«andam fantasmas negros
pelas ruas
a baterem às portas… »
Fernando Namora
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sábado, 6 de outubro de 2018
«A rua lembra um quadro cubista
pintado num momento aflitivo de pesadelo.»
Fernando Namora
pintado num momento aflitivo de pesadelo.»
Fernando Namora
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fernando namora,
versos soltos
segunda-feira, 11 de maio de 2015
sábado, 9 de maio de 2015
«Para esses sonâmbulos, era eu o enfermo.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 244
«Sentia uma súbita fome. E um vazio em todas as vísceras.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 239
''apagar-lhe da memória as nódoas que tinham ficado para trás.''
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 214
«(...), tal como eu, não queria confessar que a solidão nos deixa as mãos estendidas e apavoradas dentro de um quarto escuro; daí, as suas fugas, o seu arzinho de bicho que se prepara para arranhar enquanto não está certo se deve confiar nos dedos que se estendem para o afago.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 189
«Desejei muitas vezes ter alguém ( e só então reparava, com azeda amargura, quanto tinha sido até aí desastrado nas relações humanas, quanto conduzira as pessoas a respeitarem-me por entre uma gélida terra-de-ninguém, a temer-me e nunca a ter estima por mim), um amigo que interpretasse as incongruências do meu procedimento, humanizando-as a meus olhos, ajustando-as, se fosse possível, à espécie de pessoa que eu julgava ser. Eu, por mim, de modo algum as poderia ajustar.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 188
sexta-feira, 8 de maio de 2015
«Se aqueles breves raios de loucura passavam por Clarisse, se o mórbido desvario a conduzia a atitudes extremas é porque as patologias as previam, as regulamentavam. E se assim não fosse?
Clarisse, ao reparar no meu silêncio taciturno, fez um sorriso de astúcia.
-Nunca julguei que uma simples beliscadura te afectasse tanto...»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 183
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