quarta-feira, 12 de agosto de 2015
''beijou uma pedra manchada de sangue''
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 183
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« - Não me faças perguntas. Onde queres tu chegar?
-Quero tocar-te o coração, se ainda o tens.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 179
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terça-feira, 11 de agosto de 2015
"Li por crises. Algumas duraram dois anos. Nesses casos, era obrigada a ler de dia nas grandes bibliotecas universitárias de Paris. É caso para perguntar por que aberração as grandes bibliotecas públicas estão fechadas de noite. Raramente li em praias e jardins. Não se pode ler com duas luzes simultâneas, a do dia e a do livro. Lê-se à luz eléctrica, com o quarto na penumbra, apenas a página iluminada."
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"Falemos de casas coM janelas viradas para dentro. Falemos de casas sem lados, casas redondas, casas vazias. Falemos de casas que são ruas e ruas que são casas. Falemos desse mendigo aconchegado à geada, da puta que pernoita atrás de um balcão de crimes potenciais. Falemos das novas estrelas de David com que te marcaram a liberdade. As casas dos poetas sem terra, sem lugar, dos lugares sem sítio, dos poetas sitiados."
Henrique Bento Fialho. In Estranhas Criaturas
METAMORFOSES, um filme de CHRISTOPHE HONORÉ from Leopardo Filmes on Vimeo.
«Uma rapariga é abordada por um rapaz belo mas muito estranho. Deixa-se seduzir pelas suas histórias. Histórias sensuais e maravilhosas nas quais os deuses se apaixonam por jovens mortais. O rapaz propõe à rapariga que o siga. Honoré assina neste novo filme uma adaptação contemporânea e arrojada da obra clássica de Ovídio.»
“Christophe Honoré propõe-nos, com este filme-manifesto, a derradeira e mais bela das metamorfoses.”
Jean-Baptiste Morain, Les Inrockuptibles
“Uma adaptação literária delicada e discreta que esconde muitas ideias por detrás da sua superfície cintilante”
Boyd van Hoeij, The Hollywood Reporter
«Uma rapariga é abordada por um rapaz belo mas muito estranho. Deixa-se seduzir pelas suas histórias. Histórias sensuais e maravilhosas nas quais os deuses se apaixonam por jovens mortais. O rapaz propõe à rapariga que o siga. Honoré assina neste novo filme uma adaptação contemporânea e arrojada da obra clássica de Ovídio.»
“Christophe Honoré propõe-nos, com este filme-manifesto, a derradeira e mais bela das metamorfoses.”
Jean-Baptiste Morain, Les Inrockuptibles
“Uma adaptação literária delicada e discreta que esconde muitas ideias por detrás da sua superfície cintilante”
Boyd van Hoeij, The Hollywood Reporter
«Tinha um vago verniz de instrução e, quando não via pela frente padre Yannaros, afoitava-se a exprimir o que pensava.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 170
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 170
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Os irmãos inimigos
«Quando se é Deus, porque se há-de armar em cordeiro?»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 169
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 169
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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
«Dentro do sonho disseste:
Beijemo-nos então,
Neste quarto, nesta cama,
Mas quando tudo terminar
Não voltaremos a ver-nos.
Ao ouvir estas últimas palavras,
Não havia parição nocturna de ovelhas,
Pássaro levado pela ventania
Nem raiz cingida pela geada
Tão frios como o meu coração.»
Philip Larkin
(tradução de Vasco Gato)
Beijemo-nos então,
Neste quarto, nesta cama,
Mas quando tudo terminar
Não voltaremos a ver-nos.
Ao ouvir estas últimas palavras,
Não havia parição nocturna de ovelhas,
Pássaro levado pela ventania
Nem raiz cingida pela geada
Tão frios como o meu coração.»
Philip Larkin
(tradução de Vasco Gato)
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Estende a tua mão
herberto hélder
herberto hélder
estende a tua mão contra a minha boca e respira,
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
ó
táctil, ininterrupta,
e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundo
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
ó
táctil, ininterrupta,
e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundo
in a faca não corta o fogo
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"A única salvação do que é diferente é ser diferente até o fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele, que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos."
