terça-feira, 13 de setembro de 2016

“Movo-me na medida exacta da nossa distância.
Que direi eu deste lado do mundo?”


Raquel Nobre Guerra


“Deixa que nos chamem
pequeno cemitério de animais em flor.
O meu coração gótico espera por ti
aqui onde ninguém dança.

Porque havemos sempre de brincar
vestidos de santos até adormecer
nos olhos da cabra que, escuta:
I touched her thigh and death smiled.

Se perguntarem por nós aponta para cima
e responde com humor tipicamente irlandês
Senhor Roubado. Linha Amarela. Estação Terminal.”

Raquel Nobre Guerra
“O amor desapareceu, diz-se por aí, e eu tendo a acreditar
porque dormes cada vez mais longe na metade da cama
que ocupaste com edições luxuosas do Paraíso Perdido.”



Raquel Nobre Guerra

domingo, 11 de setembro de 2016

«O Sol que vai nascer, ninguém sabe se é ainda o Sol da Liberdade!»

Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 165

«RADITCHEFF - A morte, às vezes, é caprichosa...»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 159

Audrey Hepburn - Vogue, 1955


«LITVINE - É um feitio estranho de mulher. Não a entendo, tortura-me...»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 114


« CLARA - Ah! O amor! C'est un enfant de bohème - como eu canto na habanera da Carmen...Gostar de alguém, Marussia! É possível!...Mas que tome sentido aquele que eu amar. Há tantos anos que aturo Jabotinski, a sua grosseria, os seus milhões e o seu replente cinismo. Poderei eu amar ainda depois disto? Talvez! Mas se a tempestade se desencadear...»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 102
« NIKOLSKI - É um voto na Duma. Habitue-se a não desdenhar os insignificantes. No xadrez não se desprezam os peões.»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 98

Há-de-se lembrar...






«JOHANNA, irónica. - O pai também tinha consciência?
O PAI. - Tinha. Mas perdi-a...por modéstia. É um luxo de príncipe. O Frantz podia cultivá-lo: as pessoas que não fazem nada julgam-se responsáveis por tudo. Eu trabalhava. (Para Frantz:). Que queres tu que te diga? Que o Hitler e o Himmler são criminosos? Digo-o, pronto!»
Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39/40

«O Frantz ia passear pelas colinas discutindo consigo próprio, e, quando a consciência dele tinha dito que sim, podiam cortá-lo em postas, que não mudava de opinião. Com a mesma idade eu também era assim.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39

«FRANTZ. - O pai mete-me medo: não sofre bastante com o sofrimento dos outros.
O PAI . - Consentirei em sofrer quando tiver meios para o suprimir.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 39


«Somos alemães, logo somos culpados; somos culpados, porque somos alemães.»

Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 34

«Os fracos servem os fortes: é a lei.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 26
«Toda a ordem, amada,
tem um peso de água,
se nela não puseres

a ordem da tua alma.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 197

«Amar é ser inteiro.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 192
proceloso
adjetivo
1.relativo a procela
2.sujeito a procelastempestuosotormentoso
3.agitadorevolto

flâmeo

1.véu das noivas, entre os Romanos
2.véu com que as damas romanas cobriam o rosto

«Não foi amor, foi dor.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 190

''Núbeis estorninhos''

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 186

man.su.e.tu.de


«E digo amor, aonde
os pássaros alcançam.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 185



change your mind change your mind end your life

end your life
you'll understand, i'm looking out for you and all i want to understand is you in the driveway, how long will you go away? in the driveway, how long will you go away? end your life end your life end your life end your life you'll understand, i'm looking out for you and all i want to understand is you in the driveway, how long will you go away? in the driveway, how long will you go away??

''este sentir a dor duma mulher pobre e faminta''

Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 291

«que se conserve em ti a esperança de rever-me!»

Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 290

«Ao despedir-me eu trouxe a dor que tu levaste!»



Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 290

A luta é a minha primavera (1981)


Vasco Cabral in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 289

11

tanta dor por amar com recto amor


Osvaldo Osório in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 278

''dormi contigo nos olhos''



João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 277

2

se me causa tanta dor o tanto amar-te
mais vale tanto amar que tanta dor

João Vário in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 276

''A vida precisa do vazio.''

Rubem Alves

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

“À medida que a necessidade se encontra socialmente sonhada, o sonho torna-se necessário. O espectáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que ao fim ao cabo não exprime senão o seu desejo de dormir. O espectáculo é o guardião deste sono.”

Guy Debord

terça-feira, 6 de setembro de 2016

«E amor era onde, quieto, Deus passava.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 177

«Deus é
onde tudo existe.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 176
«A primeira alma é a primordial, aquela que se abandona e é raptada, como se a crisálida invadisse a luz.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 175

«O corpo ressuscita, a alma às vezes morre.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174

«Saiu de dentro da morte.» E a morte ficou morrendo.


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 174

«E ratos começavam a roer a roer os restos do sono.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171

«Mas a alma levantava com sede, afogada quase.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 171

«Pode o amor alguma eternidade?»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 169
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