(...)
«Oh!:
noites e dias,
dias e noites,
noites e dias,
dias e noites,
e muitos, muitos dias,
e muitas, muitas noites.»
Dámaso Alonso. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 224
sábado, 6 de janeiro de 2018
(...)
«E passo longas horas perguntando a Deus, perguntando-lhe por que apodrece
[lentamente minha alma,»
Dámaso Alonso. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 223
«E passo longas horas perguntando a Deus, perguntando-lhe por que apodrece
[lentamente minha alma,»
Dámaso Alonso. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 223
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ipseidade
ip.sei.da.de
ipsɐjˈdad(ə)
nome feminino
FILOSOFIA carácter daquele que é ele próprio, do existente humanoconsiderado como existência singular concreta; o próprio homem como existência
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
(...)
« Ninguém dorme no mundo. Ninguém, ninguém.
Não dorme ninguém.
Há um morto no cemitério mais longínquo
que se queixa há três anos
porque tem uma paisagem seca no joelho
e o menino que enterraram esta manhã chorava tanto
que foi preciso chamar os cães para calá-lo.»
Frederico García Lorca. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 208
« Ninguém dorme no mundo. Ninguém, ninguém.
Não dorme ninguém.
Há um morto no cemitério mais longínquo
que se queixa há três anos
porque tem uma paisagem seca no joelho
e o menino que enterraram esta manhã chorava tanto
que foi preciso chamar os cães para calá-lo.»
Frederico García Lorca. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 208
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«Ninguém dorme no céu. Ninguém, ninguém.»
Frederico Garcia Lorca. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 208
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« Se doem tuas entranhas de entranhável »
Juan José Domenchina. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 200
«Está tão triste tudo o que viveste:»
Juan José Domenchina. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 199
primícias
pri.mí.ci.as
priˈmisjɐʃ
nome feminino plural
1.
primeiros frutos da terra em cada ciclo vegetativo
2.
primeiros produtos de um rebanho
3.
figurado primeiras produções
4.
figurado primeiros efeitos
5.
figurado primeiras vantagens
6.
figurado começos
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«(...); olha a minha lágrima
a beijar-te;»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 187
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(...)
«Assim solucei sobre o mundo,
Que luz lívida, que espectral vazio vigilante,
que ausência de Deus sobre a minha cabeça derrubada
vigiava sem limites meu corpo convulso?
Oh mãe, mãe, só em teus braços sinto
minha miséria! Só em teu seio martirizado por meu pranto
rendo o meu vulto, só em ti me destruo.»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 186
«Um vazio de Deus senti na minha carne,»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 186
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«Quero o amor ou a morte, quero morrer por completo,»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 182
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«Tudo o que está suficientemente visto
não pode surpreender ninguém.»
Vicente Aleixandre. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 180
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sábado, 30 de dezembro de 2017
‘’ as facas que doem no céu da boca’’
Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 174
Sucessiva
«Deixa-me acariciar-te lentamente,
deixa-me lentamente comprovar-te,
ver que és de verdade, um continuar-te
de ti mesma a ti mesma extensamente.» Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 171/2
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«A guitarra é um poço
com vento em vez de água» Juan Larrea. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 168
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«Onde há um morto há um remorso.»
Juan Larrea. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 162
«A criação é uma destruição.»
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 155
COMO TU, LEITOR
«O homem cansa-se de ser coisa, a coisa que serve sabendo-se
coisa, coisa de silêncio em sua potência de impulso irado. A hombridade do
homem, de muitos homens cansa-se atrozmente.»
(…)
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 152
‘’A morrer está a rosa.’’
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 152
‘’Aceitaram o mal sem resistência. ‘’
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 150
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‘’A angústia insustentável’’
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 144
«Tudo no ar é pássaro.»
Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 139
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«Perdeu-se aquele tempo
Que eu já perdi? A mão
Dispõe, ligeiro adeus,
Desta lua sem ano.»Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 138
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‘’A la altura de las circunstancias (1963)
Jorge Guillén
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«Não é ao chegar nem no encontro
que o amor tem o seu cume:
é na resistência a separar-se
que ele se sente,
nu, altíssimo, a tremer.» Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129
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«Serás, amor,
Um longo adeus que não acaba?Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129
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«Onde os pensamentos suicidam?»
José Moreno Villa. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 119
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«Sabem a rosa as laranjas
e as rosas ao corpo humano?»José Moreno Villa. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 117
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O SALTO
Somos como um cavalo sem memória,
somos como um cavalo
que já não se lembra já
da última vala que saltou.
Vimos correndo e correndo
por uma longa pista de séculos e obstáculos.
De quando em quando, a morte...
o salto!
e ninguém sabe quantas
vezes já saltamos
para chegar aqui, nem quantas ainda saltaremos
para chegar a Deus que está sentado
no final da corrida...
à nossa espera.
Choramos e corremos,
caímos e giramos,
vamos de tombo em tumba,
dando pulos e voltas entre cueiros e mortalhas.
León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 113
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«Oh, esta dor,
esta dor de já não ter lágrimas;»
León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 110
esta dor de já não ter lágrimas;»
León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 110
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«Eu não nasci nem hei-de morrer. Nem antes
Nem depois eu era nada, nem seria
nada senão em ti.»
Juan Ramón Jiménez. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 95
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Iam morrendo as estrelas,
Juan Ramón Jiménez. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 89
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«O Campo débil e triste
Acendia-se. Ficava
O canto gasto de um grilo,
a queixa escura de uma água.»
Juan Ramón Jiménez. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 89
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domingo, 17 de dezembro de 2017
«No caminho para deus viu-se obrigado
a parar muitas vezes.»
João Miguel Fernandes Jorge. Antologia Poética 1971-1994, Editorial Presença, Lisboa, 1995
a parar muitas vezes.»
João Miguel Fernandes Jorge. Antologia Poética 1971-1994, Editorial Presença, Lisboa, 1995
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sábado, 16 de dezembro de 2017
«...O limoal florido»
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 70
''tarde sem flores''
Antonio Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 68
''(...) a sede não se apaga''
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 65
«Cala-se e chora sem um só gemido...»
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 62
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«O cego sol faz-se estilhaços»
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 61
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«A vontade morreu-me uma noite de lua
em que era muito belo não pensar nem querer...
De quando em quando um beijo, sem ilusão nenhuma,
(...)»
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 61
em que era muito belo não pensar nem querer...
De quando em quando um beijo, sem ilusão nenhuma,
(...)»
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 61
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'' flor que nasce em terras ignoradas''
Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 60
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
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