sábado, 9 de maio de 2015



«(...), tal como eu, não queria confessar que a solidão nos deixa as mãos estendidas e apavoradas dentro de um quarto escuro; daí, as suas fugas, o seu arzinho de bicho que se prepara para arranhar enquanto não está certo se deve confiar nos dedos que se estendem para o afago.»



Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 189
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