domingo, 11 de setembro de 2016

flâmeo

1.véu das noivas, entre os Romanos
2.véu com que as damas romanas cobriam o rosto

«Não foi amor, foi dor.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 190

''Núbeis estorninhos''

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 186

man.su.e.tu.de


«E digo amor, aonde
os pássaros alcançam.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 185



change your mind change your mind end your life

end your life
you'll understand, i'm looking out for you and all i want to understand is you in the driveway, how long will you go away? in the driveway, how long will you go away? end your life end your life end your life end your life you'll understand, i'm looking out for you and all i want to understand is you in the driveway, how long will you go away? in the driveway, how long will you go away??

''este sentir a dor duma mulher pobre e faminta''

Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 291

«que se conserve em ti a esperança de rever-me!»

Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 290

«Ao despedir-me eu trouxe a dor que tu levaste!»



Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 290

A luta é a minha primavera (1981)


Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 289

11

tanta dor por amar com recto amor


Osvaldo Osório in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 278

''dormi contigo nos olhos''



João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 277

2

se me causa tanta dor o tanto amar-te
mais vale tanto amar que tanta dor

João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 276

''A vida precisa do vazio.''

Rubem Alves

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

“À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espectáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao fim ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espectáculo é o guardião deste sono.”

Guy Debord

terça-feira, 6 de setembro de 2016

«E amor era onde, quieto, Deus passava.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 177

«Deus é
onde tudo existe.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 176
«A primeira alma é a primordial, aquela que se abandona e é raptada, como se a crisálida invadisse a luz.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 175

«O corpo ressuscita, a alma às vezes morre.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174

«Saiu de dentro da morte.» E a morte ficou morrendo.


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174

«E ratos começavam a roer a roer os restos do sono.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171

«Mas a alma levantava com sede, afogada quase.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171

«Pode o amor alguma eternidade?»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 169

Special Death imaybesick imaybesick



A terrible mistake was made
The weight would break the backs of 10 strong horses tried to save
The castle in the fray
If you knew, that I could take the pain
Inflicted at the battle
With faithful arrows
You might get back in the saddle
But It's a special death you saved
For me the brown eyed daughter
Once you made it hotter
The thankless holy praise
Is left alone why bother
To cast a stone in water
La la la la la
La la la
La la la la


La la la la la
La la la
La la la la


La la la la
La la la
La la la la

Written by Mirah Yom Tov Zeitlyn

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

«A fome se inventa quando saciada. A caça inventa o caçador.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 161

domingo, 4 de setembro de 2016


«A beleza ficou dura, caroável porque o macho silêncio não deitava nela.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 148

sugestionabilidade



Livro: Jóquei
De: Matilde Campilho / Edições tinta-da-china
"Aprendí que quien no te busca no te extraña y quien no te extraña, no te quiere. Que la vida decide quién entra en tu vida, pero tú decides quien se queda. Que la verdad duele una sola vez y la mentira duele para siempre. Por eso valora a quien te valora, y no trates como prioridad a quien te trata como una opción."
"Every single thing I was told to seek from God I found with women."

Tennessee Williams 

Novas Cartas Portuguesas, uma obra publicada em 1972, e o "Caso das Três Marias"


Maria Teresa Horta assim se definiu



“A literatura é o meu sentido primeiro das coisas.

“Entre aquilo que leio e aquilo que escrevo.

‘correnteza de rio indo pelo caminho das pedras, até ao lugar onde as águas se misturam, se confundem, se fusionam, e só depois se separam, se alargam- alagam e

nos contaminam…

“Com a matéria última do sonho.”
-«E o que faremos, Madre Abadessa, que faremos?
-«Não houve pão para nós à mesa dos homens.»


Novas Cartas Portuguesas, 1ª edição, pág 80

«Pelo cheiro é que se há-de perceber que morreu!»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 26

sábado, 3 de setembro de 2016

''algébrico feno''

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 142

«E o mar batia na palavra mar.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 141

«Quem amar não deve ser amado. E quem desama saberá perdoar quem amou demasiado.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 140
«Tombava a morte
descalça.

