segunda-feira, 19 de setembro de 2016


«Mãe silenciosa oferecendo-me suas costas nuas,
mornas como sol de inverno...»

Noémia de Sousa  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 358

domingo, 18 de setembro de 2016

«com desesperos suicidas e orgulhos brâmanes»

Noémia de Sousa  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 353





Baby sometimes i don't understand you
But you're the abstract art in my modern museum
And baby sometimes we fall apart
But the ruins of my heart stands like a coliseum

I hope you die by my side
The two of us at the exact same time
I hope we die not long from now
The two of us at the exact same time

But baby it's all beyond control
But baby you can have my soul
I hope you die by my side
Baby it's all ages away
But i can't help but think of the day
I hope we die at the exact same time

Baby your love is bigger than a football field
I'm the hooligan of your heart
Sometimes we win but sometimes we lose our dreams
But i always wear the colours of your team

I hope you die by my side
The two of us at the exact same time
I hope we die not long from now
The two of us at the exact same time

Baby you're the coolest moon when the night's begun
And i'm a goth in the sun
And you can sleep through the summer days
I know you think i'm morbid when i say

I hope you die by my side
The two of us at the exact same time
I hope we die not long from now
The two of us at the exact same time
Baby i hope you die right by my side...
Baby i hope we die at the exact same time...

«Quero um cavalo de várias cores,»


Reinaldo Ferreira  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 341
«Feliz quem pode parar
Onde a certeza é certeza
E pensar é só pensar!»

Reinaldo Ferreira  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 341

''Eu-cidadão''


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 337

cegarrega


nome feminino
1. melodia sem tom nem som, aborrecida por ser repetida muitas vezes nomesmo tom
2. MÚSICA instrumento que imita o som da cigarra
3. figurado pessoa tagarela, de voz desagradável e impertinente
4. barulho; confusão

«E minha boca de lábios túmidos
cheios da bela virilidade ímpia de negro
mordendo a nudez lúbrica de um pão»


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 336

A Streetcar Named Desire

«E o luar de cabelos de marfim»


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 334
«O sangue dos nomes
é o sangue dos homens.
Suga-o também se és capaz
tu que não os amas.»

José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 333

joelhos esfolados

«mas amar por amor só amo»


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 330

«tu sabes como é sempre uma dor nova»


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 327

«E nem que nos caia em cima o argumento
de cigarro na boca e lúgubre revólver em cima da mesa
não mostraremos o papel guardado na tábua do soalho
ali a fazer do amor escondido
o futuro de um povo.»

José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 326

«Anilhas de ferro nos tornozelos.»


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 326

«(...) para jamais nos esquecermos de vez
do amor e dos amores mais amados
o amor chamado pátria!»


José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 326

AMOR A DOER




José Craveirinha  in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 326

blenorragia

pastéis com piri-piri

''não queixes a dor''


Orlando Mendes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 321

«Móis-me a cabeça.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 64

«Estou a fazer progressos. Um dia, as palavras acudir-me-ão por si próprias, e então direi o que quero. Depois, descanso!»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 64

«Sinto-me morto. De cansaço. Leni, morto de cansaço.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 63

«Don't disturb.» «É proibido ter medo.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 61

«(...) pedido por pedido, mais vale pedir a Deus do que aos santos.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 7


They won't know who we are
So we both can pretend
It's written on the mountains
A line that never ends
As the devil spoke we spilled out on the floor
And the pieces broke and the people wanted more
And the rugged wheel is turning another round
Dorian, carry on,
Will you come along to the end
Will you ever let us carry on
Swaying like the children,
Singled out for praise
The inside out on the open
With the straightest face
As the sad-eyed woman spoke we missed our chance,
The final dying joke caught in our hands
And the rugged wheel is turning another round
Dorian, carry on,
Will you come along to the end
Will you ever let us carry on
Dorian, carry on,
Will you come along to the end
Will you ever let us carry on
Dorian, will you follow us down
Written by Agnes Caroline Thaarup Obel




