domingo, 12 de abril de 2015

ESCOLHA DOS SERES


"Há na intimidade de um limiar sagrado,
encantamento e paixão não o podem transpor -
mesmo que no silêncio assustador se fundam
os lábios e o coração se rasgue de amor.
Onde a amizade nada pode nem os anos
da felicidade mais sublime e ardente,
onde a alma é livre, e se torna estranha
à vagarosa volúpia e seu langor lento.
Quem corre para o limiar é louco, e quem
o alcançar é ferido de aflição...
Agora compreendes porque já não bate
sob a tua mão em concha o meu coração."

-"Só o Sangue Cheira a Sangue"
- Anna Akhmátova

sábado, 11 de abril de 2015


«A minha alma algumas vezes se entristece, até verter lágrimas, e algumas vezes se perturba, vendo-se oprimida pelas paixões.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 138

quinta-feira, 9 de abril de 2015




«Por que motivo as palavras da incompreensão ou da injustiça te penetram até ao íntimo do teu coração, senão porque és ainda carnal e dás ainda aos homens uma importância que não merecem? Porque temes ser desprezado, não queres ser repreendido pelos teus defeitos e procuras encobri-los com a sombra de algumas desculpas?


2. Entra bem no conhecimento de ti mesmo e verás que o mundo ainda vive em ti, pelo desejo que tens de agradar aos homens. Fugindo de ser abatido e confundido por causa de teus defeitos, é visível que não és verdadeiramente humilde, nem verdadeiramente morto para o mundo, e que o mundo não está verdadeiramente morto para ti.
   Ouve as minhas palavras e não farás caso das palavras que os homens disserem. Quando eles disserem contra ti quanto a malícia pode inspirar, que danos receberias dessas injúrias, se as desprezasses como palha que voa pelo ar?
   Elas todas juntas não teriam força para fazer-te saltar da cabeça um só fio de cabelo.

3. Quem não anda recolhido interiormente e não traz Deus diante dos olhos, irrita-se com a menor palavra que o ofende. Mas quem confia em mim e não se aferra ao próprio juízo, nada teme da parte dos homens.
  Eu sou o juiz que conhece todos os segredos do coração humano. Eu sei como as coisas se passaram. Conheço, perfeitamente, quem faz a injúria e quem a sofre.
   Por minha ordem é que sofres. Por permissão minha é que este mal te sucede, para que se descubram os pensamentos ocultos no coração de muitos.
   Eu julgarei algum dia o inocente e o culpado; mas, por um juízo secreto, quero primeiro provar um e outro.»



in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 130
«Que coisas são as palavras dos homens, senão palavras? Elas voam pelo ar, mas não podem ferir a firmeza da pedra. Se, com efeito, és culpado, serve-te do que te dizem contra ti para te emendares. Se o não és, alegra-te de sofrer essa injúria pelo amor de Deus. Bem é que sofras, pelo menos, a tortura das palavras injustas, já que não podes sofrer graves tormentos.»



in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 129

beneplácito


nome masculino

aprovação dada a um acto; licença; consentimento

«Ponde na minha boca palavras sinceras e verdadeiras e apartai da minha língua a leviandade e o artifício, pois quero evitar em mim o que não quero sofrer nos outros.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 129

Mulher junto ao seu quarto de dormir (Lindoso, 1991)


«Nós, fracos e inconstantes, facilmente nos mudamos e deixamos enganar.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 127
«Vale mais que apartes os olhos daquilo que não te agrada, deixando a cada um a liberdade de pensar como lhe parecer, do que te embaraçares em argumentos e disputas.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 127
«1. Cristo - Filho, deves conduzir-te em muitas coisas como os ignorantes e considerar-te como morto sobre a terra e o mundo morto para ti.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 127
«Mas eu não me comunico igualmente a todos. A uns digo coisas comuns; a outros ensino coisas particulares; descubro-me a alguns através de sombras e figuras; e revelo a outros, com muita clareza, os meus mistérios.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 126

