domingo, 26 de maio de 2019
sábado, 25 de maio de 2019
«Eu fui um dos troféus da tua galeria...De resto, que te interessa o valor intrínseco daquilo que possuis? Importa sim, que os outros saibam que és possuidor de coisas valiosas...»
Natália Correia. D. João e Julieta. Prefácio de Armando Nascimento Rosa. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1999., p. 42
« EDMUNDO: Minha querida... As causas perdidas sempre foram da sua simpatia. A sociedade tem os seus direitos e exerce-os por vezes cruelmente. Todo aquele que desafia o seu equilíbrio está irremediavelmente condenado.»
Natália Correia. D. João e Julieta. Prefácio de Armando Nascimento Rosa. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1999., p. 39
Natália Correia. D. João e Julieta. Prefácio de Armando Nascimento Rosa. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1999., p. 39
«Os assassinos têm por vezes sensibilidade apurada: o cheiro a morte causa-lhes náuseas. O João nunca teve paciência para colher os frutos da sua própria devastação.»
Natália Correia. D. João e Julieta. Prefácio de Armando Nascimento Rosa. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1999., p. 38
«Não há obras de génio sem o cunho pessoal da assinatura.»
Natália Correia. D. João e Julieta. Prefácio de Armando Nascimento Rosa. Sociedade Portuguesa de Autores. Publicações Dom Quixote., Lisboa, 1999., p. 38
terça-feira, 21 de maio de 2019
Sweet suicide release me
From all of this pain
Another night of torment
Never sunshine always rain
From all of this pain
Another night of torment
Never sunshine always rain
And it never helps the kindness
That people try to show
Just makes it feel more tragic
Release me let me go
That people try to show
Just makes it feel more tragic
Release me let me go
I am drowning in the greyness
Suffocating in this grief
Tell me my life is not mine to take
Go ahead, call me a thief
Suffocating in this grief
Tell me my life is not mine to take
Go ahead, call me a thief
And it never helps the kindness
That people try to show
Just makes it feel more tragic
Release me let me go
That people try to show
Just makes it feel more tragic
Release me let me go
I'm drowning in the pain
That my life does make
Broken spirit broken soul
No more can I take
That my life does make
Broken spirit broken soul
No more can I take
I'm drowning in the moonbeams
The blackest night
Reflecting a glass
I give up the fight
The blackest night
Reflecting a glass
I give up the fight
Swallowed up
With no air to breathe
Broken by your words
How they deceive the poisoned by revenge
And bitter spite
With no air to breathe
Broken by your words
How they deceive the poisoned by revenge
And bitter spite
I don’t care if you're right
Don't care if you're wrong or right
There the water it beckons me
An early grave that waits for me
Don't care if you're wrong or right
There the water it beckons me
An early grave that waits for me
Sweet suicide release me
Release me let me go
Release me let me go
''musgo rasteiro''
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p. 46
''áridas ervas sem caule''
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p. 46
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« Não posso suportar as senhoras da minha categoria e da minha idade, porque todas são artificiais, porque, ouvindo-as, julga-se que têm almas espirálicas, psiques labirínticas, a tragédia de serem incompreendidas.»
Pitigrilli. A virgem de 18 quilates. Tradução de João Santana. 1ª Edição: Agosto de 1973, Editorial Minerva., p. 45
« Que linguagem cabalística! - gracejou Mélita. - Fazes-me lembrar o senador do nosso hotel, que todas as noites amarra um chumbinho a cada fio da barba e dorme sentado para não perder o ar catedrático durante o sono. Ofendi-te? Perdoa-me. Quando me conheceres melhor compreenderás. Adoro os ingénuos. E procuro-os, nas minhas vagabundagens: mas encontro poucos. Às criaturas excepcionais tornam-se tão comuns que encontrar um ser comum é caso excepcional: todos tomam ares de complicados, de cépticos. Os cépticos divertem-se por um momento; mas depois do primeiro paradoxo não os tolero mais.»
sociedade-providência
"Entendo por sociedade-providência as redes de relações de interconhecimento, de reconhecimento mútuo e
de entreajuda baseadas em laços de parentesco e de vizinhança, através das quais pequenos grupos sociais trocam bens e serviços numa base não mercantil e com
uma lógica de reciprocidade semelhante à da relação de
dom estudada por Mareei Mauss",
terça-feira, 7 de maio de 2019
“Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”
( Artigo 13º da Constituição da República Portuguesa).