«Agora, à luz fria das verdades inteiras e das mentiras perfeitas, declaro que não confessarei coisa nenhuma pela razão simples de não ter nada a confessar. Sou sozinha, sem força e inteiramente consciente da minha impotência.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 56

Musselina


«Quando afago os teus cabelos, penso na Terra: por fora atapetada de seda, por dentro em ebulição.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 54

« - Dou-te a minha palavra de honra...
LENI. - Eu pedi-lha, por acaso? Mais vale guardá-la.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 53
«O PAI. - Procuro a verdade, ou a razão das tuas mentiras.»



Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 51

«Se fosse preciso, seria terno. Mas a verdade é que a dureza dá melhores resultados.»

Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 50
«O rapaz corria atrás da morte, mas não teve sorte: corria mais depressa que ela.»

Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 46

terça-feira, 13 de setembro de 2016


“Eu e os meus poemas vamos fumar para longe. // Haverá uma árvore.” (XIII, 27)

Patrícia Baltazar
“Mãe? Estás? Mãe? Ouves-me, mãe? / Devolve-me, / A manta da tua ternura ou não sobrevivo.”
 (XXI, 36)

Patrícia Baltazar
 “Perdoo toda a gente que pensa que me magoou ou magoou mesmo.” (XXXIII, 57) 

Patrícia Baltazar

Tenho várias salivas

“Tenho várias salivas. Vários géneros. Acumulei rostos e corpos. E o teu, o teu, o teu, o teu e ainda o teu, continuam guardados, para sempre, em todos os meus lugares. Eu sou tudo o que vocês fizeram de mim.” (III, 10-1)

Patrícia Baltazar 

 ''Não é apenas para os outros que somos um discurso continuamente interrompido, também para nós mesmo o somos. A memória faz o que pode para nos conferir unidade, mas somos o que os outros fazem de nós, somos também o que não fazemos de nós, no fundo, “des-somos” mais do que somos. ''
 “45 quilos de ossos para uma tempestade” (XXII, p. 37)


Patrícia Baltazar 

“Não tenho de ser ninguém para perder a memória.” (XXXIII, p. 55)


Patrícia Baltazar 
“Mas aprofundei-me na ocupação da violência / um arzinho de filosofia para empernar meninos.”

Raquel Nobre Guerra

''dor moinha nos dentes''

“Bebo uma bica por dia, às vezes bebo-a fria
depois disto bem que podia morrer, diga-se
com as mãos ao redor de um pescoço amigo
quero dizer, de um livro. Tenho o carácter
objectivo de uma incompetência para a vida.”

Raquel Nobre Guerra
“O café ilumina-se de todos os anjos filhos da puta.
Daqui a pouco sairei de casa
Para o que é verdadeiramente triste.”

Raquel Nobre Guerra

''o pó da humanidade''


um amor em cinzas

“Movo-me na medida exacta da nossa distância.
Que direi eu deste lado do mundo?”


Raquel Nobre Guerra


“Deixa que nos chamem
pequeno cemitério de animais em flor.
O meu coração gótico espera por ti
aqui onde ninguém dança.

Porque havemos sempre de brincar
vestidos de santos até adormecer
nos olhos da cabra que, escuta:
I touched her thigh and death smiled.

Se perguntarem por nós aponta para cima
e responde com humor tipicamente irlandês
Senhor Roubado. Linha Amarela. Estação Terminal.”

Raquel Nobre Guerra
“O amor desapareceu, diz-se por aí, e eu tendo a acreditar
porque dormes cada vez mais longe na metade da cama
que ocupaste com edições luxuosas do Paraíso Perdido.”



Raquel Nobre Guerra

domingo, 11 de setembro de 2016

«O Sol que vai nascer, ninguém sabe se é ainda o Sol da Liberdade!»

Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 165

«RADITCHEFF - A morte, às vezes, é caprichosa...»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 159

Audrey Hepburn - Vogue, 1955


«LITVINE - É um feitio estranho de mulher. Não a entendo, tortura-me...»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 114


« CLARA - Ah! O amor! C'est un enfant de bohème - como eu canto na habanera da Carmen...Gostar de alguém, Marussia! É possível!...Mas que tome sentido aquele que eu amar. Há tantos anos que aturo Jabotinski, a sua grosseria, os seus milhões e o seu replente cinismo. Poderei eu amar ainda depois disto? Talvez! Mas se a tempestade se desencadear...»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 102
« NIKOLSKI - É um voto na Duma. Habitue-se a não desdenhar os insignificantes. No xadrez não se desprezam os peões.»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 98

Há-de-se lembrar...






«JOHANNA, irónica. - O pai também tinha consciência?
O PAI. - Tinha. Mas perdi-a...por modéstia. É um luxo de príncipe. O Frantz podia cultivá-lo: as pessoas que não fazem nada julgam-se responsáveis por tudo. Eu trabalhava. (Para Frantz:). Que queres tu que te diga? Que o Hitler e o Himmler são criminosos? Digo-o, pronto!»
Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39/40

«O Frantz ia passear pelas colinas discutindo consigo próprio, e, quando a consciência dele tinha dito que sim, podiam cortá-lo em postas, que não mudava de opinião. Com a mesma idade eu também era assim.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39

«FRANTZ. - O pai mete-me medo: não sofre bastante com o sofrimento dos outros.
O PAI . - Consentirei em sofrer quando tiver meios para o suprimir.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39


«Somos alemães, logo somos culpados; somos culpados, porque somos alemães.»

Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 34

«Os fracos servem os fortes: é a lei.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 26
«Toda a ordem, amada,
tem um peso de água,
se nela não puseres

a ordem da tua alma.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 197

«Amar é ser inteiro.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 192
proceloso
adjetivo
1.relativo a procela
2.sujeito a procelastempestuosotormentoso
3.agitadorevolto

flâmeo

1.véu das noivas, entre os Romanos
2.véu com que as damas romanas cobriam o rosto

«Não foi amor, foi dor.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 190

''Núbeis estorninhos''

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 186

man.su.e.tu.de


«E digo amor, aonde
os pássaros alcançam.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 185



change your mind change your mind end your life

end your life
you'll understand, i'm looking out for you and all i want to understand is you in the driveway, how long will you go away? in the driveway, how long will you go away? end your life end your life end your life end your life you'll understand, i'm looking out for you and all i want to understand is you in the driveway, how long will you go away? in the driveway, how long will you go away??

''este sentir a dor duma mulher pobre e faminta''

Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 291

«que se conserve em ti a esperança de rever-me!»

Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 290

«Ao despedir-me eu trouxe a dor que tu levaste!»



Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 290

A luta é a minha primavera (1981)


Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 289

11

tanta dor por amar com recto amor


Osvaldo Osório in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 278

''dormi contigo nos olhos''



João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 277

2

se me causa tanta dor o tanto amar-te
mais vale tanto amar que tanta dor

João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 276

''A vida precisa do vazio.''

Rubem Alves

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

“À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espectáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao fim ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espectáculo é o guardião deste sono.”

Guy Debord

terça-feira, 6 de setembro de 2016

«E amor era onde, quieto, Deus passava.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 177

«Deus é
onde tudo existe.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 176
«A primeira alma é a primordial, aquela que se abandona e é raptada, como se a crisálida invadisse a luz.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 175

«O corpo ressuscita, a alma às vezes morre.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174

«Saiu de dentro da morte.» E a morte ficou morrendo.


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174

«E ratos começavam a roer a roer os restos do sono.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171

«Mas a alma levantava com sede, afogada quase.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171

«Pode o amor alguma eternidade?»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 169
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