«(...) as velhas muralhas interiores, de todo inúteis.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 138
コカインの時間を介しての旅です
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 131
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 115
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 103
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 109
ANTES SER A SERPENTE, QUE A EVA DOMESTICADA...
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 106
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 106
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 101
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 101
«O etíope tirou da cintura uma comprida adaga e logo as três foram decepadas. Uma delas, saltando por entre os restos do banquete, caiu dentro da tina, onde flutuou por algum tempo, com a boca aberta e os olhos fixos. A claridade da madrugada penetrava já pelas fendas das paredes. Os três corpos, deitados de bruços, pareciam três fontes, inundado de sangue os mosaicos do pavimento, ocultos quase por um pó azul. O sufeta meteu a mão naquele lodo ainda quente, e esfregou com ele os joelhos: era um remédio.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 99
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 98
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 97
Gen. 3, 6 Viâit igitur mulier quod bonum esset lignum aâ uescendum, et pulchrum oculis, aspectuque delectabile: et tulit defructu ãlius, et comedit deditque uiro suo, qui comedit (Trad. da Bíblia dos Capuchinhos) "Vendo a mulher que o fruto da árvore devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto, e precioso para esclarecer a inteligência, agarrou do fruto, comeu, deu dele ao seu marido, que estava junto dela, e ele também comeu"
"que não vos sobrevenha nenhuma tentação que não seja humana".
Quantalibet urbs sublimítate murorum et clausarum portarum firmitate muniatur, posterae unius quamuis pamissimae proditione uastabitur
"Por mais altos que sejam os muros, e por mais sólidas que sejam as portas a protegerem uma cidade, ela será pela traição de um só alçapão secundário, ainda que pequeníssimo, devastada".
...impossibile namque est extingui ignita corporis incentiua, priusquam ceterorum quoque principalium uitiorum fomites radicitus excidantu
"É que é impossível que o fogo que incendeia o nosso corpo seja extinguido se, primeiro que tudo, os estímulos dos vícios principais não forem eliminados pela raiz..."
''O livro V das Instituições Cenobíticas de João Cassiano apresenta como título De Spirítu Gastrimargiae "Acerca da tentação da gula". De entre a lista de combates que devem ser conduzidos pelo monge que aspira à perfeição, a saber, pela ordem em que Cassiano os indica, gastrimargía, fornícatío, auaritia, ira, tristitia, acedia, uana gloria, superbia, a gula surge como o primeiro vício a ser dominado'' .
''No seu livro Museums as agents of social change, Mike Murawski apresenta o potencial dos museus para serem “espaços transformadores de ligação humana, cuidar, escuta e aprendizagem profunda”. Ao analisar conceitos como comunidade, neutralidade, justiça ou liderança, desafia-nos a pensar: “E se o amor, acima de tudo, fosse o valor essencial que orientaria a mudança radical necessária nos museus hoje?”.
No livro, Mike refere-se a um artigo de Emily Pringle de 2014, intitulado Art Practice, Learning and Love: Collaboration in Challenging Times.. Emily é actualmente Directora de Investigação da Tate e no artigo escreve sobre um processo realizado pela Tate Learning a fim de desvendar as motivações da equipa e o que os seus membros viam como justificação para as suas práticas: “(…) um momento inovador veio quando reconhecemos que para nós, o valor fundamental subjacente ao que fazemos é o ‘amor’.”
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 74
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 72
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 49
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 47
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 40
« - O meu conselho é que não te metas em histórias por causa daquilo que as pessoas podem dizer e por uma mulher que já não te quer.
«-Ela não me interessa para nada. Um homem que pensa cinco minutos seguidos numa mulher não é um homem mas um maricas. A Casilda não te coração. A última noite que passámos juntos disse-me que eu já andava para velho.
« - Disse-te a verdade.
« - A verdade é o que dói. (...)»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 34Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 30
«Clementina Juárez, minha mãe, era uma mulher decente que ganhava o pão a engomar.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 30Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 27
«A amizade não é menos misteriosa do que o amor ou que qualquer das outras faces desta confusão que é a vida.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 24Byung-Chul Han. A Agonia de Eros Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2014, Lisboa., p. 11
Byung-Chul Han. A Agonia de Eros Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2014, Lisboa., p. 10
«(...), a literatura não é outra coisa senão um sonho dirigido.»
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
«As relações são substituídas pelas conexões. A falta de distância expulsa a proximidade. Duas baforadas de silêncio, poderiam conter mais proximidade, mais linguagem do que uma hipercomunicação. O silêncio é linguagem, enquanto o ruído da comunicação não o é.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 48
“People need to be cared for and nurtured throughout their lives by other people, at some times more urgently and more completely than at other times. Who is available to do the labor of care and who gets the care they require is contingent on political and social organization.”
Kittay et al., 2005, p. 443
«(...) Karl-Heinz Bohrer não deixa de ter razão, no seu ensaio ''Autenticidade e Terror'', quando observa que o terrorismo é um supremo acto de autenticidade.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 36
«A adição às selfies não tem muito a ver com um saudável amor de si mesmo: não é mais do que a marcha no vazio de um eu narcísico que ficou só. Perante o vazio interior, o sujeito tenta em vão produzir-se a si mesmo. Mas é só o vazio que se reproduz. As selfies são o eu em formas vazias. A adição às selfies intensifica a sensação de vazio.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 35Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 29
«Acabaremos sempre por ser recompensados pela nossa boa vontade, pela nossa paciência, pela nossa equidade, pelo nosso afeto pelo estranho, enquanto o estranho é lentamente despojado do seu véu e se faz presente como uma nova beleza indizível: tal é o seu modo de agradecer a nossa hospitalidade.»
Nietzsche op cit in Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 28
«(...)
A amabilidade significa liberdade.«É assim que se explora a própria liberdade. Cada um passa a explorar-se a si mesmo, imaginando que se está a realizar. O que maximiza a produtividade e a eficácia não é a opressão da liberdade, mas a sua exploração. Tal é a lógica perversa fundamental do liberalismo.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 170
«A história foi e é ainda cabeça de Medusa. Só cortando-a, aboliremos (acaso) a sua horrível fascinação. Sérgio acreditou heroicamente que bastava olhá-la de frente e desmontar o seu mecanismo. O seu próprio exemplo nos ensina a modéstia. O pensamento não se pensa senão para chegar-se a pensar-se.»
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 170Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 165
Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 165