Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 185
change your mind
change your mind
end your life
end your life
you'll understand,
i'm looking out for you
and all i want to understand
is you
in the driveway,
how long will you go away?
in the driveway,
how long will you go away?
end your life
end your life
end your life
end your life
you'll understand,
i'm looking out for you
and all i want to understand
is you
in the driveway,
how long will you go away?
in the driveway,
how long will you go away??
“À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espectáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao fim ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espectáculo é o guardião deste sono.”
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 177
«Deus é onde tudo existe.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 176
«A primeira alma é a primordial, aquela que se abandona e é raptada, como se a crisálida invadisse a luz.»
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 175
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174
«E ratos começavam a roer a roer os restos do sono.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171
A terrible mistake was made The weight would break the backs of 10 strong horses tried to save The castle in the fray If you knew, that I could take the pain Inflicted at the battle With faithful arrows You might get back in the saddle But It's a special death you saved For me the brown eyed daughter Once you made it hotter The thankless holy praise Is left alone why bother To cast a stone in water La la la la la La la la La la la la
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 161
domingo, 4 de setembro de 2016
«A beleza ficou dura, caroável porque o macho silêncio não deitava nela.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 148
Livro: Jóquei De: Matilde Campilho / Edições tinta-da-china
"Aprendí que quien no te busca no te extraña y quien no te extraña, no te quiere. Que la vida decide quién entra en tu vida, pero tú decides quien se queda. Que la verdad duele una sola vez y la mentira duele para siempre. Por eso valora a quien te valora, y no trates como prioridad a quien te trata como una opción."
"Every single thing I was told to seek from God I found with women." Tennessee Williams
“A literatura é o meu sentido primeiro das coisas.
“Entre aquilo que leio e aquilo que escrevo.
‘correnteza de rio indo pelo caminho das pedras, até ao lugar onde as águas se misturam, se confundem, se fusionam, e só depois se separam, se alargam- alagam e
nos contaminam…
“Com a matéria última do sonho.”
-«E o que faremos, Madre Abadessa, que faremos? -«Não houve pão para nós à mesa dos homens.»
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 141
«Quem amar não deve ser amado. E quem desama saberá perdoar quem amou demasiado.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 140
«Tombava a morte descalça. E de costas.»
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 115
«Nomear a morte pelo incúrio nome.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 115
There's a heart I cannot hide There's a beat I can't deny When it sings, when it lies When it cheats, when it bribes
There's a war inside my core I hear it fight, I hear it roar Go ahead, go ahead Lay your head where it burns
Even though it hurts Even though it scars Love me when it storms Love me when I fall Every time it breaks Every time its torn Love me like I'm not made of stone Love me like I'm not made of stone
Devil's hand cross my heart As we dance through the dark Go ahead, go ahead Love me deep until you can't
Even though it hurts Even though it scars Love me when it storms Love me when I fall Every time it breaks Every time its torn Love me like I'm not made of stone Love me like I'm not made of stone
Love me all until it heals, Will you call, so I can hear you
Even though it hurts, baby Scars Love me when I fall Breaks, baby Storm, baby Made of stones Love me like I'm not made of stones Love me like I'm not made of stones Love me like I'm not made of stones
Written by Bjorn Yttling, Lykke Li Zachrisson
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
«E em verdade, em verdade, nenhum homem vale a sua fidelidade.» João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 265
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
«E amar possuía os girassóis todos na fala.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 113
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 110
«Amar é estar em outro, estando em nós. Tem, às vezes, nevoeiro. Os elísios e lógicos reparos.» Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 101
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 100
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
I O PIANO DAS MARÉS 1. Depois de Futuro e Durinda irem atrás do tempo, a ilha começou a afinar o fim. Com o piano das marés. João via o azul desabando em algum céu ou monte. Des- prendido das gaivotas, que eram outros céus (in)tactos e voados. Até ao firmamento tinha gretas na parede. Uma tapera. Arquejavam as estrelas, como bestas de carga chicoteadas pela névoa. Sob o céu mais incoado, a luz eram pedradas jogadas em planetas. Fora feliz o tempo alguma vez? João Serafim deixava pensamentos saltarem. A ausência de Futuro abrigava mortes, que não cessavam de partir. Quem sonha se mistura ao que é sonhado. Não se abandona mais ao puro acaso.
Carlos Nejar.A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 99
Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 20
«Fugimos dessas obras que não servem para iluminar as nossas vidas, porque grande é esse tormento da sofreguidão, grande é essa pátria do pânico, do desnorteamento, como é sabido que morrer não é o que mais gasta nem o que melhor fala do desespero: a paciência, disse João, é essa arte de lavar a razão, não as mãos.» João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 264
«partiu o ódio que te extraiu os olhos às garfadas. Não venho hoje para exéquias tardias. As lamentações e as lágrimas guardam-se para o culto da desistência: o património da terra não aprova o uso da resignação.» João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 263
o bolor da terra é sangue e trigo Corsino Fortes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 245
«Quem é que vai renascer numa estrumeira de porcos?» Gabriel Mariano in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 222
(...) «Longe, o Sol morre numa lagoa de sangue... Entristeço-me. Meus sonhos tornaram-se em nada, minhas ambições nunca passaram de planos, meus enlevos de amor nunca passaram de ânsias.» Manuel Ferreira in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 196
Manuel Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 191
« O Mundo não é maior do que uma pupila de teus olhos: tem a grandeza das tuas inquietações e das tuas revoltas.»
Manuel Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 190
A Certain Feeling
Twist Again
Ears Will Pop and Eyes Will Blink
Bodies of Water
In my eyes, only you On my fingers, only you In my shadows, only you In My dawning
In arroyos, only you And in buildings, only you In my arm, only you And in nothing
I am trying Ever harder I am trying To be near you To be near you To be near you
«(...) palavras de plástico casadas detrás-da-Igreja com adjectivos arroz-doce.» Osvaldo Alcântara in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 187
Eu queria ser simples naturalmente sem o propósito de ser simples. Saberia assim sofrer com mais calma e rir com mais graça. Saberia amar sem precipitações. Os meus sonhos não meteriam esses rumos impossíveis de terras mais além. Bastar-me-ia a curta travessia no mar do canal num dos nossos minúsculos veleiros para ir conhecer a ilha defronte. Não teria ambições de posse e grandezas. Contentar-me-ia com os insignificantes objectos que os pobres estimam [ingenuamente: algum canivete com argola para pendurar no cinto que bem me serviria para picar na palma da mão o tabaco para o cachimbo. Ou talvez quisesse um relógio barato desses que vinham do Japão antes da guerra. Chegá-lo-ia ao ouvido do meu filho mais novo só para lhe ver no rosto a expressão de espanto e curiosidade. E quando estivesse assentado à porta de casa nas pesadas noutes de Verão veria as horas no mostrador luminoso. Eu queria ser simples e a minha vida seria sem egoísmos, sem ódios, sem inveja, sem remorsos. A minha felicidade não incomodaria ninguém nem haveria impropérios nem blasfémias nos meus momentos difíceis. Seria sem gramática a minha poesia, feita toda de cor ao som do violão com palavras aprendidas na fala do povo. Eu queria ser simples naturalmente sem saber que existia a simplicidade. Caderno de um ilhéu, 1956
Jorge Barbosa in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 173