E de costas.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 115

«Nomear a morte
pelo incúrio nome.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 115

Lay your head where it burns





There's a heart I cannot hide
There's a beat I can't deny
When it sings, when it lies
When it cheats, when it bribes


There's a war inside my core
I hear it fight, I hear it roar
Go ahead, go ahead
Lay your head where it burns


Even though it hurts
Even though it scars
Love me when it storms
Love me when I fall
Every time it breaks
Every time its torn
Love me like I'm not made of stone
Love me like I'm not made of stone


Devil's hand cross my heart
As we dance through the dark
Go ahead, go ahead
Love me deep until you can't


Even though it hurts
Even though it scars
Love me when it storms
Love me when I fall
Every time it breaks
Every time its torn
Love me like I'm not made of stone
Love me like I'm not made of stone


Love me all until it heals,
Will you call, so I can hear you


Even though it hurts, baby
Scars
Love me when I fall
Breaks, baby
Storm, baby
Made of stones
Love me like I'm not made of stones
Love me like I'm not made of stones
Love me like I'm not made of stones

Written by Bjorn Yttling, Lykke Li Zachrisson

sexta-feira, 2 de setembro de 2016


«E em verdade, em verdade,
nenhum homem vale a sua fidelidade.»


João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 265

quinta-feira, 1 de setembro de 2016


«E amar possuía
                 os girassóis      todos
                                                                    na                fala.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 113

« Caiu a lua em chamas.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 110

«Amar é estar em outro, estando em nós. Tem, às vezes, nevoeiro.
Os elísios e lógicos reparos.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 101

fotograma de ''The Story of Sin'', de Walerian Borowczyk




I feel unhappy
I feel so sad
I lost the best friend
That i ever had

She was my woman
I loved her so
But it’s too late now
I’ve let her go

I’m going through changes
I’m going through Changes

We shared the years
We shared each day
In love together
We found a way

But soon the world
Had its evil way

My heart was blinded
Love went astray

I’m going through changes
I’m going through Changes

It took so long
To realize
That i can still hear
Her last goodbyes
Now all my days
Are filled with tears
Wish i could go back
And change these years

I’m going through changes
I’m going through changes

«O equilíbrio de pronunciar o céu.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 101

«Tempo branco: a águia.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 101

«O céu desabitava, ia em migração.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 100

''Tinham cabeças tolas.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 100

quarta-feira, 31 de agosto de 2016



I

O PIANO DAS MARÉS

1. 

Depois de Futuro e Durinda irem atrás do tempo, a ilha
começou a afinar o fim. Com o piano das marés.
   João via o azul desabando em algum céu ou monte. Des-
prendido das gaivotas, que eram outros céus (in)tactos e voados.
   Até ao firmamento tinha gretas na parede. Uma tapera.
   Arquejavam as estrelas, como bestas de carga chicoteadas
pela névoa.
    Sob o céu mais incoado,
                  a luz eram pedradas jogadas em planetas.
   Fora feliz o tempo alguma vez?
   João Serafim deixava pensamentos saltarem.
   A ausência de Futuro abrigava mortes, que não cessavam 
de partir.
   Quem sonha se mistura ao que é sonhado. Não se abandona
mais ao puro acaso.


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 99

terça-feira, 30 de agosto de 2016

«O pai sabe o que é um amor sem esperança?»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 20

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

«É uma sorte assim tão miserável?»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 20


«Fugimos dessas obras que não servem
para iluminar as nossas vidas, porque
grande é esse tormento da sofreguidão,
grande é essa pátria do pânico, do desnorteamento,
como é sabido que morrer não é o que mais gasta
nem o que melhor fala do desespero:
a paciência, disse João, é essa arte
de lavar a razão, não as mãos.»