Agostinho da Silva, Diário de Alcestes
Um outro tanto
Maria Teresa Horta
Não sei como consigo
amar-te tanto
se querer-te assim na minha fantasia
é amar-te em mim
e não saber já quando
de querer-te mais eu vou morrer um dia
perseguir a paixão até ao fim é pouco
exijo tudo até perder-me
enquanto, e de um jeito tal que desconhecia
poder amar-te ainda
um outro tanto
in "Inquietude" quasi (06)
Maria Teresa Horta
Não sei como consigo
amar-te tanto
se querer-te assim na minha fantasia
é amar-te em mim
e não saber já quando
de querer-te mais eu vou morrer um dia
perseguir a paixão até ao fim é pouco
exijo tudo até perder-me
enquanto, e de um jeito tal que desconhecia
poder amar-te ainda
um outro tanto
in "Inquietude" quasi (06)
«As estrelas, incrustadas no manto cinzento de aço no céu, pareciam lutar, a tremeluzir, contra a noite.»
John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 20
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«As mentiras são todas iguais, sejam elas quais forem. Se o senhor engolir essa aldrabice, ele passa a contar-lhe logo outra.»
John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 19
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«(...) ali mais adiante rodeava cuidadosamente um penedo liso onde uma cobra cascavel costumava aquecer ao sol o seu sangue gelado.»
John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 12
John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 12
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''significações obscuras e prometedoras''
John Steinbeck. A um deus desconhecido. Tradução de Manuel do Carmo. Publicações Europa-América., p. 11
sábado, 8 de agosto de 2015
«Há dias em que a minha alma é povoada de negros pressentimentos. Mas tu dás-me coragem; o amor triunfa da morte.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 158
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« 3 de Abril. - Desde anteontem, a vida parece-nos mais pesada. Entrevimos a felicidade que nos escapou. Compreendemos que bastaria uma coisa muito simples para voltarmos a ser homens. Mas essa coisa não se produziu e de novo nos tornámos bichos.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 154
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«Via-me já em Atenas, à porta do teu quarto; tu abrias, arremessavas-te para os meus braços e eu beijava-te a nuca, no sítio onde tens um sinal, sem poder falar, sufocado, tantas eram as coisas que te queria dizer»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 153
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«O homem nem nunca chega a nada de grandioso neste mundo se não subordina a sua vida a um princípio superior.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 149/150
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 149/150
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«Durante três dias fui feliz, porque já não sabia onde estava.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 144
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 144
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«(...) sob os seus cabelos louros, uma mancha vermelha alastrava na neve.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 144
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 144
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«Lembrei-me de repente do sonho que te contei há algumas semanas, o do peixe que invectivava Deus »
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 143
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 143
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«Matar sem ódio, unicamente por medo, não julgo possível maior degradação.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 141
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 141
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«Fitávamos o fogo que morria e com ele os nossos corações.»
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 139
Nikos Kazantzaki. Os irmãos inimigos. Tradução de Celeste Costa. Editorial Estúdios Cor, Lisboa., p. 139
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"Tough Love"
It's already the time that you hold my mind, it's true
And I've been thinking bout what to say, or what to do
So you wanna be a man about it, do you?
And have you figured out all you wanted, have you?
[Pre-Chorus:]
When your heart becomes a million different pieces
That's when you won't be able to recognize this feeling
[Chorus 1:]
That's called tough love
That's called tough love
That's called tough love
That's called tough love
In the middle of the night, all I think about is you
I trail in all your clouds of glory, it's true
So you wanna be a man about it, do you have to?
And have you figured out all you wanted, have you?
[Pre-Chorus]
[Chorus 2:]
That's called tough love (tough love)
That's called tough love (tough love)
That's called tough love (tough love)
That's called tough love (tough love)
You'll have me crying out, crying out for more
You'll have me crying out, crying out for more
You'll have me crying out, crying out for more
You'll have me crying out, crying out for more
[Chorus 2]
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«A verdade não era aquela que durante tanto tempo acumulou angústias no meu coração: a verdade era esta criatura recém-nascida da minha imaginação. Destruí a realidade através dessa imaginação, estava aliviado.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 138
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 138
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«A serpente e o lírio»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 137
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«Sentia um azedume e uns remorsos estranhos daquilo que fizera, do que não fizera; dir-se-ia que cometera um crime e que dava voltas e mais voltas em redor da minha vítima.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 134
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