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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

 If the development of civilization so much resembles that of the individual and operates with the same means, is not one entitled to proffer the diagnosis that some civilizations or cultural epochs – possibly the whole of humanity – have become ‘neurotic’ under the influence of cultural strivings? (Freud)


If, for a moment, we look at mankind as one individual, we see that it is like a man carried away by unconscious powers. He is dissociated like a neurotic, with the Iron Curtain marking the line of division. (…) Our times have demonstrated what it means when the gates of the psychic underworld are thrown open. Things whose enormity nobody could have imagined in the idyllic innocence of the first decade of our century have happened and have turned the world upside down. Ever since, the world has remained in a state of schizophrenia. (Jung 1990) 

''Quando se diz que a esquizofrenia é a nossa doença, a doença do nosso tempo, não se quer só dizer que a vida moderna enlouquece. Não se trata de um modo de vida, mas de um processo de produção. (…) De facto, o que queremos dizer é que o capitalismo, no seu processo de produção, produz uma formidável carga esquizofrénica sobre a qual faz incidir todo o peso da sua produção, mas que não deixa de se reproduzir como limite do processo. (Deleuze/Guattari 2004)

segunda-feira, 22 de maio de 2017

“Recordar es la mejor
forma de olvidar”

Sigmund Feud

sexta-feira, 26 de agosto de 2016



"Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo."


Sigmund freud

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

“trauma is a disorder of memory and time” (Baer, 2002)

«Baer nota que “trauma is a disorder of memory and time” (Baer, 2002: 9) e evoca a metáfora da câmara fotográfica utilizada por Freud para explicar o evento traumático: a câmara capta o acontecimento presente e os seus negativos são guardados, tal como as memórias são arrumadas no inconsciente. Mais tarde, quando estes negativos são revelados, o acontecimento é vivenciado como no momento original, ocorrendo desta forma um desfaseamento temporal. Também Barthes reconhece o “choque fotográfico” (Barthes, 2010: 31), embora não tanto como um trauma, mas como uma surpresa, que revela aquilo que o autor desconhecia ou do qual não estava consciente.
Os traumas do início do século XX deram origem a uma forma moderna de consciência fotográfica, que foi desenvolvida para possibilitar ao homem proteger-se e defender-se contra a dor da catástrofe através da auto-objectivação - produzindo o “trabalhador”, frio e racionalista, dotado de qualidades militares, com o seu corpo e mente blindados contra os choques tecnológicos da fábrica ou zona de guerra.»

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

«(...) para bem da sociedade e desenvolvimento da civilização, o indivíduo é sacrificado, e forçado a renunciar a parte dos desejos e pulsões instintivas, nomeadamente sustendo a líbido e a agressividade: “Integration in, or adaptation to, a human community appears as a scarcely avoidable condition which must be fulfilled before this aim of happiness can be achieved” (Freud: 1962: 87).

A tarefa de evitar o sofrimento coloca a da obtenção do prazer em segundo plano. Com este comportamento, o homem gera doenças na alma e no corpo.»

quarta-feira, 18 de março de 2015

“Psychoanalysis is in essence a cure through love.”

Sigmund Freud, Letter to Carl Jung (1906)

terça-feira, 23 de dezembro de 2014


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014



”Most people do not really want freedom, because freedom involves responsibility, and most people are frightened of responsibility.”


― Sigmund Freud, Civilization and Its Discontent

quarta-feira, 2 de julho de 2014

”Being entirely honest with oneself is a good exercise.”

Letter to Wilhelm Fliess (15 October 1897), as quoted in Origins of Psychoanalysis

sexta-feira, 27 de junho de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

     «Afirma Pessoa, noutra carta a Gaspar Simões, 11/12/1931, que Freud lhe ensinou alguma coisa embora não tenha precisado dele para «conhecer, pelo simples estilo literário, [...] o onanista e, adentro do onanismo, o onanista praticante e o onanista psíquico». E mais adiante, referindo-se ao «que há de abusivamente sexual» nalgumas interpretações freudianas aplicadas à literatura, chama a atenção para o risco de conduzirem «a um rebaixamento automático, sobretudo perante o público, do autor criticado, de sorte que a explicação, sinceramente baseada e inocentemente exposta, redunda numa agressão». Talvez. O pior é a terminologia escolhida: rebaixamento, agressão, que faz pensar num ouriço a eriçar-se. Declara na mesma carta ter aprendido com Freud que o tabaco e o álcool são translações do onanismo. Ele, grande fumador e bebedor (concluo eu), está a coberto da suspeita. Mas que importância tem isto senão a de pôr a nu alguns preconceitos sociais de Pessoa?»



Carlos de OliveiraObras de Carlos de Oliveira. Editorial Caminho, Lisboa, 1992., p. 443

sexta-feira, 21 de março de 2014

«Quando, na sua exacerbada autocrítica, ele se descreve como mesquinho,egoísta, desonesto, carente de independência, alguém cujo único objectivo tem sido ocultar as fraquezas de sua própria natureza, pode ser, até onde sabemos,que tenha chegado bem perto de se compreender a si mesmo; ficamos imaginando, tão-somente, por que um homem precisa adoecer para ter acesso a uma verdade dessa espécie.»

SIGMUND FREUD, “Luto e Melancolia”, 1917

quinta-feira, 20 de março de 2014

O melancólico exibe ainda uma outra coisa que está ausente no luto — uma diminuição extraordinária da sua auto-estima, um empobrecimento de seu ego em grande escala. Noluto, é o mundo que se torna pobre e vazio; na melancolia, é o próprio ego. O pacienterepresenta o seu ego para nós como sendo
 desprovido de valor, incapaz de qualquer realização e moralmente desprezível; ele se repreende e se envilece,  esperando ser expulso e punido. Degrada-se perante todos, e sente comiseração pelos seus próprios parentes por estarem ligados a uma pessoa tão desprezível.


 (Freud 1917: [2])
S. Freud: “Quando amo um outro, ele terá de algum modo de merecer o meu amor.[…] E ele merece-o se for de tal modo semelhante a mim em  aspectos relevantes que nele eu possa amar o ideal que tenho de mim próprio” (Freud 2008 [1930]: 63)

domingo, 15 de dezembro de 2013

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