João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 264

«partiu o ódio que te extraiu os olhos às garfadas.
Não venho hoje para exéquias tardias.
As lamentações e as lágrimas guardam-se
para o culto da desistência: o património
da terra não aprova o uso da resignação.»



João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 263

                 o bolor da terra
                         é sangue e trigo



Corsino Fortes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 245

 


Corsino Fortes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 245

domingo, 28 de agosto de 2016

Happy 88th, Andy Warhol, wherever you are.



«Quem é que vai renascer 
numa estrumeira de porcos?»

Gabriel Mariano in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 222

(...)

«Longe,
o Sol morre numa lagoa de sangue...

Entristeço-me.

Meus sonhos tornaram-se em nada,
minhas ambições nunca passaram de planos,
meus enlevos de amor nunca passaram de ânsias.»



Manuel Ferreira in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 196

«Estou mais perto de vós na minha solidão...»


Manuel Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 194


One hand loves the other
and so it is
with me
One heart beats only for you
And the other holds

One hand loves the other
and so it is
with me
One heart beats only for you
And the other holds

One hand loves the other
and so it is
with me
One heart beats only for you
And the other holds

One heat beats only for you
And the other holds
It loves the other one
One heart it beats for you

- seios nus ensanguentados


Manuel Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 192

''aço a morder aço''


Manuel Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 191

« O Mundo não é maior
do que uma pupila de teus olhos:
tem a grandeza
das tuas inquietações e das tuas revoltas.»

Manuel Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 190


A Certain Feeling

Twist Again

Ears Will Pop and Eyes Will Blink

Bodies of Water




In my eyes, only you
On my fingers, only you
In my shadows, only you
In My dawning

In arroyos, only you
And in buildings, only you
In my arm, only you
And in nothing


I am trying
Ever harder
I am trying
To be near you
To be near you
To be near you

«(...) palavras de plástico casadas detrás-da-Igreja
com adjectivos arroz-doce.»


Osvaldo Alcântara in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 187

sábado, 27 de agosto de 2016

“Quem disse que as noites são para o sono?”  

MARILYN MONROE

sexta-feira, 26 de agosto de 2016


train d'enfer

«Carneirada, Cólera, Febre Amarela, Cheia de Santa Maria,»


Osvaldo Alcântara in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 187

''Brancaflor''

Osvaldo Alcântara in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 180

''sapatinho de vidro''


Simplicidade




Eu queria ser simples naturalmente
sem o propósito de ser simples.

Saberia assim sofrer com mais calma
e rir com mais graça.
Saberia amar sem precipitações.

Os meus sonhos não meteriam esses rumos impossíveis
de terras mais além.
Bastar-me-ia a curta travessia no mar do canal
num dos nossos minúsculos veleiros
para ir conhecer a ilha defronte.

Não teria ambições de posse e grandezas.
Contentar-me-ia
com os insignificantes objectos que os pobres estimam
                                                                                               [ingenuamente:
algum canivete com argola para pendurar no cinto
que bem me serviria para picar na palma da mão
o tabaco para o cachimbo.
Ou talvez quisesse um relógio barato
desses que vinham do Japão antes da guerra.

Chegá-lo-ia ao ouvido do meu filho mais novo
só para lhe ver no rosto
a expressão de espanto e curiosidade. 

E quando estivesse assentado à porta de casa
nas pesadas noutes  de Verão
veria as horas no mostrador luminoso.

Eu queria ser simples
e a minha vida seria
sem egoísmos, sem ódios, sem inveja, sem remorsos.
A minha felicidade
não incomodaria ninguém
nem haveria impropérios nem blasfémias
nos meus momentos difíceis.

Seria sem gramática
a minha poesia,
feita toda de cor
ao som do violão
com palavras aprendidas na fala do povo.

Eu queria ser simples naturalmente
sem saber que existia a simplicidade.

                                                                                                       Caderno de um ilhéu, 1956



Jorge Barbosa in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 173

''saudades antigas''

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