«(...), que ficou a viver na floresta, em orações ininterruptas, para que lhe fosse perdoada a dureza de alma.»
Selma Lagerlöf. A Lenda da Rosa do Natal. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 125
コカインの時間を介しての旅です
Eu fui ver a minha amada
Selma Lagerlöf. A Lenda Da Rosa do Natal. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 121
« Viu então o abade que a neve desaparecia do solo como um tapete que se enrola, e a terra começou a reverdecer. Os fetos erguiam os brotos, enroscados como básculos de bispos. Bem depressa, um manto verde claro revestiu o tojo da colina e a murta dos charcos. Cresceram e ergueram-se os tufos de musgo e
as flores da Primavera rebentaram em botões vigorosos, já estriados de cores.
Quando o abade viu os primeiros sinais do despertar da floresta, o seu coração começou a bater descompassadamente.
-Quê! Ser-me-á dado, a mim, tão velho, ver este milagre!
E os olhos arrasaram-se-lhe de lágrimas.
Às vezes, a obscuridade era tão forte que ele temia vê-la vencer a luz.»
Selma Lagerlöf. A Lenda da Rosa do Natal. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 118
«Não me quero arvorar em juiz, em diante dele nem diante de ti; digo somente que se lhes fosse permitido ver o paraíso de que falo, arrancariam todas as flores que estão aqui, e rejeitá-las-iam como joio.»
Selma Lagerlöf. A Mina de Prata. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 111Selma Lagerlöf. A Mina de Prata. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 110
Selma Lagerlöf. A Mina de Prata. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 109
Selma Lagerlöf. A Mina de Prata. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 98
«O Senhor não foi justo para connosco, dando-nos uma região tão pobre para habitar - disse um. - Em outros lugares os homens podem ter a riqueza e o supérfluo, ao passo que aqui, com todos os nossos esforços, mal chegamos a ganhar o pão quotidiano.»
CASIDA DE LA MUJER TENDIDA
Verte desnuda es recordar la tierra.
La tierra lisa, limpia de caballos.
La tierra sin un junco, forma pura
cerrada al porvenir: confín de plata.
Verte desnuda es comprender el ansia
de la lluvia que busca débil talle,
o la fiebre del mar de inmenso rostro
sin encontrar la luz de su mejilla.
La sangre sonará por las alcobas
y vendrá con espada fulgurante,
pero tú no sabrás dónde se ocultan
el corazón de sapo o la violeta.
Tu vientre es una lucha de raíces,
tus labios son un alba sin contorno,
bajo las rosas tibias de la cama
los muertos gimen esperando turno.
Federico García Lorca
La memoria y la piedra
La luz del sol sobre los muros,
la resaca, las voces que te cercan,
los árboles que al fondo se dibujan,
los recuerdos que secan más tu boca,
el implacable escenario de tu herencia.
Sin embargo has venido, has vuelto
a recobrar tu patrimonio abandonado,
el espectro que tú llamaste vida,
lo que fue, lo que los años han dejado.
Palabras tropezadas de pasión,
violenta lengua, piel derramada entre las manos,
lo que fue, carne entregada, saliva, sangre,
temblor, caliente olor, dos cuerpos enlazados
rodando para siempre hacia la nada.
Aquí, en esta pequeña calle, en ese apartamento
-cuyas paredes todavía se levantan detrás de la memoria-,
sentiste el terco aliento del deseo y del odio,
la ternura y la furia recorriendo tu piel y sus rincones,
inventando su camino de fuego entre los muslos,
y aquel pelo y los húmedos, ocultos labios,
y los dientes mordiendo y la mirada ciega.
Hoy has regresado -siempre regresas a esta ciudad
donde la piedra venció al tiempo hace siglos-
y esta mañana de agobiante verano,
mirando la nieve lejana en los volcanes,
has buscado, junto a un portal perdido,
tu devastado origen, el territorio de tus sueños.
Mientras enciendes -temblándote la mano– un cigarrillo
sabes que aquí tuviste todo y no tuviste nada,
sino este sol sobre los muros y los árboles.
Igual que ahora, cuando otra vez la luz te ciega
y el humo del cigarrillo rememora borrosas figuras,
vagos gestos con los que te consuelas,
cuando palabras, cuerpos, son ya sólo sombras
-sombras a plena luz, humo en los ojos-,
fantasmas que la resaca solivianta.
''Women should be respected as well! Generally speaking, men are held in great esteem in all parts of the world, so why shouldn’t women have their share? Soldiers and war heroes are honored and commemorated, explorers are granted immortal fame, martyrs are revered, but how many people look upon women too as soldiers?''
Anne Frank
«As doenças neuronais do século XXI obedecem, também elas, a uma dialética, ainda que não se trate de uma dialética da negatividade. Elas seguem, sim, a dialética da positividade. Estamos perante estados patológicos que têm a ver com um excesso de positividade.»
Byung-Chul Han. A Sociedade do Cansaço. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Relógio D' Água. 1ª Edição, Lisboa, 2014., p. 13
«Então, de repente, lembrei-me de ter ouvido dizer que, levando um punhado de cinza da própria lareira e espalhando-a na lareira estranha, a gente ficava livre de toda a nostalgia.» (p.48)
«- E agora crês que foram as cinzas que te socorreram?» (p.49)
Selma Lagerlöf. O Livro das Lendas. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 48/9Selma Lagerlöf. O Livro das Lendas. Tradução de Pepita de Leitão. Livros do Brasil, Lisboa., p. 26
A CANÇÃO DE ZEFANIAS SFORZA (excerto/ 3)
''Depois do gozo das primeiras letras partilhadas há muitos que ficam saciados e desistem. No seu caso, em que momento brotou a consciência de estar condenado a escrever?
Execto da entrevista de António Cabrita ao Poeta Pedro Mbate, na Revista Caliban
Fernando Pessoa
Levas uma rosa ao peito
Levas uma rosa ao peito
E tens um andar que é teu...
Antes tivesses o jeito
De amar alguém, que sou eu.
Quadras ao Gosto Popular. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido e prefaciado por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1965. (6ª ed., 1973).
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Fonte: http://arquivopessoa.net/textos/2451
NEGRA
Gentes estranhas com seus olhos cheios doutros mundosJosé Tolentino Mendonça