( Artigo 13º da Constituição da República Portuguesa).
segunda-feira, 6 de maio de 2019
«Sempre me revoltei perante as normas instituídas. A sociedade cobriu o meu corpo com lama e fome. Mas a sua lama e a sua fome não me mataram. Pelo contrário. Quanto mais atiravam lama sobre o meu mísero corpo mais forte me tornava, no meu sentimento de piedade perante todos nós, os miseráveis.»
Giovanni Segantini, pintor italiano
Giovanni Segantini, pintor italiano
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domingo, 5 de maio de 2019
«BERNARDO - Li algures que os pássaros tinham obsessões, que às vezes se matavam sem que houvesse uma explicação aparente.
AMÉLIA - É como as pessoas. Por vezes, aparecem homens enforcados nas suas próprias casas quando nada o fazia prever. Os jovens que se atiram das pontes para os rios.
BERNARDO - Mas aí talvez seja o desespero.
SUSANA - Muitos casos são por causa de paixões ou pessoas sozinhas.»
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 36
AMÉLIA - É como as pessoas. Por vezes, aparecem homens enforcados nas suas próprias casas quando nada o fazia prever. Os jovens que se atiram das pontes para os rios.
BERNARDO - Mas aí talvez seja o desespero.
SUSANA - Muitos casos são por causa de paixões ou pessoas sozinhas.»
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 36
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“O cinema de José Álvaro Morais é habitado por um imaginário onde perpassam marinheiros dançantes ou em correria, como se estivessem perpetuamente atrasados para qualquer embarque, aqui e ali em tintas de comédia musical (uma alusão a um certo Jacques Demy, mas também a algum do modernismo pictórico de José de Almada Negreiros); a velha Lisboa da Costa do Castelo e da Baixa, que se vem espreguiçar no Tejo doméstico entre Alcântara e o Mar da Palha, e que para ele era um mar; personagens masculinas de vocação sexual incerta, ou claramente bissexuais, redesenhando de modo declaratório o mundo dos afectos; e uma busca de identidade miscigenada como a dele (originalmente filho-de-família provinciano, vindo para Lisboa para estudar medicina, e depois europeizado e cosmopolitizado pelo cinema) (…) E é também um cinema pontuado por um bom humor à Truffaut, o bom humor destinado a tourner en dérision, a tornar irrisório aquilo mesmo de que se ocupa — o bom humor discreto e parco de quem conhece o valor de sorrir do que faz, sem no entanto se desmerecer ou apoucar.”
João Maria Mendes
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“Ma Femme Chamada Bicho”(1976) retrata a pintora Vieira da Silva
Filme de José Álvaro Morais
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sábado, 4 de maio de 2019
Francisco José : Olhos Castanhos
Letra e música: Alves Coelho
Teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
são pecados meus,
são estrelas fulgentes,
brilhantes, luzentes,
caídas dos céus,
Teus olhos risonhos
são mundos, são sonhos,
são a minha cruz,
teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
são raios de luz.
Olhos azuis são ciúme
e nada valem para mim,
Olhos negros são queixume
de uma tristeza sem fim,
olhos verdes são traição
são crueis como punhais,
olhos bons com coração
os teus, castanhos leais.
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« AMÉLIA - É a filha dos mistérios, sempre a esconder coisas à tua mãe!»
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 18
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 18
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'' muda como uma tábua''
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 15
« - Este tempo adoece-me, fico com as veias grossas, com mãos de uma velha.»
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 14
Jaime Rocha. Casa de Pássaros. Publicações Dom Quixote. Sociedade Portuguesa de Autores., Lisboa, 2001., p. 14
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«A Susana sempre foi assim, sempre me escondeu tudo. Já em criança tinha essa mania, metia as coisas debaixo da cama e nos vasos, para que eu não visse. E eu não via, de facto, não queria ver. Que importância tem uma criança esconder gritos mortos ou bezoiros?»
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