveis habitadas por um sujeito lírico que transforma o escrever na experiência mística da transubstanciação: palavra – sangue, palavra – corpo, uma experiência mortal, portanto, como transformação e revelação. Mas, ao lado dessa trilha cristocêntrica, podemos compreender em sua poesia a figuração da morte como uma questão de linguagem, a palavra poética como espaço limite, como risco de existência, como fronteira entre o desconhecimento e a revelação, num processo contínuo de busca e de perda, um sacrifício permanente do sujeito para habitar de outra forma este mundo que é uma construção de palavras. »

sobre A poesia de Daniel Faria: a claridade da morte

terça-feira, 7 de novembro de 2017

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Amusing Ourselves to Death: Public Discourse in the Age of Show Business

Neil Postman, 1985


António DamásioNeurocientista
''Nota-se uma tensão crescente entre o poder de um público vasto que parece mais bem informado do que nunca, mas que não dispõe do tempo ou dos instrumentos para julgar e interpretar a informação, e o poder das empresas e dos governos que controlam a informação e sabem tudo o que há para saber acerca desse mesmo público. Como sanar o conflito resultante? Há também riscos notáveis a considerar. A possibilidade de conflitos catastróficos que envolvam armas nucleares e biológicas representam riscos reais e possivelmente mais elevados agora do que quando essas armas eram controladas pelas potências da Guerra Fria; os riscos do terrorismo e o novo risco da guerra cibernética também são reais, bem como o risco das infecções resistentes a antibióticos. Podemos culpar a modernidade, a globalização, a desigualdade da riqueza, o desemprego, a educação a menos, o entretenimento a mais, a diversidade, e a rapidez e ubiquidade radicalmente paralisantes das comunicações digitais, mas atribuir culpas não reduz os riscos, de imediato, nem resolve o problema das sociedades ingovernáveis, sejam quais forem as causas.''

António Damáio, Neurocientista

''o declínio da civilidade''

sábado, 4 de novembro de 2017

Para além do “ser ou não ser”dos problemas ocos,
O que importa é isto:
Penso nos outros. Logo existo. (Ferreira, 1990a:338)

 tensão entre o eu individual e o eu social

Viagem do século XX em Mim

Viver Sempre Também Cansa

''o poema não morre de ter vivido: ele é feito expressamente para renascer das suas cinzas e para infinitamente se tornar naquilo que sempre terá sido. A poesia reconhece-se nessa propriedade de tender a fazer-se reproduzir na sua forma: estimula- -nos a reconstituí-la identicamente (Valéry, 1995:79). ''

“É a nossa morte que choramos na morte dos outros”


“A Vida é / função contínua / nos limites da dor”

 (António Jacinto, “Arquipélago”, in JACINTO, 1985, p. 33).
Na sua casa entra gente e mais gente
 seu corpo é pegado por mãos e mãos
 seus olhos já não têm brilho ardente (António Jacinto, “Pantano” (uma história de Musseque), in JACINTO, 1982, p. 42)
. Em “Monangamba” o trato do café é equiparado à condição do negro:

 O café vai ser torrado,
 pisado, torturado,
 vai ficar negro, negro da cor do contratado (António Jacinto,
“Monangamba”, in JACINTO, 1982, p. 32)

epidemias coletivas

“Olho-me: / serenamente / morri / Alguém morreu de mim dentro”

JACINTO, António, Sobreviver em Tarrafal de Santiago, Luanda, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1985.p.59

O sofrimento é um aspecto cognitivo da dor.