Agrelos, Trás-osMontes 1981


«O HOMEM DE SI NADA TEM DE BOM»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 122

''doces e artificiosas palavras''

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 121

''luta valorosamente e conforta o teu coração''

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 118
«Nada há que não devas sofrer de boa vontade, por meu amor. Pondo os olhos em mim, os trabalhos, as dores, as tentações, as perseguições, os desastres, a pobreza, as enfermidades, as injúrias, as murmurações, as repreensões, os abatimentos, as confusões, as correcções, os desprezos, devem ser doces.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 118

forcejar


1. esforçar-se (por); diligenciar (por); empenhar-se (em)
2. lutar (contra), utilizando a força

XXVII - O AMOR-PRÓPRIO NOS AFASTA DO SUMO BEM

« 1. Cristo - Filho, se me queres possuir todo, dá-me tudo de ti sem nada reservares.
   Lembra-te de que nada é mais nocivo do que o amor-próprio. Conforme o amor e a afeição que tiveres, assim estarás preso ao seu objecto.
   Se o teu amor for puro, simples e bem regulado, nenhuma coisa cativará a tua liberdade.
   Não desejes o que não te for lícito possuir. Não queiras ter o que pode servir-te de embaraço e privar-te da liberdae interior. É bem estranho que não te entregues a mim de todo o coração, com tudo o que podes desejar ou possuir nesta vida.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 107

''mansos de coração''

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 105
«Eu não duvidaria falar-te e descobrir-te os meus segredos, se esperasses atentamente a minha visita e abrisses a porta do teu coração.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 104

pensamentos iníquos

«Abrirei as portas do cárcere e mostrar-te-ei as saídas mais secretas.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 103

«Sou miserável e considero-me preso e carregado de ferros, (...)»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 100

«tudo o que me dais, ou me descobris, ou me prometeis,»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 99

concupiscência


nome feminino

1. atração pelos prazeres materiais e/ou sensuais
2. desejo sexual intenso
3. cobiça

«(....) grande império que a concupiscência carnal exerce sobre a alma.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 98

guerra interior


«(...) sobre este abismo de fragilidade que há em mim e que Vós conheceis melhor do que eu.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 97
«Mas, seja pouco ou muito o que sofres, sofre-o com paciência.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 96
«Vivi em pobreza extrema, ouvi frequentes queixas contra mim. Sofri murmurações e injúrias atrozes.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 95

«Os homens e as suas palavras passarão como um relâmpago.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 91

'' meus ossos estremecem de medo ''


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 90

"Ninguém me encomendou o sermão, mas precisava de desabafar publicamente. Não posso mais com tanta lição de economia, tanta megalomania, tão curta visão do que fomos, podemos e devemos ser ainda, e tanta subserviência às mãos de uma Europa sem valores"

Miguel Torga, 1993

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"O homem é um ser paradoxal relativamente a si e ao mundo que o cerca: dominou a maior parte das forças que a natureza lhe opunha, criou e descobriu novas formas de energia, reduziu o espaço e o tempo pela velocidade, poupou as suas forças e diminuiu o seu cansaço, alongou o dia e encurtou a noite, embelezou o que não era belo, criou novas formas de vida, espiritualizou uma parte da sua conduta, mas esqueceu-se de si mesmo. O homem, na sua totalidade, nunca se fez tema para o homem.

- Delfim Santos, "Da Ignorância", in revista Aventura, 1943.
- Que interesse tem ficar a conhecer-se o nome de uma coisa, se não se conhece a coisa?
- É útil para as conversas.

Boris Vian,
in «O Outono em Pequim»
(trad. Luiza Neto Jorge)

«Aprende a obedecer, pó soberbo; aprende a abater-te, terra e cinza, e a querer ser bem pisada aos pés de todos. Aprende a quebrar as tuas vontades e a entregar-te à sujeição.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 90
«2. Mas, porque ainda te amas desordenadamente, receias sujeitar-te à vontade dos outros.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 90

«(...), se o teu coração não estiver dividido contra ti.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89

«(...) se desejas que a tua carne também te obedeça.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89

«(...) a sua carne ainda não lhe obedece perfeitamente, mas resiste e murmura muitas vezes.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
«(...) compras as breves delícias desta vida pelo preço da morte eterna das suas almas.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
«Ainda que eu faça por ter paz, a minha vida será sempre acompanhada de perturbações e dores.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 88

''apetecida sujeição''


«Eu, amando-me desordenadamente, me perdi.»

