«Uma revolução florida, recebe com o suor da vida o sangue das flores. Mas não é a cor dos cravos vermelhos -diz-nos a História - o que está em causa. O sangue dos homens corre-me pela alma!» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 616
«Que a tua vida seja uma lição! Que a tua morte, pelos tempos, seja honrada!»
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 592
«Etiquetar é encontrar a palavra que neutralize o que o outro diz, e me assegure de que o que digo continua certo. Se eu não etiquetar rapidamente, pode até acontecer que a dúvida entre no meu discurso e a minha segurança fique em causa.»
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 591
«Não esqueçamos o que fomos para sermos.» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 588
(...)
«Todos se masturbam
arquietctando
cordialidade
e corrupção.
Onde sou, estou.»
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 572
«Seja golpe de asa a cura do espírito.» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 571
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 333
«(disseste-o, desmemoriada,» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 325
sexta-feira, 19 de junho de 2015
«os peixinhos encarnados numa pia de água benta,» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 320
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 309
«Não te interessa a minha história. Eu já sabia, mas tenho esperança, sou assim. Ela ultimamente anda pior que o demo, nem na cama me quer. Diz que cheiro mal, que transpiro!» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 307
Adormecer, enfim, cumprindo o dia de mágoa e de dor física. Supor que os sonhos que não vêm hão-de vir. Eis o meu desejo explícito, enquanto vivo.
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 300
«Vaga, ténue, aveludada, eriçada de espinhos, a minha dor é comigo.»
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 299
«Não te dói se te pergunto: amas, aqui no peito, fundo, lado esquerdo?»
Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 295
«E erros esvaídos de sentir? Já me cansa e me dói sentir-me a mim,»
Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 178
«Embriagando-se indolentemente Do cheiro transitório duma flor.» Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 172
«Mas a tempestade Acabará e há outro lugar onde Não há a tempestade.» Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 168
«/Com dolorosas incompreensões
E com compreensões mais dolorosas/»
Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 166
«Efeitos lúcidos do engano fácil Que antepôs a si mesmo mais sentidos,» Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 164
«Bem sei que a obra é para tristeza, Mas há o fazê-la que a faz beleza, Bem sei que a morte é seu fio e a dor Constante no fiar. Mas fia com amor.»
Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 160
«Minha mortalha minha mão fria, Fia-a contente de ter que fiar.»
Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 160
*
29-21* Ao teu seio irei beber
O conforto de sofrer.
Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 155
«(...) Cesse, cesse Para sempre a minha alma de ser minha,» Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 146
«Eu quero ser, só o que sou.» Ruy Cinatti.Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 265