«(...) casas móveis habitadas por um sujeito lírico que transforma
o escrever na experiência mística da transubstanciação: palavra – sangue,
palavra – corpo, uma experiência mortal, portanto, como transformação e
revelação. Mas, ao lado dessa trilha cristocêntrica, podemos compreender em
sua poesia a figuração da morte como uma questão de linguagem, a palavra
poética como espaço limite, como risco de existência, como fronteira entre o
desconhecimento e a revelação, num processo contínuo de busca e de perda,
um sacrifício permanente do sujeito para habitar de outra forma este mundo
que é uma construção de palavras. »
sobre A poesia de Daniel Faria:
a claridade da morte
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