«Não deves fiar-te muito na presente disposição do teu espírito, pois facilmente pode mudar-se em disposição contrária.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 83

Eu nada sou e eu não o sabia.

«As menores faíscas desta estimação presunçosa de mim mesmo serão extintas no abismo do meu nada, sem que jamais possam outra vez acender-se.
  Neste abismo é que Vós me fazeis conhecer a mim mesmo; que me ensinais o que eu sou, o que fui e o estado de que saí. Eu nada sou e eu não o sabia.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 83
«Se soubesses viver sempre humilde e pequeno no teu conceito, contendo-te nos limites de uma justa moderação, não cairias tantas vezes na tentação e no pecado.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 82
«Não deves fiar-te muito na presente disposição do teu espírito, pois facilmente pode mudar-se em disposição contrária.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 81

terça-feira, 7 de abril de 2015

Lauren Bacall Reading a Script


''atitudes postiças''


«Era aquela a sua maneira de, contrariando-me, exibir uma personalidade.»

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 37

«Clarisse baixou os olhos, humilhada.»


Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 36

''enfastiada pergunta''


«6. Dilatai o coração para que mais Vos ame e aprenda quanto é doce amar-Vos e como que dissolver-se no Vosso amor.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 78

«Só quem ama é que pode compreender os gritos do amor.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 78
«5. É vigilante e até mesmo no sono não dorme. Fatigando-se, não se cansa; apertando-se, não se comprime; horrorizando-se, não se perturba. »


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 77
«4. Quem ama voa, corre, vive alegre, é livre e nada o embaraça. Reparte tudo por todos e possui tudo em todos, porque descansa naquele bem único e soberano, que é superior a tudo e do qual procedem todos os bens.
   Não atende às dádivas, atende só a quem as dá.
   O amor, às vezes, não sabe limitar-se, pois vai além de todos os limites.
    Não há peso que o oprima, não faz caso dos trabalhos; empreende mais do que pode; não se desculpa com a impossibilidade, pois crê que tudo lhe é possível e permitido.
   É poderoso para tudo e executa acções impossíveis a quem não ama.»


in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 77

V - OS ADMIRÁVEIS EFEITOS DO AMOR DE DEUS


«2. Mas, porque ainda sou fraco no amor e improfícuo na virtude, necessito de que me fortaleçais e consoleis. Vinde, pois, muitas vezes, à minha alma e ensinai-lhe a obedecer-Vos.
  Livrai-me das minhas paixões e curai o meu coração de todos os afectos desordenados, para que, curado no meu interior, possa ser puro para amar-Vos, forte para sofrer e firme para perseverar em Vosso serviço.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 76

segunda-feira, 6 de abril de 2015


«(...) que Vos dignais amar a minha alma, quando vierdes ao meu coração,»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 76
«(...); facilmente cais, facilmente és vencido, e a menor infelicidade te desanima e te perturba.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 75

''afectos desordenados''

«Muitas coisas não entenderás quando lês, mas entenderás quando eu te for visitar.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 74

«Escreve as minhas palavras no teu coração.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 74

«Envergonha-te, Sídon, diz o mar.»

in Imitação de Cristo

Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 73

''os apetites da carne''

''palavras suavíssimas''

INCLINAÇÃO NATURAL



"A fatalidade consiste
em não depender de nós não desesperar
embora possamos às vezes fazer o gesto necessário
para sairmos de uma sombra asfixiante
Outras vezes o dia amanhece como um barco de vidro
e a transparência aligeira-nos os músculos e as veias
O inesperado surge com a leveza do que já nem sonhávamos
e de novo podemos erguer a coluna da delicada confiança
ou projectar no dia a diagonal do desejo de ser
o que não poderíamos ser mas que seremos ainda que não sendo

