domingo, 11 de dezembro de 2016

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

eco afectivo


definhar

''Esse alguém que me falta não é tanto o outro como eu próprio''

(M. Schneider cit. Golse, p. 199)


“In the depth of winter I finally learned that there was in me an invincible summer.”

Albert Camus 

domingo, 4 de dezembro de 2016



“You can’t cross the sea merely by standing and staring at the water.”

 Rabindranath Tagore 


sábado, 3 de dezembro de 2016



“No tree, it is said, can grow to heaven unless its roots reach down to hell.”

- Carl Jung -

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

“E pensei: não poderiam os homens
morrer como morrem os dias?”

José Luís Peixoto
In “Morreste-me”

"pussy generation"

Jean-Luc Godard and Anne Coudret in Eric Rohmer's "Charlotte et son steak" 1960


«(...) dirigir amor suficiente para si própria e posteriormente para os objectos.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 69

Pensamentos à procura de um pensador.

Bion.

turbulência instintiva

The Winter Triangle


Pele psíquica

Bick

Imagem sonora do Self

Anzieu (1974)
That these are dreams that I only dream Do I dream alone?

Micah P. Hinson - You Will Find Me



Were you alone? I figured is what It could have been That these are dreams that I only dream Do I dream alone? You will find me alone Cause I lost my way When I was heading home to you alone Were you alone? I figured is what It could have been That these are dreams that I only dream Do I dream alone?

«(...) pensar os seus pensamentos e sentir os seus sentimentos.»

«Portanto é a passagem da posição esquizo-paranóide, para a posição depressiva, em que é possível pensar sobre as dores próprias, as do outro e o papel que se teve nesse processo, desenvolvendo-se o que Fonagy et al. (2004) designam de função reflexiva


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 67

ataques pulsionais



«A comunicação de sentimentos é o início da comunicação interpessoal e fornece uma educação sobre o que pode e não pode ser comunicado.»


Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 65

''Alguém me responde, então eu existo!''

«No entanto, quando a mãe adaptativa predomina, é possível a expansão do verdadeiro Self uma vez que esta se permite ser criada para além das necessidades do bebé, está ao serviço dos seus desejos, possibilitando-lhe o sentimento de existência do Self, como refere Ken Wright (1996): ''Alguém me responde, então eu existo!'', acrescentaríamos: alguém me pensa então eu existo.»


Isabel Mesquita.
Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 64
«Acaso o que surja seja um descompasso entre a necessidade, o desejo e a satisfação, o progresso do Self fica retido e desenvolve-se uma resignação implicando uma lógica de: ''se não podes mudar nada, então é melhor aceitar o que vem'' (Ken Wright, 1996.»



Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 64
«Uma vez que o Self está continuamente em transformação, necessita de relações com o meio para se ir desenvolvendo, a estagnação corresponde à falha, ao sentimento de que algo encriptou impedindo patologicamente o desenvolvimento, conduzindo muitas vezes a repetições de relações que sistematicamente confirmam o que falta, acentuam a dor, em vez de a acalentar.»



Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 62



"...muitas vezes trepava até à cornija da janela e empoleirava-se ali, simétrico ao grande abutre da parede oposta. Durante horas ficava nesta posição, imóvel, com um olhar turvo e um malicioso sorriso nos lábios, e quando alguém entrava na sala mexia repentinamente as mãos, a imitar as asas, e cantava como um galo."


"As Lojas de Canela" de Bruno Schulz
tradução Aníbal Fernandes. Sistema Solar

terça-feira, 29 de novembro de 2016

A importância da cor no cinema

«O aparecimento das cores transformou a linguagem fílmica e contribuiu para a sua evolução estética, aproximando a imagem da realidade ao abandonar a monotonia do preto e branco. O cinema tornou-se mais complexo: os enquadramentos tornaram-se mais diversificados, o ponto de vista e os movimentos da câmara soltaram-se da forma minimalista inicial.»
Em 1926, a Warner Brothers adquire o sistema de som Vitaphone2 , e a 6 de Outubro de 1927 estreou o filme The Jazz Singer, que foi considerado o designado cinema falado, apesar de conter apenas duas cenas faladas.

Anna Karina photographed by Sabine Weiss,1960's


Dos Irmãos Lumière aos anos 50

 «O cinema pode ser definido como a arte de produzir imagens em movimento. A origem da palavra provém de cinematógrafo, uma invenção dos irmãos Lumière, que tem origem no grego “kinema” que significa movimento e “ghaphein”que se refere ao registo. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até à síntese do movimento, recorrendo a jogos ópticos. As diversas captações de imagens sequenciais através da fotografia1 proporcionaram o surgimento do cinema. Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil com um mecanismo movido à manivela que utilizava negativos perfurados, substituindo a utilização de várias máquinas fotográficas para a criação de movimento, conseguindo projectar imagens ampliadas numa tela. A 28 de Dezembro de 1895, no Salão Indiano do Grand Café do Boulevard des Capucines, em Paris, o pai dos Irmãos Lumière organizou a primeira exibição pública paga para filmes, data esta vulgarmente assinalada como o nascimento do cinema»

nevoeiro azulado

O futuro do cinematógrafo pertence a uma raça nova de jovens solitários que filmarão gastando nos filmes até ao seu último cêntimo e sem concessões às rotinas materiais do ofício.

 Robert Bresson, Notes sur le cinématographe, 1975

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

«Lábios nus. Sem um grão de pó. O Werner tem direito aos cuidados, à ternura, aos beijos: aos sorrisos, nunca. Você deixou de sorrir.»


Jean-Paul Sartre. Os Sequestrados de Altona. Livros de bolso Europa-América. p., 94

domingo, 27 de novembro de 2016


«O impulso para a morte
é uma corrente fria, sólida,
sem corpo.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 405
«E despias tantas máscaras
que até estrangeira
era a face, cercada
de todas as águas.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 401
    «Não voltavas
não voltarias nunca.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 393

« entre os canaviais da lua»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 392

« a água
amaciando sol.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 385

FUNDAÇÃO DO VENTO

«Não morri,
fui acordado.»



Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 383
«Parar 
a eternidade
como um vento
na mão?»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 382
[...] Et tu restes
avec se peuple
avec ce cité
avec ce siècle,
face à face, seul
comme un enfant.

JOSEPH BRODSKI
«A morte se depura
quanto mais se morre.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 373
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