''Podemos sofrer sem ter dor ou ter dor sem sofrimento. O sofrimento não é a dor, mas causado pela dor, sobretudo quando ela se associa a contextos de perda, com ameaça da integridade do homem nas várias dimensões biológica, psicológica ou social. O sofrimento é um aspecto cognitivo da dor. ''


GONÇALVES, Arantes, “Da sensação à expressão de dor”, in Maria José Cantista (org.), Dor e sofrimento. Uma perspectiva interdisciplinar, Porto, Campo de Letras, 2001. p. 306

GÉNERO NA ARTE. CORPO, SEXUALIDADE, IDENTIDADE, RESISTÊNCIA

João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira "Palhaço Rico Fode Palhaço Pobre" (2017) performer: Aurora Pinho foto: Alípio Padilha
''Curadoria: Aida Rechena e Teresa Furtado
Os museus não são lugares neutros. Pelo contrário,  procuram dar respostas a questões fundamentais para a sociedade. O Género enquanto dimensão identificadora dos indivíduos inclui-se nessas questões.
O Género é uma construção sociocultural da identidade imposta pelas normas sociais com o objetivo de transformar as pessoas em mulheres ou homens e que tem consequências reais nas suas vidas, nomeadamente no acesso à riqueza, ao prestígio e ao poder. Mas a construção destes papéis sociais é simultaneamente uma escolha pessoal que resulta num amplo leque fluido e plural de identidades de género, como a heterossexualidade, o lesbianismo, a homossexualidade, a transsexualidade, a intersexualidade, a bissexualidade, o transgenderismo, entre outras, tornando-se um ato de liberdade, diversidade e expressão individual.
O Género não é algo que as pessoas possuam, mas sim algo que se vai construindo a cada minuto, de forma contínua em todas as situações do quotidiano, em permanente interação com os outros, na forma como os indivíduos pensam, comunicam e atuam.
O corpo, a sexualidade, a identidade e resistência são as dimensões presentes na construção diária do Género que conduzem esta exposição. Procurando desfazer estereótipos relativamente à compreensão do Género, a exposição traz para o espaço museológico a reflexão e o debate sobre a dimensão de Género, a partir de um conjunto de obras de arte dos artistas portugueses Alice Geirinhas, Ana Pérez-Quiroga, Ana Vidigal, Carla Cruz, Cláudia Varejão, Gabriel Abrantes, Horácio Frutuoso, João Gabriel, João Galrão, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Maria Lusitano, Miguel Bonneville, Thomas Mendonça e Vasco Araújo.''

Ver aqui.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017


''fio agudo de facas''


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 345

«o que à tragédia deu número,»


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 340

«precisão doce de flor,
graciosa, porém precisa.»


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 339

«palco raso e sem fundo,
palco que só fosse chão,
agora só frequentado
pelo vento e seu cão.»


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 332


«podeis aprender que o homem
é sempre a melhor medida.
Mais: que a medida do homem
não é a morte mas a vida.»



João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 330

''ombros calcários''


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 329

''sei que a miséria é mar largo,''


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 316

''os vazios da fome''


João Cabral de Melo Neto. Poesia Completa 1940-1980. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1986., 316

comigo-ninguém-pode

Reading


''milho negro''

terça-feira, 31 de outubro de 2017

 ''A tristeza é triste mas é companheira/Sentimentos outros podem trair/Fazer mal./A tristeza é triste/Mas é amiga fiel./Amigo, não mande a tristeza embora!''


Psicanalista e poetisa Marialzira Perestrello

SENTIMENTOS DE TRISTEZA E MEDO DA MORTE: MEMÓRIA E MOVIMENTOS CRIATIVOS NO ENVELHECER
“Suponho que já escrevi meus melhores livros. Isso me dá uma espécie de tranquila satisfação e serenidade. No entanto, não acho que tenha escrito tudo. De algum modo, sinto a juventude mais próxima de mim hoje do que quando era um homem jovem. Não considero mais a felicidade inatingível, como eu acreditava tempos atrás. Agora sei que pode acontecer a qualquer momento, mas nunca se deve procurá-la. Quanto ao fracasso e à fama, parecem-me totalmente irrelevantes e não me preocupam. Agora o que procuro é a paz, o prazer do pensamento e da amizade. E, ainda que pareça demasiado ambicioso, a sensação de amar e ser amado”. 
(Jorge Luis Borges- Ensaio Autobiográfico).

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