O que é em si não é para nós
embora possamos apropriar-nos dele
e ser para nós um símbolo
uma palavra
um momento de contemplação
Mas o arco do seu ser
ultrapassa-nos
e deixa-nos atrás da sua presença inteira

Nós sentíamos os ramos do fogo nas veias
como um peixe lascivo
e a nossa perspectiva é conduzi-lo a uma forma ainda em gestação
para que ele irradie
ocupando o espaço com a indolência felina do seu volume verde"

-"Deambulações Oblíquas"
- Ramos Rosa

«EDGAR (OFF) (CONT’D)
Às vezes gostava de ser outra
pessoa; de ter uma vida mais
simples...»


O Dez: o Presente. Guião de João Nunes, 2008
«EXT. POSTO DE GASOLINA/TRASEIRAS - DIA
Edgar está sentado numa grade de botijas de gás vazias, nas
traseiras do posto de abastecimento, a fumar um cigarro
enquanto desabafa com IDALINA. Esta é uma negra de cinquenta
anos, forte, e ouve-o com paciência enquanto fuma também.

EDGAR
Qualquer dia agarro numa pistola e
enfio-lhe seis referências AZ-42-
nove-nove-barra-37 pelos cornos
adentro.

Idalina não diz nada.

EDGAR (CONT’D)
Juro, Idalina. O tipo está a mexer-me
com os nervos.

Idalina atira a beata para o chão e levanta-se.

IDALINA
Tu não vais fazer  nada, Edgar. Só
sabes é falar...»


O Dez: o Presente. Guião de João Nunes, 2008

Impropérios

petit gâteau



Não eram palavras
o que escrevíamos nas paredes,
meu Amor.
Eram as tuas mãos e as minhas
entrelaçadas numa manhã fria
em que pombas voavam dos teus olhos
para me contarem liberdade.
Depois,
enquanto as acácias
vertiam folhas
sobre o teu rosto
para beijares a manhã,
surpreendias-te
com os meus dedos
em forma
de girassóis azuis
tangendo os teus cabelos
enrubescidos de prata
Não eram palavras
o que deixámos nas ruas,
meu Amor.
Eram as certezas plenas
dos nossos corpos
abraçados no infinito
duma qualquer madrugada de silêncio.

Pedro Abrunhosa
HUMANO, DEMASIADO HUMANO
"reza, à noite, antes de se deitar. E escreve. Tudo vem à superfície da sua solidão. Ela, pobre, só procura nas palavras compactas, na tinta que as escreve, os sinais indubitáveis da voz. No papel, frente aos olhos. Para que lhes respondam.
Debruça-se para o peitoril da janela. Na imensa proximidade, cresce a mancha esbranquiçada de um dejecto de pássaro. Um borrão cheio de fome. Diz: os meus olhos fazem crescer os objectos."
-"Grito"
- Rui Nunes

domingo, 5 de abril de 2015

NOT DARK YET
"explicar com palavras deste mundo
que partiu de mim um barco levando-me"
-"Antologia Poética"
- Alejandra Pizarnik

eximir


verbo transitivo

isentar; desobrigar; dispensar

verbo pronominal
1. esquivar-se
2. desobrigar-se

«Para qualquer parte que vás, não lhe podes fugir, porque, para onde quer que fores, levas a ti mesmo e sempre achas a ti mesmo.»

in Imitação de Cristo

Livro Segundo. O mundo interior, p. 64

''(...) em muitas ocasiões serás pesado a ti mesmo.''

in Imitação de Cristo

Livro Segundo. O mundo interior, p. 64

«Prepara-te mais para sofrer do que para ser consolado;»

in Imitação de Cristo

Livro Segundo. O mundo interior, p. 59

«Na minha abundância jamais serei combatido.»

in Imitação de Cristo

Livro Segundo. O mundo interior, p. 58
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